dezesseis

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Faltavam apenas cinco minutos para a lanchonete abrir, eu e Frank corríamos de um lado pro outro, enquanto ele arrumava a vitrine, eu organizava as mesas.

Eu me assustei ao ver Michael entrar, ele não costuma aparecer tão cedo, mas logo voltei ao meu trabalho. Michael veio até mim e deixou um beijo rápido em minha bochecha.

- Bom dia docinho. - murmurou sorridente.

- Bom dia. - sorri.

- Michael! - Frank o repreendeu, provavelmente pensando que eu ainda estava com raiva dele e ele estava me importunando. Não que ele não esteja me importunando, eu só não estou com raiva dele.

- Tudo bem Frank. - disse sorrindo, ele parou por um minuto e nos olhou.

- Eu realmente não entendo vocês. - ele voltou ao que fazia, parecendo frustrado e realmente confuso.

- E então, o que eu faço? - encarei Michael com as sobrancelhas erguidas. Ele quer me ajudar?

- Isso é sério? - questionei.

- Aham. - ele cruzou os braços parecendo indignado por eu estar duvidando da sua boa vontade.

- Tudo bem, você tem de arrumar as cadeiras e colocar essa cestinha com pães nas mesas. - expliquei e Michael tomou as cestinhas das minhas mãos.

- Fácil. - eu ri do modo infantil que falou e fui ajudar Frank, mas ainda de olho em Michael, pra ter certeza de que ele não faria nada de errado.

- Como você fez isso? - encarei Frank, enquanto ajeitava alguns salgados na vitrine.

- Fiz o que?

- Michael não é do tipo que trabalha, pode ter certeza, eu já tentei. - dei de ombros e comecei a arrumar a bagunça que Frank havia feito para secar os pratos.

- Ele quem se ofereceu. - Frank arregalou os olhos.

- Não é possível, MICHAEL CLIFFORD POSSO SABER QUAL É SEU PROBLEMA? - Michael gargalhou.

- Quem sabe isso impressione Luke. - eu sei que foi só brincadeira, mas isso não impediu minhas bochechas de ficarem vermelhas.

- O que o amor não faz com as pessoas.

- Frank! - o repreendi ainda mais vermelho, mas ele pareceu não se afetar, caminhei em passos largos até a porta e a abri, com algumas pessoas já entrando.

Corri até meu balcão, com Michael logo atrás, ele se enfiou naquele espaço minusculo comigo e eu o olhei.

- Quero ajudar. - ele repetiu fazendo mais uma vez aquela cara de cachorro que caiu da mudança e eu desviei o olhar.

- Tudo bem, vê se consegue ser simpático.

- Eu consigo, na verdade eu sou bem educado, só gosto de te importunar. - o encarei irritado.

- Você é um idiota!

- Eu sei. - Michael sentou na minha cadeira e eu fui obrigado a o empurrar, mas ele mal se mexeu. - Não vou sair daqui. - não insisti porque sei que não adianta de nada e passei a encarar todas aquelas pessoas tomando café da manhã. - fiz certo meu trabalho? - resmunguei em afirmação.

Pude sentir que ele estava logo atrás de mim, Michael deixou um beijo em minhas costas, um pouco pra cima da minha cintura e eu me arrepiei com seu toque.

- Se acalme docinho. - o olhei por cima do meu ombro, e revirei os olhos. Nunca conheci um cara tão abusado quanto Michael, digo, ele parece tão seguro de si e tão confiante e fica fazendo essas coisas e me deixa totalmente constrangido.

Estou prevendo que meu dia vai ser um verdadeiro inferno.











______xXx______

E ai galero, só queria dizer que dependendo de como as coisas forem indo com as fanfics vai ter maratona de atualização de Flower Boy, Cigarettes e An Angel esse final de semana sz

Cigarettes ** MUKEOnde histórias criam vida. Descubra agora