My Angel | Lumavi

23.

Pov's Mavi

Consigo segurar Luma antes que ela chegue ao chão, não consigo descrever o que estou sentindo no momento.

Pego ela em meus braços e levo a levo para nosso quarto às pressas, coloco ela na nossa cama e tento acordar ela mas nada. ligo para o médico de confiança da nossa família e exijo que ele venha atender minha esposa.

Sento na cama ao seu lado e toco seu rosto e ao única coisa vem na minha cabeça é aquela maldita noite.

Dias antes...

"Estou no em meu carro voltando de uma reunião importante, estou exausto por ter passado horas enfiado em um escritório.

Deixei Miguel para trás, para que ele posso se divertir um pouco nessa nova cidade. Meu motorista ficou em silêncio o caminho inteiro, e eu agradeço por isso.

Ele estaciona em frente ao hotel, logo um rapaz abre a porta para que eu desça. Bufo com isso, acho extremamente desnecessário esse tipo de coisa. Mas ele é orientado e pago para fazer isso.

Entro no hotel e quando estou de frente ao elevador ouço passos de saltos apressado atrás de mim.

- S-senhor Mavi, sinto muito, eu tentei ligar para o senhor avisando que sua esposa está em seu quarto. - uma moça jovem diz de cabeça baixa.

Minha esposa?

- Que porra é essa? Minha mulher está a mais de quilômetros daqui. Quem você deixou entrar em meu quarto - falo já me exaltando.

A moça se treme inteira e não consegue falar absolutamente nada. Bufo em frustração e entro no elevador assim que ele chega, estava pronto para matar quem estivesse naquele quarto.

- Daniel, suma com essa mulher - falo para um dos meus seguranças que arrasta a moça da minha frente. - Você! Fiquei aqui. - falo para o outro que iria entrar junto comigo.

O elevador sobe até o meu andar, eu mesmo que iria matar a pessoa que estivesse ali. saio do elevador com o sangue nos olhos, quando abro minha porta dou uma olhada no quarto e não vejo ninguém.

Dou uma olhada em tudo e não acho nada, respiro fundo achando tudo aquilo muito estranho. Por que aquela mulher falaria que uma pessoa estava em meu quarto sendo que não tem ninguém?

Quando resolvo trocar de roupa, o telefone do quarto começa a tocar.

- Diga! - falo já ficando nervoso novamente.

- Senhor Mavi, seu sogro está aqui na recepção aguardando pelo senhor.

Era só o que me faltava.

- Fale que já estou descendo - falo desligando.

Desço novamente de elevador e vou até a recepção querendo saber o que meu querido sogro está querendo falar comigo.

- Meu genro preferido - ele fala abrindo os braços.

Olho para ele e vejo que está sozinho, ele continua com os braços abertos mas vai abaixando assim que vê que eu não vou abraçá-lo.

- O que quer aqui? - pergunto sem rodeios.

- Gostaria de falar sobre um assunto muito sério, me acompanhe em drink? - ele pergunta.

Vejo que ele me parece um tanto desesperado, e acabo aceitando."

Saio dos meus pensamentos assim que vejo que estou sentado na sala e sou despertado pela fala do médico.

- Sua esposa teve uma queda de pressão senhor Mavi, provavelmente provocado por algum estresse. - ele fala colocando algumas coisas dentro da sua maleta.

percebo que sai do quarto assim que ele entrou, não sabia como encarrar Luma, não no estado que ela estava.

- Nas condições que ela se encontra não pode se alterar, então aconselho que ela fique alguns dias de repouso. - ele diz arrumando suas coisas na maleta.

- Nas condições que ela se encontra? - pergunto confuso.

- Mas é claro, quase que eu me esqueço! Sua esposa está grávida, senhor - ele diz com um sorriso no rosto.

Quando escuto essas palavras não consigo ter reação alguma. Minha esposa está grávida? Um bebê?

- O senhor está bem? Está um pouco pálido - ele pergunta preocupado.

Meu Deus, eu vou ser pai!

- Miguel? - Chamo.

Miguel entra na sala me dando um olhar de confusão, acho que se perguntando se eu queria que matasse o médico.

- Acompanhe o doutor até a saída - falo me acomodando no sofá.

Os dois sairam pela porta enquanto fico olhando para a lareira. Eu não acredito ela está esperando um filho meu, eu vou ser pai.

Preciso cuidar dos dois agora. Me levanto e vou até o nosso quarto. Quando abro a porta vejo que ela está deitada olhando para a parece em sua frente.

- Anjo? - chamo.

Ela me olha e me faz assustar, ela não está mais com aquele brilho inocente em seus olhos, está fazia.

Como se estivesse perdida em seus próprios pensamentos, e eu não gosto nada disso.

- Eu estou grávida? - ela fala com lágrimas nos olhos, não sei se é de felicidade ou não.

- Sim meu bem, vamos ser papais - me aproximo dela sentando na cama e beijando sua testa com delicadeza.

- Está feliz? - ela pergunta me olhando com receio.

- Bom, isso me pegou de surpresa, mas e claro que eu estou feliz - falo passando a mão em sua barriga. Ela fica olhando para onde eu passo a mão.

- Não quero que me toque. - Luma fala baixo, mas eu escuto perfeitamente.

- Luma, não faça isso querida. Não vá por esse caminho - digo sombrio.

Nunca vou aceitar que ela me rejeite.

- Não esqueci do que vi. Não ache que vou ser uma esposa troféu para você. - ela fala e vejo raiva em seu olhar.

- Não pode ficar estressada anjo. - mudo de assunto.

Não quero discutir com ela agora.

- Agora você precisa descansar um pouco - falo beijando sua testa.

Ela concorda com um aceno de cabeça e vira para o lado, vejo que seu celular em cima da mesinha, pego ele, me levanto e caminho até meu escritório.

Sentado no bar, fico pensando como vai ser daqui pra frente. Sei que devo descobrir tudo que aconteceu naquele dia, mas agora estou com outra coisa na cabeça.

- Mavi. - fala Miguel entrando sem bater.

- Conseguiu achar a família dela? - pergunto.

Quando estava subindo para ver Luma, mandei mensagem para Miguel descobrir onde estava a família dela.

- Ainda não. Explicou para ela o que realmente aconteceu?

Ele perguntou se referindo as fotos que Luma recebeu.

- Ainda não. Não quero deixá-la ainda mais nervosa. Eu vou ser pai! - solto essa bomba em cima dele.

- Porra, você realmente a marcou.

Nós dois olhamos um para o outro e damos risadas.
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