Roger Guedes- namorado

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Jogador: Roger Guedes

Tema: Onde você vai no shopping com o seu namorado Henrique Lemos, e quando chega em casa está o seu padrinho, Yuri Alberto, o Fagner e o Henrique.

Idade: 15 anos

Pedido: karenzinhaAlmeida
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Era uma tarde tranquila quando Sn e Henrique Lemos decidiram passar algumas horas juntos no shopping. Sn vestiu um moletom cinza que Henrique havia lhe emprestado na última vez que saíram. Ela adorava o conforto da peça, além do cheiro familiar que ainda estava impregnado no tecido.

— Você tem certeza que quer usar meu moletom? — Henrique perguntou, rindo, enquanto caminhavam pelo shopping.
— Claro! Ele é confortável e combina comigo, não acha? — Sn respondeu, piscando.

Eles passearam, comeram, e Sn comprou algumas coisas que queria há tempos. O dia foi divertido e cheio de risadas, mas, ao chegar em casa, Sn sentiu o clima mudar.

Assim que abriu a porta, foi surpreendida por vozes vindas da sala. Roger Guedes, seu pai, estava lá, conversando animadamente com Yuri Alberto, seu padrinho, e Fagner, amigo de longa data de Roger. Henrique, o irmão mais velho de Sn, também estava sentado no sofá, e todos pareciam bem à vontade.

— Finalmente chegou! — Roger disse, levantando-se para abraçá-la. — Como foi o dia?

— Foi bom, pai — respondeu Sn, tentando não demonstrar nervosismo enquanto cumprimentava os outros.

Ela estava prestes a escapar para o quarto quando Fagner estreitou os olhos e apontou para o moletom que ela estava usando.

— Esse moletom não é seu, né? — ele perguntou com um tom curioso, mas com um sorriso malicioso.

Sn parou no meio do caminho, sentindo o rosto queimar. Antes que ela pudesse responder, Yuri se juntou à provocação:

— Tá com cheiro de namorado isso aí!

Henrique Lemos, que estava atrás dela, coçou a nuca, claramente sem graça, mas acabou confessando com um riso baixo:

— É meu... emprestei pra ela.

A sala explodiu em risadas. Roger cruzou os braços, olhando para a filha e para Henrique com uma sobrancelha levantada.

— Emprestado, é? Tá começando cedo, hein, Sn?

Sn tentou revidar:

— Pai! É só um moletom, nada demais!

— Moletom ou não, tem história aí — Fagner brincou, enquanto todos continuavam a rir.

Sentindo que sua vergonha não ia passar tão cedo, Sn correu para o quarto, ouvindo ainda os comentários e piadas do grupo. Apesar de tudo, ela sabia que aquilo era um sinal de que era amada — mesmo que às vezes fosse alvo das provocações de todos.

Deitada na cama, com o moletom ainda no corpo, Sn sorriu para si mesma. No fundo, não trocaria aquele momento por nada no mundo.

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428 palavras

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