Capítulo 16

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Valentina

Nossa lua de mel foi perfeita, não posso reclamar de absolutamente nada, tudo foi incrível demais, mas estar de volta consegue ser ainda melhor. Como eu senti saudade do Peter, que loucura é o amor que eu sinto por esse serzinho tão perfeito. Chegamos no aeroporto e pegamos um táxi até nosso apartamento, onde a mãe da Luiza nos aguardava com ele.

– A mamãe sentiu tanta saudade de você! – Luiza dizia chorando, assim como eu fiquei quando o peguei no colo.

Vocês duas são realmente muito babonas. – Minha sogra disse. – Eu já vou porque tenho que fazer algumas coisas lá em casa.

– Tudo bem, Sonia. Obrigada por cuidar do nosso bebê. – Agradeci a ela.

É sempre um prazer. – Ela se aproximou de Peter e Luiza. – A vovó vai embora e quer um beijo. – Ela disse para Peter que a ignorou totalmente. – Tudo bem, eu sei que você estava com saudade dela.

– Tchau, mãe. – Luiza disse sorrindo, pegou a mão de sua mãe e depositou um beijo ali, logo minha sogra saiu pela porta do nosso apartamento e eu corri para abraçar os dois.

Meu Deus, como é bom sentir o seu cheirinho, filho. – Falei arfando no nosso abraço.

Ele está crescendo tão rápido, amor... – Luiza diz fazendo bico.

Eu sei, eu odeio estar grávida, mas eu acho que a gente poderia pensar em ter outro bebêzinho aqui em casa.

– Sério? – Ela pergunta surpresa.

– Muito sério. Ele já tem um aninho, se eu tivesse engravidado na nossa lua de mel por exemplo, o próximo bebê só nasceria daqui nove meses. Tempo suficiente para o nosso doutorado acabar e a gente curtir o Peter como filho único.

– Bom, o corpo é seu, se você realmente quiser, estou totalmente à disposição para ser usada como material. Somos ótimas mães, mais um bebê traria ainda mais felicidade pra nossa vida!

– Eu também acho! – Respondo empolgada. Eu tinha certeza que ela também iria querer, mas ouvir ela afirmar isso, é ainda melhor.

Sete meses depois

Pelo visto querer realmente não significa poder. Desde que nós decidimos ter outro filho, estamos tentando arduamente, mas ainda sem resultados positivos. Eu sempre entendi que haveria muita dificuldade para termos filhos, mas com o Peter foi tão rápido, foi literalmente um escorregão e ele está aqui, lindo e arteiro, eu tinha muita expectativa de dar certo agora tentando.

Os médicos dizem que ainda não é hora de investirmos em inseminação artificial ou fertilização in vitro, então estamos vivendo em paz, transando toda vez que é possível e em todos os lugares possíveis também. Peter dorme a noite inteirinha e isso é excelente para a nossa vida sexual.

Acordei um pouco mais cedo do que de costume e sem despertador ou Peter chorando, logo perdi o sono. Sinto um calor insuportável no meio das minhas pernas, eu acordei extremamente excitada, muito provavelmente por estar no meu período fértil. Olho para Luiza que ainda dorme tranquilamente, mas infelizmente eu preciso dela.

Tiro o lençol de cima do seu corpo e consigo ver como o membro dela está marcando no short, é sempre assim quando ela dorme. Deposito alguns beijos pelo seu pescoço enquanto discorro minha mão por cima de seu short. Não demora para que eu escute alguns gemidos baixos saindo de sua boca que ainda está fechada. Levo minha mão por dentro de sua blusa, encontrando seus mamilos levemente enrijecidos.

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