Sagrado Profano - HashiMada

Amar

Madara Pov

Uma semana antes

Estou nervoso, vou fazer algo impensável e que provavelmente vai dar muito errado, muito mesmo, mas pelo Hashirama qualquer sacrifício é pouco, eu o amo muito talvez até demais, mas quem liga? ama-lo é algo tão bom. Estou dentro do meu carro, dirigindo até a residência dos Senjus, minhas mãos chegam a escorregar de leve no volante por conta do suor mesmo que o ar condicionado esteja ligado no mais gelado possível, me perco no meu nervosismo e me encontro com a realidade quando percebo que já estou na frente da grande casa dos Senjus, quem vê hoje em dia não diria que eles já foram miseráveis ao ponto de deixar os filhos passarem fome.

Estaciono e deixo o carro para trás, me aproximo do grande portão com o nervosismo estampado no meu rosto, aperto a campainha suando frio, de repente o portão se abre, entro para dentro da casa, visualmente bem chamativa e calorosa, mas também, como que a casa do diabo não ia ser quente de alguma maneira? Vou até uma sala onde eu devo encontrar as duas pessoas na qual eu vim falar, Butsuma e Makoto, pais de Hashirama.

Adentro na sala tradicional japonesa e lá estão os dois sentados me esperando, me sento na frente deles com uma certa distancia e o homem começa a falar.

- Você é Madara Uchiha não é, O que você quer comigo e com a minha esposa?

- Tenho alguns assuntos a falar com vocês para livrar um peso da minha consciência.

- Peso na consciência? Diga logo o que quer falar e saia da minha casa.

- Quero falar com vocês sobre Hashirama - Ele me interrompe abruptamente

- O que aquele imprestável fez? Saiba que não estamos ligando para qualquer coisa que aquele pedaço de merda tenha feito ou deixado de fazer. -

Pedaço de merda? Pena que a casa não é minha, porque se fosse eu já ia voar na cara desse velho de merda, dois toques e ele vai sentar no colo do capeta.

- Eu conheço você - a mulher diz e Butsuma olha para ela - , você era o amigo do meu filho não é? vocês saiam para brincar quando mais novos - dou-lhe um sorriso de confirmação e isso pareceu irritar o homem.

- Na verdade eu vim lhes fazer um convite - Eles ficam atentos - , semana que vem é aniversário do Hashirama, e eu gostaria de aproveitar a ocasião para talvez vocês fizerem as pazes e - Sou interrompido mais uma vez

- Você fala como se nós quiséssemos vê-lo, escute, tudo isso é uma grande perda de tempo, Hashirama foi o maior erro de nossas vidas e acabou, nada do que você diga nos convencerá do contrário.

- Vocês tem um neto - eles fazem expressões surpresas - , e Hashirama também está com um homem, vocês tem um neto de cinco anos e um genro.

- Eu tenho um neto? - A mulher pergunta feliz o que desaprova o homem

- Um neto e um genro? - Butsuma pergunta ironicamente - Ah por favor, você veio até aqui para nos dizer que aquele merda só nos trouxe mais desgosto e com uma criança que deve ser podre ainda.

Ele dá uma risada debochada, a ultima que ele vai dar na vida, voo em seu pescoço e eu o agarro pela camisa, ele se surpreende a mulher grita para eu solta-lo.

- ESCUTA AQUI SEU MERDA, eu vim até aqui para ver com meus próprios olhos que você não era uma pessoa tão ruim e no fim você não passa de mais um pedaço de lixo que todos vão abandonar quando envelhecer porque ninguém vai cuidar de alguém como você, que não passa de um ser que é a escória da humanidade. - ele tenta falar algo mas eu o corto - CALA A BOCA QUE EU TÔ FALANDO, eu aceitei a contra gosto ouvir você falar mal da única pessoa boa que existe nesse mundo mas fiquei quieto pois essa é a sua casa, quer me ofender? beleza, mas nunca, NUNCA, nunca na sua vida você vai abrir a boca para falar mal do meu filho.