vinte e nove

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Assim que sai da lanchonete me deparei com Michael sentado do outro lado da rua com um cigarro preso entre os lábios e a minha vontade era de fazer ele engolir aquela droga.

Me encostei na parede e cruzei os braços, ele me olhou e sorriu, mas eu ainda estou um tanto, frustrado talvez, não sei ao certo, eu não gosto que ele fume e fim.

Ele levantou e ameaçou atravessar a rua, eu ergui as sobrancelhas e então ele jogou o cigarro fora, e finalmente veio até mim.

- Vai ficar bravo toda vez que eu fumar um cigarro? - questionou deixando um beijo em meu rosto e eu fiz careta pelo forte cheiro de cigarro que estava impregnado nele.

- Parece que fumou o dia inteiro. - apontei, já que o cheiro em suas roupas não costumam mais ser tão forte como antes, como está hoje.

- Talvez. - acho que minha cara não está das melhores pela expressão nada boa dele. - Não brigue comigo! - me repreendeu assim que viu que eu ia repetir todo meu discurso sobre o quão mal cigarros fazem.

- Certo. - ele ameaçou me beijar mas eu literalmente grudei meu corpo contra a parede. - Você está bravo. - suspirou parecendo um tanto frustrado, eu não estou exatamente bravo.

- Talvez frustrado, só não vou te beijar enquanto não escovar os dentes. - tirei seu braço da minha frente e comecei a andar em direção a minha casa o deixando pra trás.

- Isso é serio? - perguntou ao me alcançar.

- Seríssimo. - ele entrelaçou nossos dedos e com isso não tive problemas.

- Você é um pé no saco. - eu ri e o empurrei.

- Como se você fosse o cara mais legal do mundo. - o caminho até minha casa Michael tagarelava falando sobre como Calum e Ashton são bagunceiros e de como Ashton é mandão, ou Calum preguiçoso e tem o costume de andar nu pela casa, me alertou pra nunca aparecer lá de surpresa, eu realmente não vou, não quero que um dos amigos dele abra a porta pra mim... Nu.

Dei espaço pra que Mike entrasse e ele correu pro banheiro e a única coisa que eu fiz foi rir. Joguei minha mochila ao lado do sofá e arranquei meus tênis com os pés.

Logo Michael voltou, sorrindo parecendo orgulhoso de si.

- Escovei os dentes, lavei as mãos e troquei de camiseta. Agora será que pode me beijar? - fiz sinal pra que ele viesse até mim.

Assim que Michael me puxou pela cintura e me beijou eu mal sentia o cheiro do cigarro, satisfeito enrolei meus dedos em seu cabelo o puxando ainda mais pra perto e retribui o beijo. Senti as mãos de Michael descendo mais do que deviam e em poucos segundos estavam na minha bunda me apertando, imediatamente enrolei ainda mais meus dedos em seu cabelo e os puxei com um pouco de força.

Eu realmente esperava por uma reclamação, mas o senti gemer contra meus lábios. Arregalei meus olhos e me afastei um pouco.

- Serio? - Michael riu, mas eu pude ver suas bochechas coradas. - e tira a mão da minha bunda. - ele soltou um murmúrio decepcionado, mas logo subiu suas mãos até minha cintura. - vou fazer alguma coisa pra gente comer, não destrua a minha casa.

Michael beijou meu rosto e então se jogou no sofá. Assim que comecei a revirar os armários notei que realmente tenho que ir logo no mercado ou vou acabar morrendo de fome.

A campainha tocando interrompeu minha discussão interna entre pipoca, waffle ou comida de verdade.

- Michael pode ver quem é por favor? - gritei da cozinha e pude o ouvir resmungar um sim. Michael tem que aprender a parar de resmungar e falar de verdade.

- Quem é você? - pude escutar uma voz feminina, mas alta, parecia brava, mas ao mesmo tempo é uma voz doce e eu posso a reconhecer em qualquer lugar.

Eu estou ferrado.





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MANO EU TO MUITO ANSIOSA PRO PRÓXIMOS CAPÍTULOS DNANDNANDNSN



Cigarettes ** MUKEOnde histórias criam vida. Descubra agora