Como Sakura Haruno

Sasuke

Tcharam!!!! Outro capítulo!!

— Itachi nii-san, porquê? — o pequeno Sasuke perguntou em choque, seu irmão estava de costas para ele, seus pais caídos no chão sem vida.

Ele não conseguia entender o por que daquilo estar acontecendo, dos corpos de todos os membros do clã espalhados pelo chão e seu amado irmão parado bem na sua frente com as feições mais frias que ele já viu.

— Por quê? Eu queria testar minha força, irmãozinho. — desdém pintando sua voz.

Então Itachi apareceu bem na sua frente, seus olhos cor de sangue olhando para o onix assustados que eram os de Sasuke.

— Não vale a pena te matar. — o Uchiha mais velho disse. — Você é muito fraco.

Sasuke sentiu seus olhos molharam, sua visão ficar embaçada, sua respiração falhar e ele começar a ser sugado para baixo, em um mar de sangue e corpos.

Sasuke se sentia fraco.

— Para me matar, primeiro você tem que ter esse olhos, Sasuke.

Sasuke acordou sem fôlego, Sasuke teve um pesadelo.

— Shii, shii, volte a dormir Sasuke. — A voz delicada de Sakura soou nos ouvidos do Uchiha.

Sasuke não tinha percebido que agora estava com a cabeça apoiada nas coxas de Sakura enquanto está acariciava seus cabelos de forma delicada.

Na sombra da sala escura, Sasuke conseguia ver vagamente a figura da menina bem acima dele, seus olhos verdes parecendo brilhar como estrelas.

— Foi apenas uma lembrança ruim, já passou. — A rosada disse para conforta-lo. — Volte a dormir, daqui a pouco o sol brilhará no céu novamente.

O gennin ficou em silêncio, não sabia se saia do colo da companheira ou voltava a dormir, por fim ele fechou os olhos, se sentindo confortável com o carinho que está a recebendo.

Sasuke se lembrava exatamente a última vez que recebeu cafune foi quando tinha 7 anos (quase 8), quando teve um pesadelo e sua mãe ficou em seu quarto até que ele pudesse dormir de novo, o acalmando com palavras gentis e penteando seus cabelos com os dedos.

— Descobri a razão pra ter mais força
Então vou, seguirei com você... — Sakura não sabia o que dizer para Sasuke.

Ela imaginava o porque o menino estava tendo sonhos ruins, não era difícil descobrir e ela nem precisaria ter assistido ao anime para saber, a Haruno também não queria dizer que sentia muito, não parecia certo para ela.

É claro que ela sentia, ela realmente não desejava que Sasuke tivesse que passar por isso, mas ela também se lembra de quando perdeu a mãe e todos lhe diziam sentir muito, Sakura sentia muita vontadr de socar o rosto de todos eles – mais de uma vez – então (sem saber mais o que fazer) ela resolveu cantar.

As lembranças cruéis fazem eu seguir em frente
O coração dispara
As mãos sinto tremer procurando o que mais desejo
e posso alcançar

Sasuke podia sentir o sono voltando lentamente, a melodia suave e o toque gentil o embalando em um sono profundo e sem sonhos, um sono que ele não tinha a muito tempo.

O aroma do anoitecer
(as noites vou passar)
se espalha pelo céu
(olhando o luar)
Sei que preciso mudar, não ser mais tão frágil
e posso alcançar

O dia seguinte chegou antes do que Sakura esperava, ficar acordada de madrugada não colaborou nem um pouco para seu descanso mental e físico.

— Durma mais um pouco, Sakura, você trabalhou muito ontem. — Kakashi falou ao ver como a Haruno estava cansada.

Sakura não respondeu, com preguiça de mais até para abrir a boca, mas agradeceu mentalmente seu sensei por deixa-la dormir, Deus sabe com ela é chata quando está com sono e com fome.

Virando para o outro lado a Kunoichi não demorou a dormir de novo, não se importando nem um pouco com o barulho que faziam pela casa.

Já era mais de meio dia quando a rosada acordou de novo, grogue e totalmente descabelada, ela caminhou para o banheiro e tomou um banho frio se sentindo renovada.

— Bom dia, Tsunami-san. — Ela cumprimentou.

— Oh! Boa tarde, Sakura-san. — a mulher respondeu. — Senhor Kakashi me pediu para avisa-la que eles estão treinando, caso você queira se juntar a eles.

A Haruno concordou, mas não foi encontra-los, em vez disso ajudou a mulher a preparar o almoço e ficou batendo papo, fazia um tempo que não falava com alguma adulta (que não fosse sua mãe) sobre assuntos quaisquer.

Quando os três membros do time 7 voltaram – lá pelas uma da tarde – Naruto e Sasuke estavam acabados, sujos e arranhados dos pés a cabeça, mas ainda parecendo determinados.

— Nossa, que caminhão atropelou vocês? — Sakura perguntou com humor.

— Caminhão? O quê é isso, Sakura-chan? — Naruto perguntou curioso.

— Eeeeh... alguma coisa... forte e que quando te atinge, normalmente você morre? Algo que te deixa em mal estado. — Sakura tentou explicar o que quis dizer com a frase.

— Aah, como um jutsu rank S! — ele comparou animado. — Nah, Kakashi sensei está trabalhando em nosso taijutsu, para podermos lutar quando Zabuza aparecer de novo!

— Eeeeh...— tudo bem ele achar isso, né? Afinal Sakura não saberia como explicar o que é um caminhão para alguém que não conhece nem um carro. — Entendi, vamos comer! — Ela mudou de assunto.

O loiro caminhou em direção a mesa antes de parar no meio do caminho e caminhar em direção ao banheiro para lavar as mãos – outra lição aprendida com erros do passado (parabéns Naruto!) – apenas para dar de cara com Sasuke já saindo com um sorriso vitorioso.

O Uchiha caminhou até a mesa e ajudou a pegar os pratos necessários, olhava para Sakura de vez em quando, exitante em falar com ela sobre o evento passado.

— Sakura... — Chamou tomando coragem, ele deveria agradecer.

— Pois não, patinho? — A Haruno respondeu olhando-o no rosto.

— ...Nada. — Sasuke disse depois de encara-la por alguns segundos, suas bochechas levemente coradas de vergonha.

Sakura fingiu não saber do que se tratava, um pequeno sorriso brincando em seu rosto.

Provocar Sasuke é tão divertido!

Ele se sentou e começou a montar seu prato, comendo em silêncio, ele poderia agradecer outra hora.

• Aliás a autora (eu) está viciada em historias de Isekai/reencarnação/transmigracão. Me indiquem suas histórias!! (E histórias favoritas).

• E historias de soulmates! (Não sei, um mundo onde alguém faria TUDO por você e mais um pouco, mexe comigo).