Yoko Apasra, uma adolescente do ensino médio, vive entre os embates com sua professora Faye e a pressão de seu pai para ser perfeita. É mestre em viver em dois mundos: durante o dia, desafia Faye com provocações, enquanto à madrugada participa de co...
O sol começava a nascer, enquanto yoko, molhada e ofegante, caminhava rapidamente em direção ao seu skyline, o som da água escorrendo de sua roupa ecoava no agora vazio da rua, mas ela não se importava, cada passo era apressado, uma urgência no ar, a corrida, a queda, o resgate de ruby que agora estava sendo cuidada pelos paramédicos... tudo parecia parte de um pesadelo que ainda estava longe de terminar.
ela se aproximou do automóvel, o carro parado na rua, ainda brilhando sob as luzes fracas da madrugada, ela arrancou a máscara que usava, sua testa latejava, o tombo na ponte a deixando com uma marca que ela iria tentar disfarçar, mas que não podia esconder completamente, o corte estava ali, agora disfarçado sob o cabelo molhado e os respingos, uma lembrança do caos da noite, mas uma preocupação a menos.
com um suspiro, ela puxou a porta do carro com força, o aço rangendo enquanto se acomodava no banco, e jogava a máscara no outro, seu corpo ainda sentia os efeitos da água gelada, o cansaço da corrida e o peso da decisão que tomara, mas não havia tempo para isso, a escola logo a aguardava, e com ela, a primeira aula de faye, o pensamento lhe deu calafrios.
com a chave no contato, o motor do skyline rugiu, quebrando o silêncio da madrugada, o carro acelerou, derrapando levemente na curva, o vento úmido batia em seu rosto enquanto ela olhava para o horizonte pela janela aberta onde a luz do amanhecer começava a se infiltrar.
não se deu ao trabalho de olhar para trás ou se despedir de ninguém, seu olhar fixo na estrada, quando chegou à garagem abandonada, estacionou o skyline com um movimento seguro, sentindo a pressão do peso do mundo sobre seus ombros.
o lugar estava tão vazio quanto sua alma naquele momento, ela desligou o carro e saiu sem pressa, ainda com a testa machucada escondida, seus pés se arrastando lentamente até o portão da garagem, a única coisa que restava era o som de seus passos ecoando nas paredes de concreto, e a estrada que se estendia à frente, cheia de obrigações e mais pesadelos a serem enfrentados.
yoko puxou o portão com força, trancando a garagem e desaparecendo nas sombras, como sempre fazia, sem olhar para trás, o dia estava apenas começando, e ela já sabia que a guerra contra seus próprios demônios ainda estava longe de acabar.
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eu podia sentir a tensão no meu corpo nem mesmo algumas horas dormindo foi capaz de faze-la dissipar, o cansaço que se arrastava e a dor na testa, que ainda me lembrava do que eu não queria pensar, o cheiro do café invadiu o ar, mas eu não me importava, a madrugada ainda estava fresca na minha memória, o som do carro, o caos da noite... tudo parecia um borrão. levantei da cama e a dor na testa me fez lembrar que o corte ainda não cicatrizara.
dirigi-me ao banheiro, o reflexo no espelho não me dizia nada que eu não soubesse, meus olhos estavam cansados, minha expressão vazia, como se o peso do mundo estivesse ali, dentro de mim, meu cabelo ainda estava molhado e bagunçado, mas eu não me importava, eu deixei de me importar com muitas coisas, coloquei o uniforme com pressa, simples suficiente para não parecer descuidada, mas nada que me fizesse querer me olhar no espelho de novo.