Piquerez- abuso

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Jogador: Piquerez

Tema: Onde Sn e seu pai estavam no CT, até que aparece um homem estranho e abus@ dela. (NÃO ESTÁ EXPLÍCITO)

Idade: 14 anos

Pedido: silvaxbr
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Era uma manhã tranquila, e Sn não cabia em si de tanta alegria. A oportunidade de acompanhar o pai, Piquerez, ao centro de treinamento era algo especial. Ela se sentia importante ao ser incluída naquele universo que admirava tanto.

— Fique perto, está bem? Aqui é um lugar movimentado. — disse Piquerez, enquanto caminhavam pelo local.

Ela assentiu, animada, observando os jogadores e o movimento ao redor. Depois de apresentá-la a alguns colegas, Piquerez se afastou por alguns minutos para conversar com o técnico.

— Não demoro, filha. Fique nesse corredor, onde posso te ver. — disse ele, com um sorriso.

— Tudo bem, papai. — respondeu Sn, que começou a andar lentamente pelo corredor.

Enquanto olhava curiosa para as salas ao redor, ela percebeu a aproximação de um homem. Ele era mais velho, vestia roupas informais e tinha um sorriso que a fez sentir um desconforto imediato.

— Oi, menina. Tudo bem? Você é nova por aqui? — perguntou ele, parando à sua frente.

— Sou filha do Piquerez. — respondeu ela, tentando manter a calma.

— Ah, filha do craque. Que sorte a minha te encontrar. — Ele deu um passo à frente, e Sn deu um passo para trás instintivamente.

O tom leve e descontraído rapidamente se tornou ameaçador. O homem segurou o braço dela com força, impedindo-a de recuar mais.

— Ei, me solta! — gritou Sn, tentando se soltar, mas ele apenas apertou mais o braço dela.

— Fica quieta. Não quero te machucar. Só quero te conhecer melhor. — disse ele, puxando-a para mais perto.

Sn sentiu o coração disparar. O homem colocou a outra mão em seu ombro, aproximando-se demais.

— Por favor, me larga! — implorou ela, sentindo lágrimas se formarem nos olhos.

— Não precisa ter medo, só vou te mostrar uma coisa. — Ele começou a empurrá-la em direção a uma sala vazia.

Ela se debatia, tentando escapar, mas ele era mais forte.

— SOCORRO! — gritou ela, com todas as forças, enquanto ele tentava calar sua boca com a mão.

Felizmente, os gritos chamaram a atenção de um dos funcionários do clube, que surgiu correndo pelo corredor.

— O que você está fazendo?! — gritou o funcionário, colocando-se entre o homem e Sn.

O agressor soltou Sn imediatamente, tentando se justificar.

— Ah, não foi nada, só uma brincadeira. — disse ele, mas o funcionário não acreditou.

— Saia daqui agora, ou eu chamo a polícia. — disse o funcionário, enquanto puxava Sn para longe.

Sn correu em direção ao campo, ainda tremendo. Ao ver o estado da filha, Piquerez largou tudo e correu até ela.

— Sn, o que aconteceu? — perguntou ele, preocupado, segurando-a pelos ombros.

— Um homem... Ele tentou... — Ela não conseguiu completar, as palavras presas pelo medo e pelo choro.

Piquerez ficou em silêncio por alguns segundos, olhando para o funcionário que acompanhava Sn. Quando soube o que tinha acontecido, a raiva o consumiu.

— Onde ele está? — perguntou, com os punhos cerrados.

— Já o afastei, e a segurança está cuidando do resto. Ela está segura agora. — disse o funcionário.

Piquerez abraçou Sn com força, tentando acalmá-la.

— Nada mais vai acontecer com você. Eu prometo. — disse ele, com a voz trêmula, enquanto as lágrimas escorriam de seus olhos.

Mais tarde, o agressor foi identificado e detido pelas autoridades, graças às câmeras do local e ao relato imediato de Piquerez e da equipe. Ele sabia que o trauma daquela experiência não desapareceria facilmente, mas se comprometeu a fazer tudo o que pudesse para ajudar sua filha a superar o medo.

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•Espero que gostem!!

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