Minha Querida Professora-The Worst Witch

cap 17

Na manhã seguinte, antes do café da manhã, Ada pediu para que Hécate fosse consigo até a enfermaria ver o estado que Dominic se encontrava, com muita relutância, mas ao mesmo tempo mascarando seus reais motivos, ela foi. Ao chegarem na porta, Cackle abordou uma enfermeira que estava a caminho sala.

— Licença, efermeira...— Esperou que ela completasse seu nome.

— Jollie, Sra. Cackle.— Fala docilmente.

— Como Dominic está?— Pergunta.

— Bom, enquanto nós estávamos cuidando dos ferimentos dela, ela estava com inúmeros arranhões. Tinha alguns cortes superficiais, mas 2 foram bem profundos, provavelmente ficará cicatriz. No seu corpo ainda tem alguns hematomas. O que de mais grave ela tinha era 2 fraturas na costela e sua mão esquerda quebrada.— Jollie nos informa.

— Tem alguma chance de nós podermos vê-la?— Ada questiona a enfermeira.

— Sim, por favor, entrem.— Abre a porta, entra e segura a porta para que as duas mulheres passem por ela. — Me sigam, por favor.— Ela andava na frente, indo em direção ao único leito ocupado.

Jollie abre as cortinas divisórias, revelando a aparência de Dominic. Estava toda de branco, seu rosto estava pálido, deixando-a com um aspecto mais angelical que antes, entretendo, os machucados fazem questão de querer aparecer. Diversas faixas em seu corpo, todas cobrindo os cortes e arranhões. Em sua delicada mão, havia um gesso, imobilizando, permitindo que ela tivesse uma melhoria mais eficiente.

— Por Merlin, que ela melhore logo.— Ada dizia com uma feição penosa, enquanto Hardbroom estava mais atrás de si encarando tudo com sua máscara de frieza.

— Sra. Cackle, preciso informá-la que os médicos, juntamente com os outros enfermeiros já foram, ainda hoje precisarei ir também, logo pelo início da noite, é preciso que vocês, ou os responsáveis dela acompanhem-na, é preciso evitar ao máximo que ela faça quaisquer tipo de esforço.— Jollie diz indo em direção a uma mesa, pegando um papel e em seguida voltando até as mulheres.— Essa é uma lista de poções e cuidados que vocês devem ter com ela.— Entrega na mão das mulheres.

— Ah, sim, claro, muito obrigada.— Diz

Enquanto as mulheres falavam sobre os cuidados de Belford, Hécate estava com os olhos fixos em Dominic. Ela observa cada traço seu e até mesmo as mínimas expressões que a garota fazia, em um momento, chegou a cogitar se Dominic estava tendo pesadelos ou se ela estava com dor, já que ela estava com uma cara sôfrega.

Assim que a conversa se deu por encerrada, H.B e Ada saíram da sala e seguiram seus respectivos caminhos. Enquanto H.B dava suas aulas durante o dia, Cackle, além de resolver assuntos do colégio, lidar com o grande mago que queria saber das atualizações sobre o incidente de Dominic e agora, resolver como poderia fazer para ajudar nos cuidados de Dominic. Pensava nas diversas formas que poderia fazer, até que veio em sua mente que poderia haver um revezamento entre os professores, os que estivessem cuidando dela, teriam suas aula cobertas por outros professores.

Pela parte da noite, Dominic acordou dos efeitos sedativos das poções que lhe deram. A enfermaria estava vazia, pois a enfermeira havia ido até a sala da diretora. Vendo que não tinha ninguém, ela tentou se levantar, mas a cada tentativa suas costelas doíam, então desistiu de tentar. Lágrimas finas desciam pelo seu rosto ao lembrar dos acontecimentos que ocasionaram seu acidente, aquilo doía de forma latente em seu coração.

Encarando o teto, nem se deu conta da chegada de Jollie que estava acompanhada pela diretora, ambas andavam em silêncio pensando que a mesma ainda estivesse dormindo por conta das poções.

— Srta. Belford, a senhorita acordou, que bom, como se sente? — Jollie pergunta.

— Com dor, meu corpo inteiro dói, mas, mais que isso, minhas costelas estão me matando, mal posso me mover.— Reclama.

— Você se machucou feio, querida, é normal que sinta bastante dor, mas eu e as outras professoras estamos aqui para cuidar de você, ficaremos cuidando de sua segurança. — Ada tenta passar confiança para Dominic.

— Eu posso ficar no meu quarto, pelo menos, por favor.— Implora com seus olhos.

— Creio que não há nenhum problema.— A diretora diz olhando para a enfermeira, que concorda com a mesma.— Você deseja ir agora?

— Sim, por favor.— Suplica.

Cackle as transporta e em seguida, ajuda Dominic a se acomodar melhor em sua cama, para um melhor conforto da mesma. Assim que a menina está bem acomodada, Ada embrulha a mesma para que ela não sentisse frio.

— Precisa de mais algo, querida?

— Tem como a senhora desligar todas as luzes, eu estou com do de cabeça.

— Oh, querida, claro que posso.— Diz e logo após desliga todas as luzes, ou fonte de luz usando magia.

— Eu irei na minha sala só por um instante, tudo bem? Eu irei falar com as professoras que me irão me ajudar a cuidar de você.

— Tudo bem.— Diz olhando para a mulher que estava na porta.

POV: DOMINIC

Eu me encontro olhando para teto escuro do meu quarto, tentando afogar meus sentimentos no vasto vazio que reside naquele lugar. Enquanto eu esperava alguém aparecer no meu quarto, fique na mesma posição.

Sendo bem honesta, não estou com vontade de ficar perto de ninguém, muito menos ver, ouvir e falar. Somente existir em um estado semelhante a um defunto. Não tenho vontade nada.

Escuto o som de batidas na porta e em seguida vejo a figura de Miss. Drill, ela entra no meu quarto e lança um feitiço, conjurando uma cadeira, que aparenta ser muito confortável, para ficar ao meu lado.

— Nick, está acordada?— Sussurra.

— Estou.— Sussurro. “— Por que caralhos eu sussurrei? Deixa. — Pensei”

— Vou precisar ligar a luz um instante, tudo bem? Eu preciso que você tome algumas poções e tenho que passa uma pomada em você.— Diz esperando alguma resposta.

— Certo...— Digo suspirando.

Miss. Drill liga as luzes e eu sinto minha pupilas contraírem rapidamente, mas logo a sensação passa. Com delicadeza ela me ajuda a levantar. Ela me entrega as poções uma por uma e eu tomo, mesmo que algumas não tenham um bom gosto. Na hora de passar a pomada, ela passou pelos meus braços, nas pernas e no meu rosto, ela me disse que servia para que os hematomas fossem sumindo da minha pele.