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Pov's Luma

Acordo com um aperto em minha cintura, percebo que são os braços de Mavi, tento me levantar porém ele me aperta ainda mais.

- Mavi? - falo baixo.

- Fique quieta porra. - fala grosso me prendendo ainda mais.

- Eu preciso ir ao banheiro. - sussurro.

Digo em aflição, ele me solta e vou correndo para me aliviar, depois de fazer minhas necessidades vou até o chuveiro para me banhar.

As lembranças de ontem à noite vem em minha mente, não posso acreditar no que aconteceu, estou casada e perdi minha virgindade com um mafioso.

Os pelos dos meus braços se arrepiam por essa informação. Sinto braços em minha volta fazendo com que eu me assuste, me viro e vejo Mavi me olhando intensamente, o mesmo olhar que fez ontem antes de me possuir. Ele estava nu.

- Bom dia princesa - Diz ele beijando meus lábios.

- Bom dia, Mavi - Digo com vergonha.

Ele passa a mão por meus cabelos descendo para meu rosto me fazendo cafuné, por instinto acabou indo em direção a sua mão como uma gatinha pedindo carinho. Me assusto e acabo voltando a postura anterior.

Ele percebe o efeito que tem sobre mim e acaba dando um sorriso discreto. Seus lábios vão até os meus me dando pequenos beijos, e começam a descer até meu pescoço me dando uma chupada um tanto bruta, provavelmente deixará marca.

Solto um pequeno gemido, seus lábios vão descendo até o bico dos meus seios, ele abocanha meu seio como uma pressão excelente é perfeita me fazendo gemer.

Meu marido dá atenção para o outro lado e vai descendo até meu o meio das minhas pernas. Ele passa a língua em minha dobra me fazendo arfar, ele continua a me chupar fazendo meus gemidos ficarem mais altos.

Começo a me contorce em sua boca até chegar ao meu orgasmo. Respiro com dificuldade enquanto Mavi me segura em seus braços, ele sorri ao me ouvir, satisfeito com que fez.

- Você é tão doce meu anjo, tão minha. - Diz ele olhando por todo meu corpo.

Fico em silêncio por não saber o que falar, ele me vira de costas para ele e começa a me ensaboar.

Fico quieta recebendo sua atenção, me assusto quando ele toca no meu bumbum. Ele fica passando a mão e apertando um pouco me fazendo arfar.

- Um dia vou comer seu cuzinho gostoso meu anjo - ele sussurra.

Meu coração vai a mil, como assim ele quer entrar lá? Isso não é possível. E quem faria isso?

- Não preocupe sua cabecinha com isso agora minha princesa, quando esse dia chegar tenho certeza que vai me implorar para que eu faça - ele diz convencido.

Isso nunca vai acontecer.

- E como vai ser agora? - pergunto com medo.

- Vamos nós trocar e iremos para nossa casa, fiz questão de comprar uma casa para nós - fala beijando meu pescoço molhado.

- Agora sua vez - ele fala me entregando a esponja e virando de costas para mim.

Saímos do banho e nos deitamos na cama esperando o dia clarear. Estamos nus por que Mavi não me permitiu colocar uma roupa.

- Você irá me deixar um dia? - Pergunto para ele pensativa.

- Nunca, você é minha. - ele fala me apertando em seus braços fortes.

- Irá ter outras? Sei que homens da máfia não precisam ser fiéis a suas esposas. - pergunto com medo da sua resposta.

- Porque iria querer ter outra, pequena? Eu tenho você e é a única que eu preciso. - ele fala e vejo verdade em suas palavras.

- Irá me machucar? - pergunto.

Ele fica quieto me olhando como se não tivesse certeza do que responder. Eu vejo que Mavi tem uma escuridão dentro dele, é uma que eu não tenho interesse em descobrir.

- Provavelmente, mas só se você não me obedecer. - ele fala passando a mão nas minhas costas.

- Sou sua esposa não sua boneca. - Digo com raiva.

- Luma entenda uma coisa, eu preciso fazer isso, se você me desobedecer não será mais eu que estará no controle. E sim meu monstro interior, ele fará você aprender a não nos desafiar. - fala sombrio.

- Você fala como se fosse duas pessoas. - falo com receio.

- De certa forma sim.

Me viro na cama olhando para ele.

- O que ouve? - Ele me olha confuso. - O que ouve com você para ser dessa forma?

- Meu pai me ensinou a ser um líder, ter mãos de ferro. Tenho muitos inimigos e preciso estar sempre atento a tudo e todos. - fala tranquilo.

Estou gostando dessa nossa aproximação, não queira ser apenas uma pessoa em sua cama. Eu quero ser sua esposa.

- Ele te machucou? - pergunto sobre seu pai.

Ele olha para o teto seus olhos ficam negros como se tivesse lembrando de algo.

- Não precisa me dizer... - Ele me corta.

- A pergunta correta seria, quando ele não me machucou. - ele fala tranquilo mas vejo um lampejo de raiva em seus olhos.

- Irá fazer o mesmo caso tenha um filho homem? - pergunto com medo.

Não quero ter um filho para que ele sofra, sei como funciona a máfia. Mas nunca quis esse mundo para mim, e agora para um criança.

- Provavelmente princesa. - responde com sinceridade.

Ele se levanta.

- Vamos, já arrumaram nossas coisa. Temos que ir para nossa casa. - fala cortando o assunto.

Abro minha mala que estava no chão e começo a escolher a roupa que vou usar. Fico feliz que Felipe lembrou das minhas roupas, eu nunca iria lembrar.

Vejo um vestido roxo lindo com um decote na frente e um pouco curto. Eu gostei muito dele e o coloquei.

- Troque esse vestido Luma - Ouço Mavi falar me olhando sombrio.

Olho para ele que já está com sua roupa. Terno e gravata.

- Não gostou? - pergunto.

Ele me olha dos pés a cabeça e sussurra um palavrão.

- Está linda meu anjo, mas não quero você mostrando nada que é meu para os outros - fala me olhando.

- Não entendi - falo confusa.

Se estava bonito, por que vestir outro?

- Só faça o que eu estou mandando, é a porra de uma ordem - ele fala caminhando até mim.

- E-eu farei, me desculpe - falo abaixando a cabeça.

Troco de vestido calada, não queira que ele batesse em mim por causa de um vestido, papai tinha essa mania. Não quero provocar Mavi.

- Princesa, não fiquei com essa carinha. Perdoe por ser grosso com você. Mas não quero que me retruque quando te der uma ordem - ele fala tocando meu rosto e me dando um beijo.

- sim - sussurro.

- Venha, acho que o pessoal quer ver a prova da sua castidade - ele fala pegando o lençol que estava dobrado em cima de uma cadeira.

Acho que ele tirou a noite, e eu pergunto como não acordei.

- Eu sou silencioso - ele fala como se tivesse lendo meus pensamentos.

- Isso é necessário? - Pergunto sobre o lençol.

Meu Deus que vergonha!

- Sim, o conselho exige que eu mostre que você era digna. Sinto muito, não queria que ficasse mal. Mas é necessário - fala pegando minha mão e beijando com carinho.

- Tudo bem - falo.
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My Angel | LumaviOnde histórias criam vida. Descubra agora