Conflitos de um Garoto Gay

Descoberta

           Dedicado à: rutygoli

   Às vezes, não conseguimos descrever a sensação de ter outros lábios colados aos seus. Principalmente se for dado pela pessoa amada.
  É como o toque suave da brisa ao entardecer...
  É como o calor de um forno a todo vapor...
  É como passear no meio das mais belas flores e sentir o doce aroma de cada uma delas...
  É como estar junto com as estrelas, vendo-as brilhar de perto...
  É como sentir borboletas no seu estomago...
  É como ouvir fogos de artifício estourando sem parar...
É assim que é beijar a pessoa amada...

                               Luan

#ExplosõesDeBeijos

...

  Fiquei o encarando e ele foi se aproximando de mim lentamente, quando estavamos bem perto ele me beijou.
O pior ainda está por vir, por alguns segundos, eu fechei os olhos e correspondi ao beijo. Quando voltei a mim, eu o empurrei e sai da sala do cinema o mais rapido que pude, Rony vinha atrás de mim.
Ao sairmos da sala, parei na porta que estava deserta, já que todos estavam vendo o filme.

-Cara, me desculpa- dizia Rony tropeçando nas palavras- foi coisa do momento, por causa do clima do filme, eu juro que não vai se repetir.

-Porque você fez aquilo?- falei rude- Eu não sou gay cara, não quero saber de clima nenhum, é melhor irmos para casa.

Mas eu não estava estressado somente pelo beijo, o maior motivo da minha raiva eram que meus pensamentos estavam mais bagunçados do que a casa do Ed Murphy em "A creche do papai".

Não era pra esse idiota ter feito isso. Mas eu correspondi e ainda estava gostando. Eu não sou gay, eu não sou gay. Mas porquê eu não consigo parar de pensar naquele beijo?

Chegamos em casa sem se falar, Rony estava meio envergonhado e eu ainda estava furioso com ele, tentamos não demonstrar, ele foi para a mesa de jantar e eu subi para o meu quarto.
Pude ouvir minha mãe perguntando se eu não ia jantar, Rony respondeu que eu não estava me sentindo bem. Subi e fiquei deitado na minha cama, ainda pensando no maldito beijo.

Porque isso mexeu tanto comigo?
Eu deveria estar sentindo repulsa ao meu primo nesse momento, mas eu simplismente não consigo.

Me perco em meio a tantos pensamentos e não percebo quando Rony entra no quarto. So percebi que ele estava lá, quando ele perguntou se eu não iria tomar banho.
Olhei para ele que ja estava pronto para dormir. Ele usava apenas uma cueca boxer, dessa vez era vermelha, eu fiquei o olhando por uns segundos e a cada dia eu via novos detalhes no corpo de Rony.
Tomei meu banho e voltei a me deitar, Rony estava lendo seu livro novamente.
Me virei para dormir e depois de alguns minutos Rony fala:

-Luiz, você está chateado pelo que aconteceu?

-Um pouco, mas vamos passar uma borracha nisso ok?- falei tentando encerrar o assunto- você é meu primo e não quero estar de mal de você.

Ele apenas assentiu. Fomos dormir sem falar mais nada.

...

Os dias foram se passando, eu e Rony não estavamos nos falando muito, só o básico. A verdade é que eu estava evitando ele, pois desde aquele dia minha cabeça não para num lugar, hoje vou sair com a Jenny e talvez melhore um pouco.

  Era uma segunda, ao fim da aula na facul, passei em casa apenas para tomar banho e me arrumar, ia almoçar na casa de Jenny.
Quando cheguei lá, fui recebido com um beijo bem caloroso e um abraço safado, Jenny apertou meu pau, que ja dava sinal de vida.

-Para, ta maluca??- falei afastando ela- alguem pode ver isso.

-Relaxa bobinho- falou me agarrando de novo- não tem ninguém aqui em casa.

-Porque não disse antes?-falei enquanto tirava seu vestido.

Comecei a transar com ela para tentar esquecer do beijo e foi dando certo no começo, mas ai algo aconteceu.

-Amor, isso é normal. - disse ela.

-Mas isso nunca aconteceu antes-falei choroso. Sim, eu tinha broxado.

Nos vestimos e passamos o resto do dia juntos, mesmo com o clima meio estranho, correu tudo normal. Às 7:00 da noite, resolvi ir para casa, me despedi de Jenny e saí.

...

Estava indo para casa ainda muito triste, não gostsva da ideia de ter broxado. Quando cheguei em casa, todos haviam saído, olhei na casa toda e só encontrei Rony assistindo tv no meu quarto.

-Cadê todo mundo- perguntei.

-Seu irmão tá na casa da namorada- falou e me olhou- e seus pais foram visitar uma amiga que está no hospital.

-Hum! E o que você está assistindo?- perguntei olhando para a tv.

-Não tá passando nada na tv- respondeu ele- o que você acha de jogarmos vídeo game?

-Não, eu estou meio cans...- Rony me interrompe.

-Vai me deixar jogar sozinho?- falou e fez uma carinha fofa de cachorro que caiu do caminhão da mudança.
Que droga! Não era pra eu achar aquilo fofo, mas eu não aguentei ver ele com aquela carinha.

-Tudo bem!- falei sorrindo- mas só um pouco.

Estavamos jogando um jogo de luta. O nome era Mortal Kombat, sempre que ele ganhava a gente começava uma lutinha e como eu não estava conseguindo ganhar dele, ate que uma hora eu ganhei...

-Ha! Eu te disse que ganhava- falei rindo de Rony que ainda não acreditava que tinha perdido.

-Ah é? Pois agora você vai ver.

Rony pulou em cima de mim e começou a me fazer cocegas, ficamos rindo e rolando pelo chão até que paramos e Rony está em cima de mim. Ainda estamos em um louco ataque de risos, mas estamos muito próximos. Paro de rir e encaro Rony que também me encara.

Tá acontecendo de novo...
Eu tenho que tirar ele de cima de mim, não posso deixar acontecer de novo.
O problema é que eu simplesmente não consigo afasta-lo. Eu quero isso mais que tudo...
Não, eu não sou gay!

Rony vai aproximando seu rosto do meu ate que ele para e se afasta, mas antes que ele se levante, eu mesmo o puxo de volta para mim e o beijo ardentemente...

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Bom galerinha!
Olha eu aqui de novo.
Espero que estejam gostando do livro. Estou me reforçando muito para que fique bom.
Qual a opinião de vocês a respeito de Jenny?

Queria agradecer a todos que estão lendo, sem vocês eu não seria nada, Sonia você é Divosa, lacradora, obrigado por me dar força e me apoiar.

Ah! Dediquei esse capitulo a minha mamis querida rsrs

Amo todos vocês!!

ExplosõesDeBeijos