Filha dos jogadores ✨

Gabriel Menino- Gravidez

Jogador: Gabriel Menino

Tema: Onde ele leva a Sn no treino e os colegas de time desconfiam que a Sn esteja grávida. Ele acaba descobrindo que ela namora o Richard Rios, e leva ela no ginecologista.

Idade: 18 anos

Pedido: LayseSouza3
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Era uma manhã como qualquer outra, mas para mim, tudo parecia pesado. O sol brilhava lá fora, mas eu sentia como se estivesse presa em uma escuridão sem fim. Meu pai, Gabriel Menino, fazia de tudo para manter uma rotina normal, mas eu sabia que ele percebia minha tristeza.

Depois daquela noite com Richard Rios, tudo desmoronou. Ele desapareceu da minha vida sem explicação. Não respondia minhas mensagens, não atendia minhas ligações. Era como se eu não existisse. A dor da rejeição era insuportável.

Deitada na cama, encarei o teto, sem energia para levantar. Meu corpo parecia uma prisão. Os enjoos matinais, o cansaço constante e a sensação de vazio eram uma combinação cruel. Eu sabia que algo estava errado, mas não tinha coragem de enfrentar.

— Sn, você vai ficar trancada aí o dia inteiro? — meu pai perguntou do corredor, batendo levemente na porta.

— Tô bem, pai. Só... cansada.

— Você tá cansada todo dia. Se tem algo errado, me fala.

Havia preocupação em sua voz, mas eu não conseguia abrir a boca para contar. Ele era tudo para mim, o único que ainda estava ao meu lado, e eu tinha medo de decepcioná-lo.

Mesmo assim, ele insistiu em me levar ao treino naquele dia.

No CT

Chegamos ao centro de treinamento, e o ambiente estava como sempre: risadas, brincadeiras e energia alta. Me sentei em um canto, distante, observando os jogadores. Meu pai, como sempre, foi cumprimentado com entusiasmo pelos colegas de time.

Mas eu sabia que ele não estava tranquilo. Seus olhares furtivos na minha direção me denunciavam. Eu me sentia como um fardo, um peso que ele carregava sem reclamar.

— Cara, olha a Sn — ouvi Endrick cochichar para meu pai, enquanto apontava discretamente para mim.

— O que tem ela? — meu pai respondeu, tentando manter o tom neutro.

— Sei lá, mas ela tá diferente. Tá sempre cansada, e essas roupas largas... você acha que ela pode estar, tipo, grávida?

O coração do meu pai parecia parar.

— Você tá louco? Ela é só uma menina!

— Menino, ela tem 18. E olha os sinais. Não tô dizendo que é, mas talvez seja bom conversar com ela.

Eu fingia não ouvir, mas minhas mãos tremiam.

Enquanto isso, Richard passou por perto e ouviu a conversa. Ele congelou no lugar. Olhou para mim com uma expressão que eu não conseguia decifrar e, pela primeira vez em semanas, veio falar comigo.

— Sn, a gente precisa conversar — ele disse, a voz baixa, mas cheia de tensão.

— Agora você quer conversar? Depois de semanas me ignorando? — retruquei, tentando não deixar as lágrimas caírem.

— Eu só... Escuta, você tá grávida?

Minha garganta secou. O silêncio ao redor foi ensurdecedor.

— Não sei — sussurrei, minha voz falhando.

— Você não sabe?! Como você deixa isso acontecer? — ele explodiu, e sua frieza me atingiu como uma faca.

— COMO ELA DEIXA ISSO ACONTECER?! — meu pai gritou, avançando em direção a Richard. — Você tá falando sério, moleque? Se tiver algo errado, é tão culpa sua quanto dela!

— Calma, Gabriel — Veiga interveio, segurando meu pai.

— Não me manda ter calma! Esse moleque sumiu e agora tem coragem de aparecer pra acusar minha filha? — meu pai vociferou, a raiva clara em cada palavra.

Richard abaixou a cabeça, enquanto Veiga e Endrick tentavam acalmar a situação.

— Richard, você precisa assumir sua responsabilidade. Se a Sn tá grávida, você tem que ser homem o suficiente pra estar ao lado dela — disse Veiga, com firmeza.

— É isso aí. Para de agir como se só fosse culpa dela — Endrick completou, olhando diretamente para ele.

No Consultório

Depois do treino, meu pai me levou direto ao ginecologista. Eu estava em silêncio, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Ele tentou quebrar o gelo.

— Sn, olha pra mim. Você não tá sozinha, tá me ouvindo? Seja o que for, a gente vai resolver juntos.

Eu assenti, mas a dor no meu peito não diminuía.

No consultório, a médica foi gentil, mas direta. Depois de ouvir meus sintomas, ela sugeriu um ultrassom para confirmar qualquer suspeita.

Deitei na maca, tremendo. Meu pai segurava minha mão com força, enquanto a médica preparava o equipamento. Quando a imagem apareceu na tela, meu mundo desabou.

— Parabéns, Sn. Você está grávida de aproximadamente oito semanas.

As lágrimas vieram antes que eu pudesse controlar.

— Como... como eu vou lidar com isso? — sussurrei, sentindo o peso do momento esmagar meu peito.

Meu pai respirou fundo, claramente lutando para não perder o controle.

— Sn, você é minha filha. E a gente vai passar por isso juntos. Mas você e Richard têm muito o que resolver.

Saí do consultório me sentindo uma mistura de medo e alívio. Minha vida nunca mais seria a mesma, mas pelo menos eu tinha o apoio do meu pai. Agora, só restava encarar o futuro com coragem.

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833 palavras