𠃮ᰍ໋ ۫ ━━━━━━━ 𝗦𝗜𝗡𝗢𝗣𝗦𝗘 :๋⠀᳝
Han Jisung aproveitou por demais uma festa
e acabou caindo nos braços de
um homem irresistível, sem ao menos
saber seu nome. No dia seguinte,
ele descobre que esse homem é,
na verdade, Lee Minho: o no...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Era tarde da noite quando estacionei meu carro na garagem. A reunião tinha se arrastado por quase três horas, um jogo de política corporativa exaustivo. Minha mente estava cansada, mas tudo o que eu queria era entrar em casa, sentir o cheiro doce do Han e, talvez, discutir qual filme assistiríamos antes de dormir.
Ao abrir a porta, fui recebido por um silêncio incomum. Normalmente, meu bebê estaria na sala, talvez encolhido no sofá ou explorando a cozinha em busca de algo para comer. Mas a sala estava vazia. O ar parecia pesado, carregado de uma ausência que logo começou a me incomodar.
- Amor? - chamei, minha voz ecoando pela casa. - Bebê?
Nenhuma resposta.
Deixei minha pasta no sofá e comecei a subir as escadas, imaginando que ele pudesse estar dormindo. Às vezes, ele se cansava de esperar e acabava apagando na cama. Mas quando entrei no quarto, a cama estava perfeitamente arrumada, intocada. Meu coração deu um leve salto. Algo estava errado.
- Han? - chamei novamente, descendo as escadas com passos rápidos, minha preocupação crescendo.
Foi então que notei um pedaço de papel dobrado em cima da mesa da cozinha. Ele não estava lá quando saí. Peguei o bilhete com dedos trêmulos, e o reconheci imediatamente como algo que não vinha de Jisung. O papel era grosso, de alta qualidade, e a caligrafia firme, quase arrogante.
Minha respiração ficou presa na garganta enquanto meus olhos percorriam as palavras mais uma vez. "Uma dose extra sempre ajuda." Merda. O que quer que eles tivessem feito a Han, o bilhete deixava claro que ele estava drogado, vulnerável e, pior, nas mãos de pessoas que sabiam exatamente como me atingir.
- Filhos da puta... - murmurei, minha voz rouca e baixa, a raiva já começando a borbulhar dentro de mim.
Pensei no nome que assinava o bilhete: "J." Meu estômago se revirou. Só podia ser Jeongin. Não tinha dúvidas. Jeongin, meu irmão, aquele que eu evitava sempre que possível, por mais que ele fosse meu secretário. Ele nunca aceitou o poder que herdei do nosso pai, mas isso... isso era um novo nível de provocação.
Minha mente se acelerava com cenários possíveis.
Onde ele poderia ter levado o Han?
O que ele queria?
Por que agora?
Passei a mão pelos cabelos, frustrado, tentando organizar meus pensamentos.
Peguei meu celular e disquei o número de Jisung, mas a chamada foi diretamente para a caixa postal. Tentei novamente, com o mesmo resultado. Desliguei com um movimento irritado, minha mente alternando entre pânico e raiva. Cada segundo que ele estava longe parecia uma eternidade.
Eu não podia perder tempo. Peguei o bilhete novamente, analisando cada detalhe, buscando qualquer pista escondida. Nada. Apenas o tom frio e desafiador de Jeongin, como se ele soubesse que eu estava exatamente onde ele queria.
Respirei fundo, tentando controlar a tempestade dentro de mim. Jisung era tudo para mim. E agora, ele estava em perigo. Eu não ia permitir que nada acontecesse com ele, custasse o que custasse.
Com um último olhar para o bilhete, jurei para mim mesmo que encontraria meu namorado. E quando o fizesse, Jeongin iria pagar. Cada palavra fria e ameaçadora daquele bilhete seria devolvida a ele, dobrada, até que ele entendesse o que significa mexer com alguém que eu amo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.