Prologo

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Não há nada tão duro que não possa ser mudado. Tudo o que conhecemos nesse mundo, as coisas, os lugares, os animais e até mesmo as pessoas podem mudar, seja o jeito de ser, o de pensar, os habitos ou até mesmo o jeito de amar.
Ninguém manda nos sentimentos e as vezes eles nos traem, nos deixando completamente sem rumo, sem destino, sem chão e temos que suportar tudo, esperando a chegada de dias melhores...
Luan

#explosõesdebeijos

...

Oi! Meu nome é Luiz!

Eu tenho 22 anos, 1,62 de altura, peso 59 Kg, minha pele é morena clara, meus olhos castanhos claros e meus cabelos pretos, meu corpo é normal.

Namoro uma garota muito linda chamada Jeniffer, ela tem os olhos da cor de esmeraldas e um corpo muito esbelta, 1,59 de altura, 56 Kg, pele clara e cabelos da cor de ouro.

Moro com meus pais e meu irmão mais novo. Sempre estamos discutindo por algum motivo, o que deixa minha mãe muito irritada.

Bom, vamos ao que interessa. Minha vida sempre foi super monótona.
Meu pai me acordava sempre às 5:30h da manhã, ele trabalhava pra polícia e era super rígido, depois de fazer minha higienização, eu ia para a faculdade. Eu cursava direito, amava minha faculdade. Durante a tarde eu ia ver Jenny, geralmente saíamos, as vezes ficavamos em casa, mas nada de diferente.

Até aquele dia...

Cheguei em casa às 19:00h e fui tomar banho para comer. Minha família ainda tinha o hábito de comer juntos na mesa.

-Boa noite!- disse quando cheguei a mesa.

-Estava boa até você chegar- falou Luan com um sorrisinho no rosto.

-Os incomodados que se retirem- falei rebatendo o que ele havia dito.

-Ninguém vai se retirar- falou minha mãe nos cortando- e parem já com essa palhaçada, vamos comer civilizadamente.

-Não dá pra ser civilizado com o Luan aqui- minha mãe me olha querendo me fulminar- tudo bem, vou parar.

Luan suspirou e ficou com a cara fechada, eu também fechei a cara e não o olhei mais.

Ela conversou com Luan, coisas sobre o dia dele, depois virou para mim e começou um diálogo.

-Luizinho, como foi seu dia meu amor?- pergunta ela como sempre faz.

-Normal, nada de novo e o seu?

-Normal também. Você lembra do seu primo Rony?-Perguntou me fitando.

-Claro!- eramos muito próximos- O que tem ele?

-Bom. Os pais dele disseram que ele está dando um trabalhão pra eles.- falou minha mãe- ele está muito rebelde e teima em fazer faculdade de publicidade. O pai dele já não sabe mais o que fazer.

-E eles querem que eu bote ele na linha- meu pai completou.

-Ele virá passar um tempo por aqui- disse ela.

-Não vai ficar em meu quarto não é?- falou meu irmão Luan, nos lembrando de sua existência. Revirei os olhos.

-Era aí que eu queria chegar- falou ela- tudo bem se ele ficar no seu quarto Luiz?

-Claro mãe. Nos damos super bem.

-So não se deixe levar por aquele moleque.- falou meu pai autoritario- Aqui ele terá que andar na linha.

-Quando ele chega?- falei sorrindo.

-Amanhã, todos iremos busca-lo no aeroporto- minha mãe afirmou fazendo Luan revirar os olhos e me fazendo rir dele- sem excessões.

Terminamos de comer e fomos dormir, afinal, o dia seria corrido amanhã.
Liguei para Jenny e disse que eu não poderia ir lá no dia seguinte, pois a minha mãe queria que fossemos todos receber um primo que viria de longe passar um tempo conosco. Longe mesmo, eramos de São Paulo e ele de Rio Grande do Sul. Depois disso, dormi como uma pedra até acordar no outro dia com a mesma cena de sempre, meu pai cantando o Hino Nacional.

Fiz a minha higiene matinal, me arrumei e fui a faculdade. Após uma aula muito estressante volto pra casa de busão (meu pai não queria me dar um carro) e me preparei para ir ao aeroporto esperar por Rony.

...

No aeroporto, eu estava cada vez mais ansioso pra rever meu primo e amigo. Meu pai ja estava impaciente e resmungava de vez em quando, mas minha mãe o repreendia.

-Cadê esse marginalzinho que não chega- falou com raiva.

-Roberto, não o chame assim- minha mãe sibilou para meu pai- E talvez o vôo dele tenha atrasado um pouco.

Papai era durão, mas mamãe era quem dava a ultima palavra.
No meio da discussão, percebi que alguem vinha na nossa direção, quase não o conheci. Um rapaz alto e forte, da pele clara, olhos castanho mel, corpo definido, cabelo castanho curtinho cortado a maquina, lábios rosadinhos e uma pinta acima do lábio superior que o deixava muito sexy.

Hã? Que pensamento estranho foi esse? Porque eu reparei tanto nele? Ignorei o pensamento o mandando para longe e voltei a realidade.

Rony cumprimentava meu pai com um aperto de mão.

-Tudo bem tio?- falou sorrindo

-Sim- falou meu pai seco. Minha mãe o fulminou com o olhar.

-Rony!- disse minha mãe com um grande sorriso- como está o Rodrigo?

-Meu pai está bem! - Rony respondeu vindo para perto de mim e de Luan.

-Iai Luan.- Rony o olhou e ele apenas disse oi. Eu ri da cena de Luan.

-Luiz, quanto tempo heim primão.- desde criança, eu e Rony, sempre tivemos muita afinidade, então Rony me deu um abraço- namorando muito?

-Fala primo, to só com uma namorada- falei rindo- e você?

-Eu estou solteiro- Rony riu e me encarou- estou esperando ainda.

Será que aquilo queria dizer alguma coisa?

Levamos as malas para o carro e depois fomos para casa.

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Bom galerah! Esse é o inicio de uma grande história, cheia de altos e baixos.

O capitulo foi curtinho, mas prometo que os próximos serão maiores...

Curtam e comentem!
o q vocês acharam do inicio?
O apoio de vocês é muito importante para que eu continue e para melhorar o livro cada vez mais. Deixem suas opiniões e críticas e logo estarei postando outro capitulo quentinho.

Explosão de Beijos!!!

Até mais!

Conflitos de um Garoto GayOnde histórias criam vida. Descubra agora