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O dia seguinte chegou carregado de uma série de preparativos. Cedo já estavam todos no esconderijo, toda a Tenjiku uniformizada, assim como os novos integrantes que vieram com Kisaki. Izana deu ordens a todos e logo os grupos estavam se movendo em direção as estações de trem.

— Mudança de planos — Kisaki se aproxima e eu o olho por debaixo da máscara.

— Que merda você fez?

— Eu? Nada. — Ele cruza os braços — A primeira divisão está por Kanto, vamos atacar lá, não muda nada no caminho.

— Vou avisar o Kakucho.

Falo e logo aviso o moreno, que disse que levaria o pessoal dele um pouco mais tarde, então vou atrás de Mochi.

— Ei! Você vai com Kisaki e o pessoal dele — Aviso ao idiota — Eu vou ficar logo atrás com os Haitanis.

Ele assente e junta seu pessoal, antes que todos saiam eu me viro e levanto a katana que estava nas costas.

— O Incidente de Kanto! — Falo para que todos ouçam — Hoje a Toman vai pagar!

Todos gritam juntos e começam a sair. Aos montes, de moto ou de trem, os homens começam a se dirigir a Kanto. Eu vou te moto junto com os Haitanis, praticamente acompanhando o trem, indo um pouco mais devagar que o normal.

Assim que chegamos a Kanto, vejo perto de uma estação Chifuyu, os Haitanis queriam descer da moto já, mas eu vejo Mochi naquela estação e assovio bem alto, ele me vê e eu faço um sinal para o garoto loiro. Os olhos do maior brilham com excitação, ele tava louco pra descer a porrada.

Chifuyu mal vê o que o atingiu. Mochi começa a bater no menor e eu assisto de longe com um sorriso enfeitando a boca.

— Fiquem aqui — Falo pros irmãos.

Vou até lá quando vejo o loiro no chão e Mochizuki o acertando com chutes.

— Pode parar — Mochi bufa mas para, eu me Inclino vendo o garoto semi acordado e solto uma risadinha — Ah eu esperei muito pra ver isso.

— Quem é você? — O garoto pergunta no chão.

— Eu? Sou o Demônio Branco da Tenjiku — Me aproximo — E vim acertar as contas.

— Que contas?! Eu nem te conheço! — Ele grita e tenta se levantar, dou um chute no seu estômago.

— Ah, mas vai conhecer — Me afasto — Vai conhecer a minha verdadeira natureza... Chifuyu Matsuno.

— O que faço com ele? — Mochi pergunta.

— Manda os seus homens junto com Kisaki pro centro, ele disse que a primeira divisão está lá, e esse merdinha...? Apaga ele.

Me viro pra voltar a moto quando escuto os sons dos socos e chutes retornarem. Porém, são tomados pelo som alto que minha moto e as dos irmãos fazem. Continuamos o percurso andando pelas ruas, os Haitanis descem das motos em um momento que vêem um grupo com o uniforme da Toman e derrubam todos eles, eu passo num mercadinho e compro um milkshake de chocolate, fico tomando enquanto eles terminam o serviço.

Recebo uma mensagem de Mochi e sorrio.

— Haitanis! Presentinho!

Eles retornam às motos.

— Não é esse Mitsuya que vocês não gostam? — Pergunto e eles assentem sorrindo — Ótimo, Mochizuki tá com ele.

Começo a seguir para o endereço indicado e vejo de longe Mitsuya numa roda com vários membros da Tenjiku ao redor, ele já estava super machucado.

O Delírio De Kimori - Tokyo RevengersOnde histórias criam vida. Descubra agora