Jogador: Estevão
Tema: Onde ele chega do treino e encontra bebês gêmeos na porta de casa dentro de um cestinho com um bilhete que os bebês são filhos deles, e nomeia a menina com o nome de Sn.
Idade: 7 meses
Pedido: LayseSouza3
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A noite estava especialmente silenciosa quando Estevão estacionou o carro na garagem de casa. O treino havia sido puxado, e tudo o que ele queria era um banho quente e a chance de finalmente descansar. A porta da frente parecia convidativa, mas algo estranho chamou sua atenção.No alpendre iluminado, havia um pequeno cesto de palha. Ele franziu o cenho, achando que talvez fosse alguma encomenda ou presente deixado por um fã. No entanto, ao se aproximar, ouviu sons que fizeram seu coração acelerar: choros abafados.
"Não pode ser..."
Com passos rápidos, ele se inclinou sobre o cesto e quase caiu para trás ao ver o conteúdo. Dois bebês, gêmeos, olhavam para ele com olhos curiosos, mas também assustados. Um menino e uma menina, ambos de bochechas rosadas e cabelos castanhos claros, se remexiam inquietos no pequeno espaço. Ao lado deles, um bilhete simples escrito à mão estava preso com um alfinete.
"São seus filhos. Cuide bem deles. Eles se chamam Rafael e Sn."
Estevão piscou, incrédulo. O bilhete caiu de suas mãos enquanto ele fitava os bebês.
— Filhos?! — ele sussurrou, a mente lutando para processar.
Sem saber o que fazer, ele pegou o cesto e entrou em casa, tentando acalmar os bebês que começavam a chorar mais alto. Sentou-se no sofá, o bilhete tremendo em sua mão. Ele tentou lembrar de qualquer situação que pudesse explicar aquilo, mas nada fazia sentido.
Os choros aumentaram, interrompendo seus devaneios. Estevão começou a entrar em pânico.
— Tá bom, calma... O que vocês precisam? Comida? Fralda? Como é que troca uma fralda, meu Deus?
Ele pegou o celular e começou a discar desesperadamente para os colegas de time. O primeiro a atender foi Pedro, que quase riu alto ao ouvir a história.
— Gêmeos na sua porta? Você tá de brincadeira, né?
— Tô falando sério, Pedro! Preciso de ajuda. Eles estão chorando muito, e eu nem sei por onde começar!
— Tá bom, tá bom. Vou passar na farmácia e já tô indo.
Logo depois, Estevão ligou para mais dois colegas, João e Marcos, que também concordaram em ajudar. Enquanto esperava, ele tentou acalmar os bebês do jeito que podia. Achou algumas toalhas para improvisar fraldas, mas era um desastre completo. Rafael chorava ainda mais cada vez que ele tentava ajeitar o pano, enquanto Sn apenas olhava para ele com uma expressão de quem não tinha certeza se confiava nele.
— Ah, vocês estão rindo por dentro, né? — ele murmurou, exausto.
Quando Pedro chegou, seguido pelos outros dois, a sala parecia um campo de batalha. Havia fraldas improvisadas espalhadas, mamadeiras que ele tentara aquecer no micro-ondas (e falhou miseravelmente) e dois bebês ainda chorando.
— Isso é pior do que pensei — Pedro comentou, segurando uma sacola cheia de fraldas e lenços umedecidos. — Vamos começar.
Os três jogadores, apesar de sua habilidade no campo, eram tão desajeitados quanto Estevão. João tentava decifrar as instruções das fraldas descartáveis, enquanto Marcos fazia caretas para Rafael, tentando distraí-lo. Pedro finalmente conseguiu trocar Sn, mas não sem ser alvo de um "acidente" de última hora.
— Cara, eu tomei um chute na cara na última partida, mas isso aqui é muito pior.
Mesmo com a confusão, os bebês começaram a se acalmar. Alimentados e com as fraldas finalmente trocadas, eles cochilavam no sofá, enquanto os quatro amigos se sentavam no chão ao redor deles, exaustos.
— Então... o que você vai fazer agora? — João perguntou, olhando para Estevão.
— Eu não sei. O bilhete diz que eles são meus filhos, mas como posso ter certeza? Eu nem sabia que tinha filhos!
— Você vai precisar fazer um teste de DNA — Marcos sugeriu.
— Teste de DNA? — Estevão repetiu, como se aquela ideia nunca tivesse passado pela sua cabeça.
— Sim, cara! É a única forma de saber com certeza. Mas, enquanto isso, acho que você vai precisar cuidar deles.
Estevão olhou para os bebês dormindo e sentiu uma mistura de emoções. Medo, confusão, mas também algo mais forte, uma conexão que ele não sabia explicar.
— Se eles forem meus... Eu vou cuidar deles.
Os amigos ficaram em silêncio por um momento, impressionados com a seriedade na voz dele.
— Bom, se precisar de ajuda, é só chamar. — Pedro deu um tapinha no ombro dele.
Nos dias seguintes, Estevão se adaptou a uma nova rotina que não incluía apenas treinos e jogos, mas também mamadeiras, fraldas e noites mal dormidas. Ele marcou o teste de DNA, mas, enquanto aguardava os resultados, começou a perceber algo nos bebês que o fazia acreditar cada vez mais que eram mesmo seus filhos.
O pequeno Rafael tinha um jeito teimoso, como ele mesmo, enquanto Sn parecia mais tranquila, mas com um olhar que transmitia uma determinação que ele não sabia de onde vinha.
Quando o dia do resultado chegou, Estevão estava ansioso. Ele abriu o envelope com as mãos tremendo e leu as palavras que confirmavam o que ele já sentia no coração.
"Compatibilidade confirmada. Estevão é o pai biológico."
Ele soltou uma risada incrédula, os olhos marejados.
— Então, é verdade... Eu sou pai.
Quando contou aos amigos, eles riram, mas também o parabenizaram.
— Bem-vindo ao clube, papai Estevão.
E assim, com dois bebês em sua vida, Estevão percebeu que sua vida nunca mais seria a mesma. Entre gols e trocas de fraldas, ele estava pronto para abraçar o desafio de ser pai e dar aos pequenos Rafael e Sn todo o amor e cuidado que eles mereciam.
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941 palavras
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Filha dos jogadores ✨
FanficJá se imaginou sendo filha dos seus jogadores preferidos? Não? Aqui vc pode se imaginar!! Espero que gostem dos imagines, que faço. Fanfic de minha *autoria*