honestsycrets on Tumblr.
— Esta é sua casa. É aqui que você pertence. — disse Oleg na noite anterior, trazendo de volta um colar dourado. Uma coleira, na verdade, recortada com seu nome. Uma coleira de escravo glorificada que pesaria em seu pescoço quando ele a apertasse com mãos fortes e trêmulas.
— É aqui que você ficará.— Oleg, eu...
— Aqui — ele balançou a cabeça. — Não lá fora naquele buraco pagão do inferno!
Foi assim que você se calou, sem dúvida arrependido de ter conhecido Ivar, o Desossado. Quando ele acordou na manhã seguinte, você saiu da cama e foi até a janela. É um desenho recortado como um favo de mel, escondendo você da neve fria lá fora. Oleg acordou, farpado pelo seu suspiro suave, bordando uma túnica, preta e dourada. As cores dele. Você puxa o fio com força.
— O que você está costurando? — Oleg pergunta, empurrando-se sobre os antebraços sobre a cama, músculos talhados como se fossem pelos deuses. Seus olhos deixam os joviais livres do lado de fora, olhando para a túnica em seu colo, e você olha para ele com aceitação.
— Uma túnica para você — você diz em meio a um suspiro gentil. — É ouro como a juba de um leão."
— Um leão poderoso, hm. Já terminou?
Oleg se esforça para ficar de pé, ajeitando suas calças escuras na cintura. Você as oferece de bom grado para ele, assentindo. — É. Acho que vai ficar um show em você.
Ele veste, desliza e fica exatamente como você imaginou, com cada botão que ele abre. Magro em volta do corpo largo. Bonito. Oleg fica em pé, olhando para você. Esperando que seus olhos o absorvam, absorva-o. — Bem? Seu trabalho duro valeu a pena?
Você sorri docemente. Por um instante. Um momento fugaz em que seus lábios se puxam, olhos cheios de glitter como pó de pirlimpimpim. Mas então... você desvia o olhar dele, em direção às pessoas novamente, a doçura do momento manchada pela impetuosidade de Oleg na noite anterior. Ele estende a mão, acariciando a lateral da sua cabeça... onde anéis de templos com joias pingam de correntes finas em sua reivindicação à sua cabeça. Ele se move para o lado, segura seu queixo com força, então levanta seu queixo para que você possa olhar para ele.
— O que é tão urgente na Escandinávia que você não consegue deixar de lado? — pergunta Oleg.
— Casa. — você responde, traçando seu dedo sobre o colarinho dele. Ao responder, ele se acomoda ao seu lado, pernas abertas, uma mão sobre o joelho. Ele parece digno e bonito. Impossivelmente bonito. Toda mulher que ele teve em sua cama lhe disse isso.
— Eu disse que esta é sua casa... comigo. Eu que te alimento. Que te visto... que pouco precioso você veste. — ele levanta a mão, fazendo você estremecer, como se ele fosse te bater. Ele nunca fez isso. E ainda assim o medo ali permanece.
— Eu posso te manter aqui. Segura. Como eu faria com qualquer mulher. Mas mesmo agora sua mente está cheia da Escandinávia e daquele aleijado ridículo.— Ele me lembra a minha c-
— Casa, sim, eu sei. — Seu tom é cortante.
Você olha para cima, os olhos suavizando diante da frustração dele. Os olhos solenes dele estavam firmes em você e você o olha como ele olha para você, pescando por algo material que ele poderia lhe dar. Foi o suficiente para falar sobre os deuses dos quais ele aprendeu sobre você. De Freyja, de Frigg. Do templo em Uppsala. E de Ivar, o Desossado. E ainda assim, você precisa de mais.
— Você... — você começa gentilmente, então para, alcançando as mãos grandes dele novamente. — Você fica meio fofo quando está tão bravo.
— Você está fingindo de novo. — ele fala, desgastado e áspero. Ele puxa as mãos para trás, batendo nas coxas com ênfase. Suas mãos deixam as dele, puxando para o colar de reivindicação em seu pescoço. Escrava de Oleg, o Profeta. Concubina estimada - acima das outras. Nada nunca era o suficiente. — Muito bem. Eu decidi.
— Decidiu o quê?
— Sua saudade é inútil. Se você não for feliz comigo, aqui, sozinha, não tenho escolha. Eu vou ficar com a Escandinávia.
— Quer ir para a Escandinávia? — você insiste, sentando-se ereta agora.
—Sim — Oleg continua suavemente, quase oleoso, no conceito. — Eu vou pegar. Então eu vou te levar lá para te sacudir desses conceitos errôneos idealistas de quem se importa com você.
— Você não sitiaria a Escandinávia por mim, Oleg.
Como devo amar você.
— Um pouco, você sabe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
vikings imagines! ✧ 𝅄 ׁ ˳
FanficTodos os imagines são traduzidos do Tumblr. Todo o crédito aos criadores!