Luke's Pov...
À hora de almoço, eu já não aguentava mais estar afastado da Danielle, pois já não a vejo á dois dias.
Espero que ele sai de casa e quando a vejo sair de casa empurro-a contra a porta de casa. Pego-lhe na cara e puxo-a para mim.
- Luke, o que é que estás a fazer? – ela pergunta-me confusa
- Isto
Puxo a sua cara para minha com as duas mãos. Quando os nossos lábios se tocam, sinto o calor do meu corpo a infiltrar-se na frieza do dela. Consigo sentir o seu corpo a fundir-se no meu, a atracão inexplicável que nos liga desde que nos conhecemos. Dan enrola os seus braços à volta do meu pescoço, reagindo ao meu toque.
- Não devias ter feito isso – diz ela afastando-se de mim, ofegante
- Porque não? És minha namorada e eu tenho saudades tuas.
- Estamos à frente de minha casa, Luke. O meu pai pode sair por esta porta a qualquer momento.
- E depois? – pergunto levantando uma sobrancelha – Ele não sabe que namora-mos?
- Sabes, mas... - ela engole o seco
- Então qual é o mal de te estar a beijar à porta de tua casa?
- Visto as coisas dessa maneira, até não tem nada de mal
- Porque não tem! – afirmo e ela ri – O que é estavas a pensar fazer?
- Ia agora à uma livraria comprar um livro – ela diz passando por mim
- Então vamos à tal livraria – digo agarrando-a por trás e dou-lhe um beijo no pescoço
***
Quando saí-o para a rua, está a chover. Nem posso acreditar. Levanto os olhos para o céu e deixo que a chuva caia no meu rosto. A chuva quente, espessa e frágil desce à derive sem propósito específico. Não é um temporal, nada disso.
Quando a Danielle para a meu lado à frente da porta da livraria, ela sorri-me e depois senta-se num banco ali perto, sem se importar com a chuva. Sento-me no banco a seu lado.
- É raro chover, aqui na Austrália.
Ela encosta-se a mim
- Estou tão confusa, Luke – ela suspira – No fim deste verão vou ter que voltar para Portugal, mas não te quero deixar aqui. Não sei o que faria se te deixa-se.
Passo-lhe a mão pelo cabelo húmido
- Não penses disso, vive um dia da cada vez – deslizo a minha mão à volta da sua cintura e puxo-a para mim. Beijo-a enquanto ela se encosta a mim, até me lembrar que estamos todos molhados
- O que foi isto? – pergunta ela, recuperando o fôlego.
Tornei a beija-la, até não conseguir aguentar mais, e recuei
- Acho que se chama beijo – digo e ela liberta uma gargalhada
- É vamos viver uma dia de casa vez – diz ela abraçando-me e escondendo a sua cara na curva do meu pescoço – Mas tenho tanto medo de te perder
- Vamos encontrar uma solução Gray – beijo a sua cabeça – Prometo
Danielle assente com a cabeça, pouco convencida, e enrosca-se nos meus braços. Consigo sentir a calma a instalar-se entre nós.
- Não quero pensar mais nisso hoje – ela empurra-me na brincadeira, de volta ao mundo dos vivos
- Ai sim? Então em que é que queres pensar?
- Eu nunca fui à praia quando está a chover. Nunca o fiz
- A sério? Vocês nunca vão à praia?
- Não tem a ver com ir à praia. Eu vivo em Lisboa, e não há propriamente uma praia, que é só atravessar a estrada e olha estamos na praia. – ela põe o cabelos para trás – Portanto nunca fui à praia quando esta a chover
***
Uma hora depois de virmos da praia, estamos ensopados, frios e sentados à mesa da cozinha, a beber um batido de banana, que compra-mos quando estávamos a vir para casa.
- Não tenho a certeza que este seja o melhor batido de banana que já provei – diz-me Dan, metendo-se comigo, quando acabei o meu batido
- Ai é? Como é que sabes "Quero um batido, vamos comprar um" – imito a sua voz aguda com a minha voz grave e o resultado foi um estranho falseto de cana rachada.
Danielle sorri. Eu senti falta saudades daquele sorriso, apesar de só terem ter passado uns minutos, desde da última vez que ela sorriu.
- Por falar em comprar, tenho de ir. Disse à minha avó que lhe comprava algumas coisas e que passava por casa dela às oito.
Puxo-a para o meu colo, sentando na mesa da cozinha. Dei por mim a arranjar pretextos para lhe fazer cócegas, qualquer coisa para lhe tocar no cabelo, nas mãos, nos joelhos. A atração entre nós é como um íman. Ela encosta-se ao meu peito e ficamos aqui até eu ouvir o meu telemóvel a dar sinal de mensagem. Ela sai disparada no meu colo como um gato assustado.
- Não te preocupes, foi só o meu telemóvel.
- Tenho que ir andado – ela diz dando-me um leve beijo nos lábios – Amo-te
- Também te amo – digo e depois beijo-a – Eu levo-te até à porta
Fui com ela até à porta e antes que ela possa sair de minha casa, eu agarro dela e dou-lhe um beijo.
- Luke – diz ela parando o beijo – Tenho de ir, a sério
- Ok – bufo
Ela dá-me um beijo rápido, depois abre a porta e sai. Fico a vê-la afastar-se e quando a deixo de ver fecho a porta e suspiro.
Entro na sala e atiro-me para cima do sofá, pensando na Dan. Ela é tão linda, inteligente, meiga... e é toda minha.
Heyo!!!!! Aqui esta um novo capitulo :) só quero avisar que a partir de agora, vou começar publicar quatro capitulos no mesmo dia :) Queria pedir-vos, para votarem e partilharem a fic, agradecia imenso que fizessem isso :D LOVE YOU BEAUTIFUL PEOPLE!!!!! Kisses!!!
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Two Worlds Collide
FanfictionDanielle Gray, uma jovem de dezoito anos, vê a sua vida virada do avesso quando o casamento dos pais chega ao fim, e o seu pai muda-se da Índia, onde vivem, para a Austrália. Quatro anos são o suficiente para apaziguar as saudades que têm do pai, e...