Perfectly in Pieces | Tradução

15. Hermione

Ele abre a boca dela o máximo possível e amarra seus braços com a corda sempre presa aos postes da cama.

"Você me ama, pet. Eu sei que sim."

Depois de ter certeza de que estão apertados o suficiente, ele se move sobre ela, parecendo mais furioso do que ela o via há muito tempo.

Ela fez besteira. Ela hesitou. Sua voz se embargou ao dizer a palavra, fazendo-a soar mais como espreitar do que como amar. E agora ele a estava punindo por isso.

Ela não pode nem mesmo implorar, como ele gostava às vezes. Ela não pode nem mesmo gritar com a boca amaldiçoada dessaforma.

Ele volta à sua visão e tem uma ferramenta que ela conhece muito bem devido à profissão de seus pais.

Não, não, ele não vai... Não, por favor, não.

Seus pensamentos são interrompidos quando ela sente o metal frio pressionar suas gengivas enquanto ele coloca o dispositivo ao redor de um de seus molares.

"Você me ama, pet. Eu sei disso. Seu corpo me diz isso todos os dias, agora só precisamos treinar sua boca para fazer o mesmo."

Ela começa a gritar.

"Granger! Granger, acorde!"

Ela sente alguém sacudindo seu corpo e abre os olhos. Ela ainda está gritando.

Foi apenas um sonho.

Foi apenas um sonho.

Não era um pet.

Era uma lembrança.

Ela fecha a boca enquanto seus olhos se ajustam à escuridão, vendo Malfoy olhando para ela. Seus cabelos loiros estão bagunçados por causa do sono, e ele deve ter arrancado a fina divisória de lençóis entre os dois quartos.

suas seções da barraca.

"Você está bem; foi só mais um pesadelo. Você está bem, está bem, Granger." As mãos dele envolvem o rosto dela e enxugam as lágrimas. "Venha cá."

Ele a puxa para o colo, e ela respira fundo seu aroma de menta enquanto o envolve com os braços.

Ele se afasta dela por um segundo para lhe entregar um Draught of Peace, e ela o toma. Essa já era a oitava noite consecutiva em que ela tinha um pesadelo.

O primeiro aconteceu na noite em que Theo saiu para cobrir a posição de Blaise na base devido ao ataque da França, e agora parecia que eles seriam uma ocorrência noturna.

No início, ela estava esperançosa de que não teria pesadelos. Ela havia passado duas semanas sem ter nenhum. Mas parecia que quanto menos ela ouvia a voz da outra em sua cabeça durante o dia, mais pesadelos ela tinha. Theo lhe disse para tomar uma poção do sono sem sonhos antes de dormir, mas ela estava se esforçando para não depender de poções. No entanto, ela estava quase chegando ao seu ponto de ruptura esta noite. Talvez amanhã, ela simplesmente tomasse a maldita poção antes de dormir.

Seus membros começam a tremer menos à medida que a poção faz efeito, e seu choro se transforma em lágrimas silenciosas enquanto ela continua a ver o rosto furioso de Dolohov olhando para ela, enquanto a dor irradiava pelo seu corpo com o que ele estava fazendo.

"Estou aqui. Estou com você, Granger."

Ela sente as palavras dele contra seu pescoço, no lugar onde ele sempre ia quando a segurava. "Era o mesmo de ontem."

"O dente?"

Ela acena com a cabeça para o peito nu dele. Ele começou a dormir sem camisa, para sua surpresa