9. Ameaças

42 9 4
                                    

Narrado por: Marc.

— Imagina minha surpresa quando minha mulher ligou falando que meu filho é gay e está namorando um amigo da escola. - falei com meu corpo em cima do dele

-Me solta - disse ele baixo - o Kadu pode chegar a qualquer momento.

-Ele acabou de sair pra correr, toda manhã ele faz uma corrida matinal - falei olhando nos olhão daquele menino - agora me diz, quer dizer que o papai não foi o suficiente pra você?

-Eu não quero mais nada com você - ele falou tentando se soltar.

Eu ri baixinho ao ouvir sua resposta, aproximando meu rosto do dele para que sentisse o peso das palavras, o timbre grave, quase um sussurro.

— Você não quer mais nada comigo? — rebati, sem disfarçar o sarcasmo. Meus dedos apertaram ainda mais seus pulsos, forçando-o a ficar imóvel. — Vamos, diz isso de novo olhando nos meus olhos.

Ele desviou o olhar, mas eu inclinei meu rosto, bloqueando qualquer chance de fuga. O silêncio dele só reforçava o que eu já sabia: era um jogo que eu sempre ganhava.

Lentamente, eu passei meus dedos pelo seu rosto, sentindo o ritmo acelerado da sua respiração. Sua resistência era um último traço de orgulho, uma linha tênue que, eu sabia, se quebraria cedo ou tarde. Por mais que tentasse se afastar, era como se houvesse uma força invisível entre nós, um misto de tensão e algo que ele não conseguia controlar.

— Isso é loucura… — ele murmurou, finalmente quebrando o silêncio, mas com a voz trêmula.

Segurei seus pulsos e coloquei um peso maior sobre o seu corpo, impossibilitado que ele se movesse.

-Voce é meu, será que não entendeu ainda? - disse com meus lábios próximos ao dele.

Um silêncio se instaurou no quarto, era o que eu precisava, ele queria. Aproveitei que ele já estava nu, com certeza deve ter tido uma noite de muito sexo com meu filho, e coloquei meu pênis pra fora, que já estava completamente duro. Cuspi na minha mão e passei no meu pau o lubrificando.

-Eu não quero mais...

Antes que ele terminasse a frase o penetrei, fazendo-o fechar os olhos e aproveitar cada centímetro meu que estava nele.

-Fala quem você prefere, o pai ou o filho? - perguntei enquanto estocava todo meu pau nele.

Eu podia sentir o tesão dele, ele estava com o pau completamente duro e de olhos fechados. Eu já tinha ganhado aquele menino, e ele faria o que eu mandasse.

Dei um beijo feroz nele e acelerei o ritmo das minhas estocadas, por mais que eu quisesse devorar aquele garoto o dia inteiro eu não poderia fazer isso, meu filho voltaria a qualquer momento, então acelerei o suficiente para me fazer gozar.

Tirei meu pênis de dentro dele e fechei minha calça enquanto ele me encarava.

-Até que eu gostei desse papo de você namorar meu filho, agora vou te ter por perto e conseguir te vijiar.

Desci do quarto, os primeiros raios de sol da manhã já pairava pela casa, e assim que alcancei o último degrau da escada, deparei-me com Bia. Ela estava sentada na poltrona da sala, um copo de whisky em mãos, a luz fraca da lâmpada iluminando seu rosto pálido. O olhar dela estava perdido, como se estivesse flutuando entre mundos, prestes a ser engolida por uma de suas crises que eu conhecia tão bem. A garrafa quase vazia sobre a mesa ao lado dela era um sinal claro de que a noite havia sido longa.

— O que estava fazendo no quarto do seu filho? — a voz dela, embora suave, carregava uma tensão palpável.

— Eu queria falar com ele, mas ele não estava. — minha resposta saiu seca, um escudo contra a tempestade que se aproximava.

Segredos de FamíliaOnde histórias criam vida. Descubra agora