Two Worlds Collide

Chapter 17

Danielle's Pov...

- Tens a certeza que estas bem? – pergunta-me a minha mãe pela milésima vez

- Sim mãe – reviro os olhos – Agora entra no avião antes que percas o voou

- Já te queres ver livre de mim? – ela pergunta com um sorriso – Cá para mim é para ires ter com o Luke

- Mãe! – coro e ela ri – Eu e o Luke somos só amigos

- Sim, conta-me histórias que eu gosto – ela goza

- Mãe! – riu-me – Vai lá

- Ok, ok, eu vou – ela dá-me um beijo da testa – Adoro-te querida

- Também te adoro mãe – abraço-a – Obrigada por ontem teres ficado cá a tomar conta de mim

- És minha filha é normal que tenha ficado a tomar conta de ti. Bem agora tenho que ir – ela desfaz o abraço – Porta-te bem.

- Sempre – sorri-o e ela ri

Ela entra para dentro do avião, e eu viro-me para ir embora. Desço as escadas rolantes e sai-o do aeroporto. Vou ter saudades dela.

***

Depois de almoçar, saio-o de casa e começo a descer a rua em direção a casa do Luke. Paro em frente à porta da casa do Luke e toco à campainha. Luke abre-me a porta e sorri.

- Vamos?

- Sim, o Calum mandou-me ainda à pouco uma mensagem a dizer que eles já estavam à nossa espera.

Luke sai de casa, fecha a porta e entrelaça os nossos dedos. Para-mos ao pé do seu carro. Ele destranca o automóvel preto e abre-ma a porta. Entro no carro e fecho a porta enquanto ele dá a volta ao carro. Luke entra no carro, liga-o e dá para partida para o sitio onde se vai realizar o 'Color Run'.

***

Com o avançar na tarde, já tínhamos corrido um bom bocado. Paramos para ir buscar garrafas de água quando sinto alguém a observar-me. Viro-me para trás mas não vejo ninguém a olhar para mim.

- Luke – chamo-o preocupada

Ele olha em volta e depois abana a cabeça. Vira-me para si, abraçando-me com pouca força, um gesto que não teve nada de gracioso, mas não deixou de ser eficaz.

- O que foi? – pergunto, em sobressalto, levantando a cabeça para ele.

Ele não me respondeu, limitou-se a dar-me a mão e conduziu-me pela multidão correndo, fazendo-me também correr.

Rimos, bebemos água e corremos, até eu já não aguentar mais. Pouso a mão no pulso do Luke.

- Já chega – digo ofegante – Tenho de parar

De súbito ele pegou-me ao colo e sentou-se num banco.

- Nunca pares. Faz apenas intervalos

- Preciso de beber mais água – digo sentada ao colo dele, apoiando a cabeça no seu ombro, com a respiração pesada

- Aqui tens – ele diz dando-me uma garrafa de água.

Pego na garrafa, rodando-a na minha mão.

- Ás fezes pergunto-me do que é feito a água

Ele dá-me um beijo na testa e ri-se.

- Só quero coisas boas para ti

- Seja – replico com um encolher de ombros e bebo mais um gole

Com um braço firmemente apertado em torno da minha cintura e uma mão das minhas omoplatas, Luke deita-me para trás.

- Vamos correr mais um bocado?