Gavi- Adoção (Parte 2)

275 24 4
                                    

Jogador: Pablo Gavi

Tema: Onde ele ele te adota (Parte 2)

Idade: recém nascida

Pedido: eu-lele23
••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O sol nascia lentamente, pintando o céu com tons de dourado e laranja, enquanto Gavi colocava Sn no assento do carro. A pequena parecia perdida no mundo, seus olhos ainda fechados, e o corpo pequeno envolto em uma manta delicada. Ele ajustou o cinto de segurança cuidadosamente, preocupado em não apertá-lo demais.

— Pronto, princesinha. Vamos para casa. — Ele sussurrou, tentando esconder a insegurança que sentia.

O caminho para casa foi silencioso. A cada farol vermelho, ele olhava para o retrovisor, verificando se Sn estava confortável, se a respiração dela era tranquila. Gavi nunca pensou que dirigir pudesse ser tão assustador; cada buraco na estrada parecia uma ameaça ao conforto da menina.

Chegando ao apartamento, ele abriu a porta, respirou fundo e olhou para o ambiente simples, mas arrumado. Não tinha nada preparado para uma criança. A realidade o atingiu como um choque. Ele precisaria de um berço, roupas, fraldas, mamadeiras, e tudo mais que uma bebê precisasse.

— Tudo bem, Gavi. Um passo de cada vez. — Ele murmurou para si mesmo, ajeitando Sn nos braços.

Ele improvisou uma pequena cama para ela no sofá, colocando almofadas ao redor para garantir que não rolasse. Ficou observando-a por alguns minutos, sentindo o peso da responsabilidade crescer, mas também uma onda de ternura.

O Primeiro Desafio

Algumas horas depois, o choro de Sn ecoou pelo apartamento. Era um som agudo, desesperado, que fez o coração de Gavi disparar. Ele correu até ela, pegando-a nos braços sem saber exatamente o que fazer.

— Ei, calma, calma… Tá tudo bem, eu tô aqui. — Ele dizia, tentando acalmá-la.

Ele verificou a fralda e percebeu que precisava trocá-la. Um desafio que ele nunca tinha enfrentado antes. Após assistir a um tutorial na internet, ele conseguiu, mesmo que de forma atrapalhada.

— Não foi tão difícil assim, né? — Ele disse, sorrindo enquanto ajeitava a manta de Sn.

No entanto, o choro não parou. Ele tentou alimentá-la com a mamadeira que a enfermeira havia preparado no hospital, mas ela continuava inquieta. Gavi começou a andar pelo apartamento, embalando-a em seus braços e cantando uma melodia suave que ele lembrava da infância.

Aos poucos, o choro diminuiu, e Sn finalmente adormeceu novamente. Gavi sentiu um alívio que quase o fez rir.

— Acho que vou sobreviver a isso. — Ele disse, olhando para ela com um sorriso cansado.

No dia seguinte, Gavi decidiu que precisava organizar a casa para receber Sn de forma adequada. Ele ligou para uma loja de bebês e explicou a situação. Com a ajuda de uma atendente simpática, conseguiu comprar tudo o que precisava: um berço, roupas, fraldas, brinquedos, e até uma pequena cadeira de balanço.

Quando os itens chegaram, ele passou o dia montando o berço e organizando o espaço para Sn. Ao final, o quarto estava simples, mas aconchegante. Ele decorou as paredes com adesivos de estrelas e luas, e colocou um ursinho ao lado do berço.

Ele pegou Sn nos braços e a levou para o novo quarto.

— Olha só, Sn. Esse é o seu cantinho. — Ele disse, com um sorriso orgulhoso.

Embora ela fosse pequena demais para entender, Gavi sentiu que estava construindo algo especial.

•••

Filha dos jogadores ✨Onde histórias criam vida. Descubra agora