Especial 2 - Arpo - Confissão de amor

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"Eu te amo."

"..."

"Diga, por favor. Eu quero ouvir."

Eu a estava pressionando com força, confortando e ameaçando, levando-a ao limite e depois me afastando só para ouvir aquelas palavras. Normalmente, ela era durona e nunca demonstrava vulnerabilidade, mas na cama, ela se tornava outra pessoa completamente.

Seu rosto e corpo estavam vermelhos, olhos semicerrados, ofegante, olhando para mim como se implorasse.

"Eu amo..."

"Ama quem?"

"Não me provoque."

Ela disse, quase chorando quando eu puxei minha mão.

"Por favor."

"..."

"Eu te amo."

Quando consegui o que queria, levei-a ao auge em instantes, conhecendo bem seu corpo e ritmo. Ela, agora embaixo de mim, me puxou para um abraço apertado.

Seu batimento cardíaco ecoou por nossos corpos pressionados juntos, o cheiro do nosso amor enchendo o ar. Eu ofeguei, respirando fundo antes de olhar em seus olhos, gentilmente afastando o cabelo bagunçado de seu rosto.

"Vou ficar de mau humor."

"O que eu fiz de errado dessa vez?"

Ela ainda estava exausta, sua mão agarrando meu ombro antes de lentamente soltar e descansar em sua testa. Toda vez que terminávamos, ela ficava tímida, evitando contato visual porque estava envergonhada por suas ações durante o ato.

"Por que é tão difícil para você dizer que me ama? Eu sempre tenho que forçar isso de você."

"Ultimamente, tenho dito isso com mais frequência."

Fiz beicinho, puxando seu braço para longe de seu rosto e olhando em seus olhos castanhos com determinação.

"Você só diz isso quando é forçada, seja brigando, fazendo as pazes ou na cama. Você nunca diz de outra forma. Dói, sabia."

"Agora que você sabe que eu te amo, você fica muito de mau humor."

"Não é mau humor, é me sentinto magoada."

Eu me virei, deitando de lado de costas para ela. Ela ficou em silêncio por um momento antes de me abraçar por trás, beijando minha nuca apesar de sua exaustão.

"Estou tentando."

"Não é forte o suficiente."

"Não sou boa com palavras."

"Eu te amo. Três palavras. Não é tão difícil. Às vezes, eu me pergunto se sou apenas seu brinquedo sexual."

"Não diga isso. Vamos, não fique de mau humor. Estávamos bem há um momento."

"Como não posso? Você nunca diz isso a menos que seja pressionada."

"Eu sempre fui assim."

Ela suspirou.

"O que devo fazer?"

"..."

"Querida."

Meu coração derreteu.

Ela não precisava fazer nada, apenas dizer que me amava com frequência. Era tudo o que eu queria. Mas, como ela disse, ela sempre foi assim, nunca expressando seus sentimentos diretamente, sempre tentando agir de forma legal. Às vezes eu me perguntava por que eu estava tão apaixonada por alguém como ela.

Arpo in LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora