Pov's Mavi
Quando Luma bateu em minha mão, aquilo me deixou furioso. Não fiz o que realmente queria fazer com ela, provavelmente iria deixá-la traumatizada.
Não aceito que ela me rejeite, não posso aceitar, gosto de toca-lá, não aceito sua rejeição. Isso machuca mais a mim do que a ela.
Agora estou aqui sentado na minha poltrona zelando seu sono, ela está deitada de bruços.
Quando ela pegou no sono, peguei uma pomada no banheiro e passei na onde eu havia batido. Faço isso para ensina-lá, ela não pode me desafiar e achar que não vai ter consequências.
Meu monstro gritava para domá-la e tive que controlá-lo ao máximo. Meu celular toca e aparece o nome do Miguel no visor.
Caminho até a porta e dou uma última olhada em Luma.
- Diga - falo ao telefone.
- Já está tudo pronto.
Quase me esqueço da mulher que fez meu anjo ficar com raiva de mim. Graças a ela tive que corrigir meu anjo. E não queria fazer isso agora.
- Estou descendo - Digo quando estou descendo as escadas.
Vou até o porão que tenho em minha casa, abro a porta vejo Miguel de pé em frente à mulher, que está sentada com os braços amarrados.
- Mavi, me perdoe eu não quis fazer com que vocês brigassem. - diz ela toda trêmula, mas percebo sua falsidade.
- Poupe sua voz - falo enquanto vou até o canto da sala, onde ficam meus instrumentos de tortura.
- Eu amo você, por isso fiz aquilo, ela não merece você meu amor! - diz enquanto tenta se soltar da cadeira.
- Você não lembra da nossa noite? - diz ela.
Miguel começa a rir, achando graça da situação.
- Você acha que só porque eu te comi vou ficar com você? - Falo sem me lembrar se realmente fiz tal coisa.
- Vamos fazer algo mais divertido - Digo voltando com uma faca em minhas mãos.
- Por favor meu amor, não faz isso - Diz ela com a voz melosa. - lembra que saímos antes de você se casar? - pergunta tremendo.
- Não.
- Não pode ser possível, você me deixou viva depois de matar as duas garotas que estava comigo - fala me olhando com medo.
- Deveria ter aproveitado a oportunidade - falo sorrindo.
- Eu amo você Mavi, eu sou a mulher para sua vida - fala sorrindo.
Não faço questão de lembrar dela, só quero fazer ela pagar por ter feito meu anjo ficar brava comigo.
- Meu Deus, essa mulher é louca - Diz Miguel.
Puxo uma cadeira e me sento de frente com ela.
- Qual dedo? - pergunto olhando pra ela.
- O-oque? - ela gagueja.
- Você encostou seus dedos em mim, fazendo com que minha princesa achasse que tínhamos algo. Então estou te perguntando de novo, qual dedo? - Digo com a voz rouca.
- Por favor Mavi, não faz isso. Lembre-se da nossa noite juntos, aquela vadia deve ter te jogado algum feitiço - diz ela desesperada.
Quando ela chamou meu anjo de vadia, aquilo me deixou muito zangado, fora de mim. A mão dela estava aberta em cima do braço da cadeira, em um instante pego a faca e corto seu dedo indicador e o do meio.
Ela começa a gritar e a se contorcer na cadeira, logo em seguida desmaia.
- Droga, achei que iria me divertir mais um pouco.
Miguel solta uma risada sombria. Ele está de pé um pouco afastado de mim.
- Acorde ela - falo levantando da cadeira.
Miguel vai até a alavanca que tem na parede e a puxa, fazendo com que caísse água fria do teto em cima dela.
Volto com um pote fechado. Ela vai acordando aos poucos ainda gemendo de dor.
- Vamos querida, não seja tão fraca - falo com desdém.
- Se-senhor Mavi - Gagueja ela olhando para mim pálida.
- Você ouviu Miguel, agora eu sou o senhor Mavi - Falo sorrindo.
- Acho que o senhor deve deixá-la ir - Miguel fala sorrindo com maldade.
Ele sabe que isso não iria acontecer, e se diverte com isso.
- I-isso, deixe-me ir - gaguejo meio tonta.
- Não, eu não quero. - falo sorrindo - Sabe o que eu tenho aqui ? - Digo mostrando o pote.
- N-não. - ela gagueja ficando apavorada, tentando se soltar da cadeira.
- Meu pai me ensinou, quando temos um corte fundo precisamos limpa-lo - Digo com a voz rouca.
Ela me olha sem entender até que sua ficha vai caindo ao poucos.
- Não, não, não por favor - ela começa a implorar.
Neste pote não tem nada menos do que ácido sulfúrico, o ácido causa danos irreversíveis na pele.
E a dor é insuportável. Lembro-me bem da dor quando meu pai me fez usar em um corte do meu corpo.
- Agora sim a diversão vai começar - Miguel fala dando risada.
- Está preparada para isso, meu amor - falo sorrindo com ódio.
- P-por favor... - ela implorar.
- Fala sério - Miguel bufa.
- Acha mesmo que te deixarei sair? - pergunto.
- E-eu não chegarei mais perto do senhor, e da sua esposa - ela fala esposa como se tivesse doendo sua garganta.
- Claro que vai - Miguel fala com desdém.
- Não se humilhe dessa forma, deveria ficar feliz. Esse é o último rostinho bonito que você verá - falo sombrio.
Horas depois...
Levanto da cadeira e vejo o estrago que fiz com ela, teve uma morte lenta e dolorosa, e isso me deixa muito feliz. Vou até a pia lavar minhas mãos.
- Faz muito tempo que não me divirto assim - falo dando risada.
Ainda consigo ouvir seus gritos de dor.
- Apenas alguns semanas - Miguel fala.
- O que para mim é um recorde, já que antes de me casar meu matadouro era lotado de corpos falo me referindo ao meu galpão.
- Agora precisa tem outras prioridades, e sua esposa precisa de você - ele fala tranquilo.
- Sim, ela precisa. Mas quero que fique de olho caso algum dos meus homens tente chegar perto dela novamente. Não quero ter que matar outro por conversar com ela - digo com raiva de lembrar.
Cheguei um dia mais cedo em casa e peguei um dos meus homens conversando cheio de sorrisos para minha esposa. Matei ele horas depois, deixei o mesmo como exemplo para os outros ficarem bem longe dela.
- Como está a fera lá em cima? - ele pergunta se referindo a Luma.
- Muito brava provavelmente. - falo respirando fundo.
Não conto o que fiz com ela, ele não precisa saber disso.
- Boa sorte meu amigo - ele bate a mão em minhas costas.
Ele não tem ideia que realmente vou precisar.
Mas agora tenho que selecionar alguns homem para mandar para Alex.
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My Angel | Lumavi
Fiksi PenggemarLivro 01 Mavi cresceu sabendo que seria o chefe da máfia carioca, vindo de uma família onde os homens são possessivos por suas mulheres. Não esperava encontrar tão cedo o seu pequeno anjo. Livro 02 Passaram-se 6 anos desde que tudo aconteceu, muita...