Segui Trip pela calçada da frente em direção à estrada, perguntando: — Você está
trazendo a sua própria cerveja? — Ele riu e respondeu: — É. Quem pode pagar os preços de
Rymer? — Eu ri daquilo, enquanto eu deslizava atrás do volante e abandonava a camisa. Trip foi
mexer no rádio, mas eu sabia o segundo exato em que ele deve ter, finalmente, olhado para mim.
— Jesus, Layla! O que você está vestindo? — Sua boca abriu-se, avaliando-me com um olhar
emocionado em seu rosto, o que me fez sentir em êxtase e nervosa e orgulhosa, tudo ao mesmo
tempo. Mordi o lábio para tentar me impedir de sorrir, o que foi resposta suficiente para ele.
Na parte inferior da sua rua, fiz uma curva à direita, fazendo com que Trip parasse de
olhar para mim, — Ou! Aonde você vai, manequim? Rymer é naquela direção. — Eu mantive meus
olhos na estrada, sabendo que não havia nenhuma maneira que eu seria capaz de olhá-lo nos
olhos quando eu disse: — Nós não estamos indo para Rymer. Temos alguns negócios inacabados
para resolver. Apenas cale-se e deixe-me conduzir.
Sem sequer olhar para o rosto dele, eu poderia dizer que ele estava imaginando coisas,
registrando o que estava acontecendo com o vestido preto apertado e minha evasão de qualquer
detalhe específico. Um pouco demasiado confiante, ele perguntou: — Para onde vamos, então?
— Esqueça isso, Chester. Você só vai ter que esperar e descobrir.
Ele não teve que esperar muito tempo. Parei num beco sem saída a apenas alguns
quarteirões de sua casa e estacionei o carro onde a estrada se unia com o bosque. O sol começou
a sumir, as árvores ao redor estavam bloqueando qualquer rastro de luz, escondendo-nos em
uma piscina de sombra. Eu desliguei o motor e Trip sorriu, aquele sorriso assassino, certamente
sob a suposição de que eu tinha escolhido o lugar isolado para "estacionar" e disse: — Ok, então...
Eu gosto onde isso vai dar...— Ele se inclinou para mim, deslizando a mão na minha perna e indo
para um beijo. Eu deixei-o fazer isso, mas só por um segundo ou dois. Eu sabia como era fácil
ser levada para longe uma vez que estivesse em curso, e deixá-lo me pegar no meu carro não era
parte do plano. Era tudo que eu poderia fazer para pará-lo.
— Trip pare. — Ele olhou para mim, perplexo, aqueles olhos de safira procurando o meu
rosto por uma resposta. — Então por que você...?
— Aqui não. — Eu estava segurando um sorriso, mas ele viu meus lábios se contorcerem.
Ele sorriu, aliviado que eu não o estava interrompendo, chegando à conclusão de que eu tinha
algum tipo de ideia melhor.
Eu saí do carro e abri o porta-malas. Trip deu a volta por trás enquanto eu estava
desempacotando algumas coisas. — Aqui. — eu disse, carregando seus braços com um balde de
citronela, travesseiros e dois cobertores.
Peguei a pequena aparelhagem, a garrafa de vinho branco e pus os copos que tirara de