Tentativa.

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As semanas em Busan não foram o recomeço que Han Jisung esperava

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As semanas em Busan não foram o recomeço que Han Jisung esperava. Por mais que tivesse mudado de cidade, de número e até de vida, os fantasmas de Seul pareciam persegui-lo.

Mensagens de ódio começaram a chegar em seu novo celular. Ele não sabia como haviam descoberto, mas as palavras cruelmente familiares começaram a invadir sua paz precária. Ele se isolou ainda mais, parando de ir às aulas de música e se distanciando de qualquer tentativa de socialização.

Em uma noite particularmente difícil, Jisung encarou a tela do celular, onde uma mensagem dizia: "Você nunca será suficiente. Por que não desaparece de vez?"

Essas palavras ecoaram na sua mente como um veredito. Ele não tinha forças para lutar mais.

[...]

Se passaram semanas e Jisung não conseguia mais aguentar tudo aquilo, então ele decidiu fazer o "melhor". Subindo em sua cadeira no meio do quarto, ele encarou o quadro que ele tinha de Minho e ele abraçados, engoliu seco e murmurou um "Eu te amo, Meu Lee Minho..." e bem, amarrou a corda em seu pescoço e chutou a cadeira para longe. Quando chegou a um ponto em que ele estava roxo e já inconsciente, a corda arrebentou, e ele caiu no chão, desmaiado. Uma garota que estava passando pelo quarto dele escutou o barulho e achou estranho, principalmente pela porta de seu quarto estar aberta, ela pensou um pouco e abriu.

"ola?..." Ela ficou muito espantada com o que viu e rapidamente chamou por ajuda. Han foi pra o hospital, seus batimentos cardíacos estavam fracos.

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Enquanto isso, em Seul, Minho ainda não tinha desistido de procurar por Jisung. Ele não sabia onde exatamente o amigo estava, mas sua intuição dizia que algo estava muito errado. E essa suspeita se confirmou quando, uma noite, ele recebeu uma ligação inesperada dos pais de Jisung.

"Minho," a voz da mãe de Jisung estava carregada de desespero. "Eles acabaram de nos avisar... o Jisung está em um hospital em Busan. Ele tentou..."

Minho não esperou para ouvir o resto. Seu coração disparou, e ele sentiu o ar faltar. Ele pegou o primeiro voo para Busan na manhã seguinte, mal conseguindo pensar direito.

Quando chegou ao hospital, Minho correu até a recepção, perguntando por Jisung. A enfermeira, percebendo a urgência no olhar dele, o direcionou ao quarto.

Minho abriu a porta devagar, com o coração na garganta. Lá estava Jisung, deitado em uma cama, pálido e com um olhar perdido.

"Jisung..." Minho chamou baixinho, fechando a porta atrás de si.

Jisung virou a cabeça devagar, os olhos se arregalando ao ver Minho. "O que você tá fazendo aqui?" ele sussurrou, a voz rouca.

"Eu vim porque você achou que podia desaparecer e não me deixar saber," Minho respondeu, a raiva e o alívio misturados em sua voz. Ele puxou uma cadeira para sentar ao lado da cama. "Você achou que podia me deixar pra trás assim?"

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