Sagrado Profano - HashiMada

Encontro pt.1

Pov Hashirama

Acordo um pouco sonolento e sentindo meu corpo pesado, olho para o lado e está Madara abraçado em mim, mesmo que não tenha rolado nada de mais, é bom admitir o quanto foi boa a noite, agora eu tenho um filho e um quase namorado, tem como ser melhor? Claro que não, olhando para ele eu penso o que ele realmente acha quando eu faço minhas declarações, eu gosto dele, muito, mas talvez ele leve mais na piada do que seriamente, claro que é cedo de mais para fazer uma declaração louca seriamente, mas não quer dizer que eu não queira um futuro de fato, eu quero, mas acredito que quanto mais eu falar mais eu atraio, dando certo ou não, não custa nada tentar, quem não arrisca não petisca. Pego meu celular, já são 6:00, gostaria de poder voltar a dormir mas tenho que me arrumar para ir trabalhar, faço um carinho em Madara antes de levantar e o mesmo acorda assustado.

- Hashirama que horas é?

- 6 horas

- Que droga, não pode voltar a dormir?

- Eu queria mais não posso, já vou me levantar, aliás quer que eu faça o café?

- Já que você tá bonzinho lhe dou essa honra.

Bagunço seus cabelos apenas para irrita-lo, o que dá certo, nós dois levantamos e saímos do quarto, passo pelo quarto de Obito enquanto Madara entra para acordar o pequeno, parando para pensar é loucura que eu tenha um filho agora, foi mais fácil do que deveria mas estamos no lucro, vou direto para a cozinha preparar um café no capricho, tenho que conquistar os dois e vai ser pela barriga mesmo. Começo a passar o café e cozinhar alguma coisa, de repente eu sinto uma mãozinha dando leves puxões na minha calça, olho para baixo com um sorriso no rosto e meu coração derrete ao ver Obito com carinha de sono muito fofa.

- Bom dia papai, o que tem pra comer? to com fome.

- A melhor pergunta é, o que você quer pra comer? me pede qualquer coisa que eu faço.

- Deixa que eu faço um achocolatado pra ele, tenho que montar a lancheira dele também.

- Você quem manda docinho.

Vejo Madara soltar uma leve risada, agora estamos dividindo a cozinha, o menor manda Obito ir trocar de roupa enquanto preparamos as comidas aí eu lembro de um detalhe, eu não tenho outra roupa pra ir trabalhar, nem cueca eu tenho.

- Mada, por um acaso você não colocou as minhas roupas molhadas pra secar?

- Pra sua sorte eu coloquei sim, vou buscar pra você.

Ainda bem, era só o que me faltava ter que sair mais cedo daqui só para buscar algumas roupas em casa, Madara rapidamente volta com as minhas roupas sequinhas, ele me entrega e diz para eu já ir me trocar, volto para o quarto e visto as roupas, que ótimo vou ter que trabalhar vestido de barmen de boate, mas é melhor do que nada. Troco de roupa o mais rápido que eu posso para continuar a cozinhar, mas quando eu chego na cozinha Madara já havia terminado de fazer tudo, que homem eficiente, Obito também já está lá arrumadinho, coisa fofa, sentamos à mesa para comer, estava tudo delicioso, depois da refeição olho para o relógio, já está na hora de ir.

- Já está na hora, quer que eu dê uma carona para Obito até a escola?

- Claro, se não for muito incomodo.

- Nunca seria um incomodo para mim.

Obito vai correndo buscar sua mochila, enquanto ele sai da sala eu roubo um beijo dos lábios do menor que rapidamente retribui.

- Eu tenho uma coisa para você - ele vai até o balcão e pega dois potes - , um é o lanche do Obito e o outro é um que eu fiz para você.

Eu pego os potes com uma mão e com a outra livre eu o puxo para mais perto, nos beijamos novamente, a boca dele é tão boa, eu não quero parar, eu não quero me separar dele mas infelizmente nos separamos devido a uma certa voz dizendo: