Filha dos jogadores ✨

Raphael Veiga- matando aula

Jogador: Raphael Veiga

Tema: Onde ele descobre que a Sn está matando aula e ela recebe uma bronca do seu pai, mas depois se resolvem

Idade: 15 anos

Pedido: juhh_2327
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Era uma tarde quente de quinta-feira quando Sn decidiu, mais uma vez, faltar à escola. A rotina estava pesando, e ela sentia a necessidade de um tempo para si mesma. Então, ao invés de ir para as aulas de sempre, resolveu passar a tarde no parque, sozinha, para refletir sobre a vida, os relacionamentos e tudo o que acontecia em sua cabeça. Mas, infelizmente, esse momento de fuga estava prestes a acabar.

Raphael Veiga, seu pai, sempre foi um homem atencioso, mas também muito exigente quando o assunto era responsabilidade. Ele sabia o quão importante era a educação de Sn, e ao receber um alerta da escola sobre a falta da filha, ficou preocupado. Era raro Sn faltar, mas ele sabia que, quando ela tomava essa decisão, havia algo mais por trás disso.

A campainha tocou e Sn se assustou ao ver que seu pai estava na porta. Ela não esperava que ele fosse descobrir tão rápido.

— Oi, pai... — ela disse, tentando disfarçar a ansiedade.

Raphael entrou na casa sem dizer uma palavra, fechando a porta atrás de si. Seus olhos estavam sérios, e isso fazia o coração de Sn bater mais forte. Ele parecia preocupado, mas também desapontado.

— Sn, podemos conversar? — Raphael disse, com uma voz que demonstrava calma, mas uma calma tensa.

Sn sabia que ele já sabia sobre a falta. Não havia como esconder isso. Ela suspirou e se sentou no sofá, tentando encontrar as palavras certas.

— Pai, eu... Eu só estava cansada, eu precisava de um tempo, só um pouco... — começou a explicar, mas Raphael a interrompeu.

— Um tempo? Sn, você tem 15 anos! Eu entendo que a vida de adolescente seja complicada, mas faltar à escola não é a solução! — Raphael disse, o tom agora mais elevado. — O que aconteceu? Você estava indo bem nas aulas, estava feliz... De repente, você simplesmente decide faltar? O que se passa na sua cabeça?

Sn sentiu os olhos se encherem de lágrimas. Ela sabia que estava errada, mas não sabia como explicar os sentimentos confusos que a faziam agir daquela forma. O peso de ser constantemente cobrada, de tentar lidar com sua própria vida e ainda estar sendo observada o tempo inteiro parecia insuportável.

— Eu só... — ela engoliu em seco, tentando se controlar. — Eu só me sinto pressionada, pai. Todo mundo tem expectativas sobre mim. Eu não consigo lidar com tudo, e às vezes... eu só preciso de um momento para respirar.

Raphael olhou para ela com um olhar triste, mas também de compreensão. Ele se aproximou de Sn, colocando a mão sobre a dela, que estava apoiada no colo.

— Eu sei que é difícil, filha. Sei que você carrega muito nas costas. Mas isso não justifica faltar à escola, ou fugir dos problemas. Você tem pessoas ao seu redor para te ajudar, e você pode contar comigo para tudo, sempre — disse ele com suavidade. — Eu entendo que você esteja com pressa de crescer, mas você ainda é uma adolescente. Não precisa carregar o mundo nas costas.

Sn olhou para o pai, os olhos marejados. Ela sempre soubera que ele estava ali para ela, mas, naquele momento, ao ouvir suas palavras, sentiu-se reconfortada. Raphael continuou.

— Eu também tenho expectativas, sim. Quero que você se dê bem na escola, que tenha boas oportunidades, mas o mais importante para mim é que você seja feliz e que saiba o que é importante na sua vida. — Ele suspirou. — Você não precisa ser perfeita, Sn. Não precisa agradar a todos, e principalmente, não precisa esconder seus sentimentos de mim.

Sn sentiu o peso se aliviar um pouco. Ela estava cansada de tentar agradar todo mundo, mas nem sempre conseguia falar o que sentia.

— Desculpa, pai. Eu sei que não deveria faltar e sei que te magoei, mas eu não queria que você ficasse tão preocupado. Eu só queria... — ela parou por um momento, tentando organizar os pensamentos. — Eu só queria ter um momento para mim, sabe?

Raphael a abraçou de forma apertada, como se tentasse transmitir todo o apoio e amor que sentia por ela.

— Eu entendo, filha. E me desculpe também. Talvez eu tenha sido muito rígido com você, às vezes eu esqueço que, no final das contas, você ainda é uma jovem que está aprendendo a lidar com tudo isso. Só me prometa que vai falar comigo quando sentir que está sobrecarregada, ao invés de fugir.

Sn apertou o abraço, sentindo-se finalmente compreendida. O pai não estava tão distante como ela imaginava. Talvez o medo de falhar e decepcioná-lo a tivesse afastado um pouco dele, mas agora ela sabia que, apesar de todas as expectativas, ele ainda queria o melhor para ela — de uma maneira que ela pudesse suportar.

— Prometo, pai. Vou tentar ser mais aberta com você.

Raphael sorriu, acariciando o cabelo dela.

— Isso é tudo o que eu quero, filha. Vamos passar por isso juntos. E agora, que tal voltarmos ao nosso plano de hoje? Eu prometo que vou tentar ser mais flexível e dar um tempo para você também. Mas vamos conversar sobre a escola, ok?

Sn sorriu, sentindo-se mais leve. Ela sabia que a vida não seria sempre fácil, mas com seu pai ao lado dela, sentia-se mais forte para enfrentar o que viesse. E, naquele momento, ela soube que tudo ficaria bem.

— Combinado, pai — ela respondeu, feliz por saber que, apesar das dificuldades, sempre haveria amor e compreensão em sua casa.

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932 palavras

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