CHAPTER 25

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C A R R I E

      Eu sigo ao lado de Cathryn, Daphne, Aiden e Dylan pelo corredor do hotel, determinada a encontrar as chaves do quarto.

— Vamos dividir o andar em áreas e procurar em cada uma delas — sugere Daphne.

— Boa ideia — concorda Cathryn. — Aiden e Dylan, vocês procuram nos corredores adjacentes. Carrie, Daphne e eu vamos procurar perto do quarto.

— Eu vou verificar o elevador novamente — diz Aiden.

Dylan revira os olhos.

— Você já procurou lá, Aiden. Não vai encontrar nada.

Aiden simplesmente ignora e segue seu instinto, rumando para o elevador.

Nós nos separamos e começamos a procurar. Cathryn e eu vamos para o corredor perto do quarto, verificando se as chaves foram deixadas em algum lugar óbvio, e a Daphne se junta ao Dylan na procura pelos corredores.

— Desculpe — diz Cathryn, aproximando-se de uma mulher que passa pelo corredor. — Nós estamos procurando por um conjunto de chaves de quarto. Você viu algo?

A mulher sacode a cabeça.

— Não, não vi nada.

Agradecemos e continuamos a procurar. Depois de alguns minutos, encontramos Daphne e os meninos.

— Encontraram algo? — pergunta Daphne.

— Nada ainda — Cathryn sacode a cabeça.

— Eu estou começando a me preocupar. O que vamos fazer se não encontrarmos as chaves? — Aiden suspira.

Dylan franze a testa.

— Não vamos desistir agora. Vamos continuar procurando.

Daphne olha para o relógio.

— Nós temos que encontrar as chaves logo. O jantar é daqui a uma hora e precisamos estar lá.

Aiden começa a procurar embaixo dos sofás e cadeiras do corredor.

— Talvez tenham caído aqui.

Dylan verifica os vasos de plantas e os cantos do corredor.

— Não estou vendo nada.

Cathryn e eu vamos verificar a área perto da porta do quarto novamente.

De repente, Dylan grita:

— Ei, olhem aqui!

Ele está perto de uma mesa de café no final do corredor.

— O que é? — pergunta Aiden.

Dylan segura a chave no ar.

— Estava aqui o tempo todo.

Nós nos aproximamos, aliviados.

— Como é que ela foi parar aqui? —  pergunta Cathryn.

Daphne pega a chave e a verifica.

— Está tudo certo. Agora podemos ir e nos preparar para o jantar.

•°

A noite da fogueira era um dos momentos mais aguardados da nossa viagem. Depois do jantar, todos nós nos dirigimos para a área externa do hotel, onde uma grande fogueira estava sendo preparada.

Ao chegarmos lá, a fogueira já estava acesa, lançando uma luz quente e acolhedora sobre todos nós. O som da madeira crepitando e o cheiro de fumaça enchiam o ar.

Nós nos sentamos em cadeiras confortáveis ao redor da fogueira, enquanto o professor começava a contar histórias de aventuras e mistérios.

— Amanhã — disse ele — vamos enfrentar um desafio ainda maior. Mas esta noite, vamos relaxar e aproveitar a companhia uns dos outros.

Cathryn e Daphne começaram a cantar uma música, os outros alunos se juntaram, criando um coro harmonioso.

Eu me sentei ao lado de Lindsay, observando as chamas dançantes da fogueira.

A noite continuou, com risadas, histórias e música. A fogueira crepitava, lançando sombras mágicas sobre todos nós.

Depois do que pareceu uma vida, Dylan e Aiden chegaram e se juntaram à turma.

Aiden sentou do outro lado da Lindsay e Dylan sentou um pouco mais distante de nós, ao lado de Matthew, que segurava o violão em seu colo.

— Estou tão feliz por estar aqui — disse à Daphne, que também estava ao meu lado em volta da fogueira.

Seu cabelo ruivo e comprido estava em um coque alto no topo da cabeça, e ela sorriu gentilmente para mim.

— Eu também — ele concorda. — Você não acha esse lugar ótimo? O ar puro, o ambiente aconchegante e confortável.

— É, também acho.

— Aiai — ela suspira. — É realmente muito bom estar aqui.

Concordei.

De pensar que... se eu tivesse desistido aquele dia, onde tudo parecia o fim do mundo para mim...

Se ele não tivesse sido salva aquele dia... eu certamente não estaria vivendo tudo isso agora. Conhecendo pessoas novas e especiais, e substituindo as memórias de momentos ruins, por momentos felizes.

Matt se levantou e começou a fazer malabarismos com algumas pedras.

— Olhem! — alguém exclamou.

Nós assistimos, admirados, enquanto as pedras voavam pelo ar.

A noite da fogueira foi um momento mágico, cheio de alegria e amizade. Nós nos sentimos conectados, unidos pela experiência compartilhada.

Quando a noite chegou ao fim, nós nos despedimos, cansados mas felizes.

— Amanhã — disse o professor — será um novo dia, cheio de novas aventuras.

Ele se levanta da sua cadeira ao lado da fogueira e olha em volta, certificando-se de que todos estão prestando atenção.

— Faremos uma trilha pela manhã — diz ele. — Será uma caminhada de cerca de 5 quilômetros, com algumas subidas e descidas. É importante que vocês estejam preparados e não se atrasem.

Ele olha para o relógio.

— O café da manhã será às 7h e a trilha começará às 8h em ponto. Não quero ver ninguém atrasado. Entenderam?

Nós concordamos, alguns de nós olhando para o relógio.

— Além disso — continua o professor — é importante que vocês usem calçados confortáveis e roupas adequadas para a trilha. E não esqueçam de levar água e lanches.

O professor nos orienta e mais uma vez nós concordamos.

— Além da trilha, também teremos uma atividade de observação da natureza. Vocês precisarão prestar atenção aos detalhes do ambiente e registrar suas observações.

Cathryn levanta a mão.

— Professor, o que vamos observar exatamente?

O professor sorri.

— Vocês vão observar a flora e fauna local. E também vamos fazer uma atividade de equipe para resolver um desafio.

Nós nos entreolhamos, ansiosos para saber mais sobre o desafio.

— Vamos dormir cedo hoje — diz o professor. — Amanhã será um dia cheio de aventuras.

Nós concordamos e começamos a nos despedir, preparando-nos para uma boa noite de sono antes da trilha do dia seguinte.

Quando estamos todos nos dispersando para retornar aos quartos, sinto uma mão segurar o meu braço.

Os olhos de Dylan me fitam no meio da parcial escuridão.

— Fica aqui um pouco. Vamos caminhar comigo.

Lacrosse, Love And YardsOnde histórias criam vida. Descubra agora