Talento.

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Os dias seguintes ao show foram marcados por uma rotina confortável

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Os dias seguintes ao show foram marcados por uma rotina confortável. Minho estava começando a se sentir mais seguro em sua relação com Jisung, especialmente porque Jisung sempre fazia questão de reafirmar seus sentimentos. Ainda assim, havia momentos em que o ciúme surgia, principalmente quando Yunho estava por perto.

Era uma sexta-feira à tarde, e a turma inteira havia sido liberada mais cedo. Yunho, como de costume, sugeriu algo para fazer.

"Vamos tomar um café?" ele perguntou, olhando para Jisung e Minho. "Tem uma cafeteria nova que abriu perto daqui."

"Pode ser," Jisung respondeu, olhando para Minho para ver sua reação.

Minho hesitou, mas acabou concordando. "Tudo bem, contanto que não demore. Eu tenho treino depois."

Na cafeteria, os três se sentaram em uma mesa próxima à janela. O ambiente era aconchegante, com luzes quentes e o aroma de café fresco. Yunho estava animado, comentando sobre os próximos eventos da escola, enquanto Jisung ouvia atentamente.

Minho, por outro lado, estava mais quieto, mexendo no café sem muito interesse. Ele observava a interação entre Jisung e Yunho, tentando ignorar a sensação familiar de ciúme.

"Então, Jisung," Yunho começou, inclinando-se para frente. "Você já pensou em se inscrever no festival de talentos? Ouvi dizer que você canta bem."

Jisung ficou vermelho imediatamente, rindo de nervoso. "Quem te contou isso?"

"Algumas pessoas da turma," Yunho respondeu com um sorriso. "Você devia tentar. Tenho certeza de que você arrasaria."

"Ele canta bem, sim," Minho interrompeu, olhando diretamente para Yunho. "Mas ele não precisa de um festival para provar isso."

Yunho ergueu as mãos em defesa. "Só estava sugerindo. Mas, se ele quiser, acho que seria incrível."

Jisung olhou de um para o outro, sentindo a tensão no ar. "Ok, acho que vou pensar no assunto," ele disse, tentando desviar a conversa.

Mais tarde, enquanto caminhavam para casa, Minho e Jisung ficaram para trás enquanto Yunho seguia na frente. Jisung finalmente quebrou o silêncio.

"Você não precisa ficar tão defensivo, sabe," ele disse, olhando para Minho.

"Eu não tava sendo defensivo," Minho respondeu rapidamente, mas o tom em sua voz entregava o contrário.

"Minho," Jisung começou, parando de andar. "Eu já disse antes, e vou dizer de novo: você não tem motivo pra ficar assim. O Yunho é só meu amigo. Você é quem eu amo."

Minho parou ao lado dele, suspirando. "Eu sei disso. Mas é difícil não me sentir... ameaçado, às vezes."

Jisung sorriu, segurando as mãos de Minho. "Você não tem que competir com ninguém. Eu tô aqui. E vou continuar aqui."

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