ᴘʀᴏᴠᴏᴄᴀɴᴅᴏ

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POV: Axel

Sn estava diante de mim, os olhos brilhando com aquele misto perigoso de desafio e desejo. Ela sabia exatamente como mexer comigo, e não hesitava em usar isso a seu favor.

— Admito, Axel — começou, inclinando-se levemente para frente, o suficiente para que sua voz fosse um sussurro carregado de intenção. — Você é bom em se segurar... Mas até quando?

Eu prendi a respiração, mantendo minha expressão neutra, mas por dentro, meu autocontrole começava a vacilar. Ela sabia jogar, e eu não ia recuar tão facilmente.

— Acho que você me subestima, Sn. — Dei um passo em direção a ela, deixando nossas respirações se misturarem. — Talvez eu tenha mais controle do que você imagina.

Ela riu, um som suave e provocador, como se estivesse desafiando cada palavra que saía da minha boca.

— Controle? — Ela inclinou a cabeça, os olhos avaliando cada detalhe do meu rosto. — Então por que suas mãos tremem quando você está perto de mim?

Meu olhar se estreitou. Eu sabia que ela estava certa. Minhas mãos estavam inquietas, e ela notou. Decidi virar o jogo.

— E por que sua voz treme toda vez que eu fico assim tão perto? — Retruquei, diminuindo ainda mais a distância entre nós.

Ela mordeu o lábio, claramente tentando conter uma resposta afiada, mas eu vi quando o desafio voltou a brilhar em seus olhos.

— Talvez porque você não saiba o efeito que tem sobre mim. — Ela respondeu, sua voz baixa e carregada de insinuação. — Ou talvez eu só goste de ver você tentando se controlar.

Meu coração batia como um tambor, e cada fibra do meu ser gritava para acabar com aquele jogo. Mas algo me dizia que ainda não era hora de ceder.

Sn não recuava, e eu não esperava menos. Ela era teimosa, orgulhosa, e adorava testar meus limites. Cada palavra que ela lançava parecia cuidadosamente desenhada para provocar uma reação em mim, mas eu sabia que ceder significaria perder o controle que tanto lutava para manter.

— Você acha que consegue me desmontar, Sn? — perguntei, cruzando os braços, fingindo uma calma que definitivamente não sentia. — Já te disse, você vai ter que fazer melhor do que isso.

Ela sorriu de lado, o tipo de sorriso que fazia meu sangue ferver. Seus olhos brilhavam com aquela familiar mistura de desafio e excitação.

— Eu não preciso tentar tão duro, Axel. — Sua voz era doce, quase inocente, mas as palavras eram uma armadilha. — Você já está caindo, só não quer admitir.

Me aproximei, o espaço entre nós agora inexistente. A tensão era quase palpável, e eu sabia que ela estava tão ciente disso quanto eu.

— Se eu fosse você, teria cuidado com o que deseja. — Minha voz saiu baixa, quase um rosnado. — Porque uma vez que eu cair, Sn, você não vai conseguir escapar.

Ela arqueou uma sobrancelha, claramente se divertindo com meu aviso.

— Quem disse que eu quero escapar? — As palavras pairaram no ar, carregadas de significado.

Por um momento, tudo ficou em silêncio. Apenas nossas respirações pesadas preenchiam o espaço entre nós, cada um esperando o próximo movimento do outro. Era um jogo perigoso, e ambos sabíamos disso.

Sn inclinou a cabeça, um sorriso travesso brincando em seus lábios enquanto ela se aproximava mais uma vez, ignorando qualquer espaço restante entre nós.

— Então, Axel, o que você vai fazer? — provocou ela, sua voz suave, mas cheia de desafio. — Me avisar mais uma vez? Ou finalmente admitir que não consegue resistir?

Eu ri baixinho, tentando manter o controle. Ela sabia exatamente como mexer comigo, mas duas podiam jogar esse jogo.

— Quem disse que eu estou resistindo? — retruquei, minha voz carregada de insinuação. — Talvez eu só esteja esperando você implorar.

Os olhos dela se estreitaram, mas o sorriso não desapareceu. Em vez disso, ela deu um passo ousado para a frente, nossos corpos praticamente colados.

— Ah, então é isso? — disse ela, fingindo surpresa. — Você quer que eu implore?

Eu arqueei uma sobrancelha, cruzando os braços.

— Se você acha que tem coragem, vá em frente, princesa.

Ela riu, uma risada curta e afiada, antes de inclinar-se ainda mais, sua boca perigosamente próxima ao meu ouvido.

— Eu nunca imploro, Axel. Mas você... — ela fez uma pausa, deixando as palavras pairarem no ar. — Parece que está a um passo disso.

Eu segurei o olhar dela, a intensidade crescendo a cada segundo. Ela era uma força da natureza, e eu estava mais do que disposto a enfrentar a tempestade.

— Bem, Sn, talvez eu só goste de te ver tentar. — Minha voz estava baixa, mas cheia de promessa.

Ela sorriu, aquele sorriso que dizia que ela não estava nem perto de desistir.

Ela se afastou alguns passos, cruzando os braços com uma expressão desafiadora, mas os olhos brilhavam com uma mistura perigosa de irritação e diversão.

— Você acha que me conhece tão bem, não é? — Sn provocou, a voz carregada de um sarcasmo cortante. — Talvez eu deva te mostrar que você não é tão esperto quanto pensa.

Eu inclinei a cabeça, um sorriso preguiçoso surgindo nos meus lábios. Adorava quando ela tentava se impor, quando a tensão entre nós se transformava nesse tipo de duelo verbal. Era eletrizante.

— Vai em frente, princesa. Estou esperando você me impressionar. — Respondi, meu tom deliberadamente casual, sabendo que isso só a deixaria mais determinada.

Ela deu um passo à frente, seus dedos apontando para o meu peito.

— Você age como se tivesse tudo sob controle, mas eu vejo através disso, Axel. Você não é tão inabalável quanto quer parecer. — As palavras dela eram afiadas, mas havia um calor ali, uma faísca que incendiava algo dentro de mim.

Eu ri suavemente, pegando a mão dela antes que ela pudesse recuar.

— Você tem razão. Não sou inabalável. — Minha voz caiu para um tom rouco, puxando-a levemente para mais perto. — Mas você também não é, Sn. E talvez seja por isso que a gente se entende tão bem.

Ela não recuou. Em vez disso, segurou meu olhar, seus lábios curvando-se em um sorriso desafiador.

— Então, o que vai ser, Axel? — sussurrou, sua voz carregada de provocação. — Você vai continuar com esses joguinhos? Ou vai admitir que já perdeu?

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐅𝐔𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐍𝐀𝐌𝐎𝐑𝐀𝐃𝐀 | +𝟏𝟖 ( axel Kovačević x sn) Onde histórias criam vida. Descubra agora