Piquerez- Virando mocinha

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Jogador: Piquerez

Tema: Sn vira mocinha pela primeira vez

Idade: 14 anos

Pedido: Amayamayer
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Pov. Autora

Era uma tarde tranquila na casa da família em São Paulo, e Sn, com seus 14 anos, se encontrava em seu quarto, distraída com as tarefas escolares. De repente, sentiu uma dor leve no abdômen e percebeu que algo estava diferente. Ao ir ao banheiro, ela percebeu que sua primeira menstruação havia chegado. Assustada e confusa, por nunca ter falado sobre o assunto com a mãe, Sn não sabia exatamente o que fazer.

Nesse momento, seu pai, Piquerez, que havia vindo fazer uma visita a Sn, percebeu a expressão pálida e apreensiva no rosto dela ao sair do banheiro. Sem entender a situação, ele se aproximou com uma preocupação visível nos olhos.

- Filha? Sn, o que está acontecendo? Você parece assustada - disse ele, se ajoelhando ao lado dela.

Sn hesitou, sem saber como explicar para ele, mas acabou confessando, com a voz tremendo:

- Eu... acho que estou virando mocinha. Tem sangue... eu não sei o que fazer.

Piquerez se sentiu despreparado para lidar com aquele momento delicado, mas tentou manter a calma. Ele percebeu que a filha estava vulnerável e precisava de apoio. Com um sorriso gentil, ele a tranquilizou:

- Está tudo bem, filha. Isso faz parte do crescimento e significa que você está se tornando uma mulher jovem e saudável. Vou chamar sua mãe para ajudar com o que você precisar, mas... saiba que estou aqui, ok? Não há motivo para se sentir envergonhada ou assustada.

Enquanto ele ia em busca de alguma orientação para ajudar Sn, percebeu como o tempo estava passando rápido. Para Piquerez, aquele momento foi um lembrete de que Sn não era mais a menininha que ele conhecia, mas uma jovem que começava a trilhar seu próprio caminho e enfrentar as transformações da vida.

Ele retornou com alguns itens que achou na despensa de produtos femininos e entregou a Sn, que ainda estava sem jeito. Com um sorriso de pai, ele a incentivou a conversar com a mãe sobre o assunto e deu um abraço reconfortante.

Esse dia marcou não apenas uma transição importante para Sn, mas também uma mudança na relação entre pai e filha, onde ambos entenderam que, a partir daquele momento, novas conversas e desafios se apresentariam em suas vidas.

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Enquanto Piquerez ajudava Sn a se acalmar, ele percebeu que aquele momento era uma oportunidade de se conectar com ela de uma forma mais profunda. Embora se sentisse desconfortável, ele sabia que apoiar Sn nesse novo passo em sua vida era essencial. Ao ver que ela ainda estava nervosa, Piquerez puxou uma cadeira para perto dela e decidiu tentar algo que nunca havia feito antes: falar sobre sentimentos.

- Você sabe, Sn, quando eu era criança, eu também me sentia assustado quando as coisas mudavam. Não é a mesma coisa, mas... eu acho que todos nós passamos por momentos em que sentimos que o corpo está mudando e não entendemos muito bem o que está acontecendo. E tudo bem se isso te deixa confusa. A gente vai aprender juntos, tá?

As palavras dele, mesmo um pouco desajeitadas, trouxeram um alívio inesperado para Sn. Ver seu pai tentando falar sobre um assunto tão sensível a fez se sentir menos sozinha. Sn se sentiu corajosa o suficiente para perguntar:

- Pai, por que a mãe nunca falou disso comigo? Por que ninguém nunca me explicou?

Piquerez respirou fundo. Ele sabia que Teresa, a mãe de Sn, sempre evitou certos temas delicados, talvez por achar que a filha não estava pronta. Mesmo assim, ele não queria alimentar ressentimentos.

- Talvez ela achasse que ainda era cedo, ou talvez... - ele hesitou, tentando escolher bem as palavras - talvez ela tenha achado que quando chegasse a hora, você viria falar com ela, como agora. Sei que pode parecer assustador, mas isso é apenas parte de crescer.

Nesse momento, Teresa entrou no quarto. Havia um toque de preocupação no rosto dela, mas quando viu o pai e a filha juntos, ela relaxou. Piquerez levantou-se e deu espaço para a mãe falar com Sn. Teresa se aproximou devagar, com uma expressão suave, e disse:

- Sn, desculpe se eu nunca conversei com você sobre isso antes. Achei que tivesse mais tempo. Mas, agora que isso aconteceu, estou aqui para te ajudar, tá bom? Não precisa se preocupar.

Sn, embora um pouco tímida, assentiu. Teresa pegou alguns itens que havia trazido e explicou para a filha como usá-los. Ao perceber a curiosidade no olhar de Sn, começou a explicar o que significava essa mudança, o ciclo menstrual e o que ela poderia esperar dali em diante. A conversa, embora um pouco constrangedora no início, logo se tornou uma troca afetuosa entre mãe e filha.

Piquerez observava de longe, satisfeito por ter ajudado Sn a se abrir para Teresa e por ter dado o primeiro passo em um assunto tão importante. Ele sabia que, a partir daquele momento, sua filha estava entrando em uma nova fase da vida, e isso o fazia se sentir um pouco nostálgico, mas também orgulhoso.

Enquanto mãe e filha continuavam conversando, Sn olhou para o pai e sorriu timidamente. Ele retribuiu o sorriso com um olhar que dizia tudo: ela não estava sozinha. Ela tinha os pais ao lado dela para enfrentar qualquer desafio que a vida trouxesse.

Naquela tarde, Sn deu um passo importante não apenas em sua jornada para a adolescência, mas também no fortalecimento dos laços familiares que, de agora em diante, se tornariam ainda mais importantes.

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918 palavras

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