Uma das coisas que eu mais amava em discutir era que muitas vezes terminava com a gente se reconciliando na cama. Cada pedaço de linguagem corporal expressava nossos sentimentos mais profundos, variando de gentil a feroz. Cada toque dela transmitia o quanto ela me amava e me estimava. Eu me lembrava vividamente do conselho dela de tratar a pessoa na sua frente como seu próprio corpo - faça a ela o que você gostaria que fizessem a você. Eu levei isso a sério e espelhei cada detalhe que ela fez comigo, e funcionou maravilhosamente.— Isso é tão bom, mmm.
Seus gemidos eram o melhor feedback, e toda vez que ela se contorcia, meu corpo parecia estar esquentando, como um termômetro subindo constantemente. Eu não conseguia explicar o porquê, mas mesmo depois de terminar, eu conseguia começar de novo todas as vezes e implorar para ela fazer isso repetidamente. Então, nossas sessões de amor duraram bastante. Dizer que sexo é uma ótima maneira de queimar calorias não era exagero. Acabamos encharcadas de suor e outros fluidos, tornando-o divertido, suado e saudável.
Foi amor...
Nos dias em que fazíamos sexo matinal, eu pulava meu treino porque já me sentia saudável o suficiente. Enquanto eu tomava banho, Rungtiwa entrava para escovar os dentes ou cuidar de outros assuntos pessoais. Nunca trancávamos a porta do banheiro porque éramos muito próximas para esconder qualquer coisa uma da outra. Saí nua enquanto ela terminava de enxaguar a boca.
— Você acordou mais tarde do que eu hoje.
— É feriado. Nem todo mundo é como você, acordando cedo para nadar todos os dias e depois tirando uma soneca à tarde. Ugh, tenho tanta inveja de pessoas que trabalham em casa — Ela disse brincando, então examinou meu corpo. — Sente-se no vaso sanitário um pouco.
— Hmm, por quê?
Ela não respondeu e saiu do banheiro por cerca de trinta segundos, retornando com uma tesoura. Olhei para ela, piscando para seu comportamento assassino.
— O que você vai fazer?
— Ajoelhe-se e abra as pernas.
— Por quê?
— Vou te arrumar.
Certo, estávamos perto, mas isso foi um pouco embaraçoso. Claro, tínhamos visto cada parte uma da outra, mas isso fez meu rosto corar.
— Não, eu mesma vou fazer isso.
— Qual é o problema se eu fizer isso? Fique quieta, ou eu vou te esfaquear com essas tesouras.
Corte, corte, corte.
O som da tesoura entre minhas pernas era emocionante e constrangedor. Rungtiwa parecia séria enquanto aparava, ocasionalmente me repreendendo quando eu me movia e até batendo na minha perna como uma mãe repreendendo uma criança barulhenta no trem.
— Mova-se, e eu vou te cortar por engano.
— Se estava longo, você deveria ter me avisado. Não precisa fazer isso.
— Estou fazendo isso por você. O que há de errado nisso? — Ela olhou para cima, confusa. — Este é meu lugar favorito. Tenho que cuidar dele sozinha. Ontem à noite foi um pouco difícil quando usei minha boca em você.
Cobri minha boca com sua franqueza.
— E é para sua higiene também.
— Devo depilar?
— Não, eu gosto assim. Só deixe mais fino. Você vai sentir mais, e vai ser mais fácil para mim da próxima vez.
Ela falou como se estivesse discutindo um novo desenho animado sem nenhum constrangimento, me fazendo relaxar e deixá-la fazer o que ela quer. Olhei para o teto, ouvindo o som da tesoura e confiando que ela não me cortaria.
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No5: Quando sinto seu cheiro (Série Perfumes Vol.1)
RomanceDepois de ser pedida em casamento, me senti como uma pessoa caminhando em uma nuvem de poeira, incapaz de ver qual caminho escolher entre seguir em frente com ele ou seguir caminhos separados e lutar minhas próprias batalhas. Até que a conheci, 'Rat...