Mudanças de Hábito

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Dedicado à Kalberty

Mesmo sem perceber...
Mesmo sem te dizer...
Mesmo sem demonstrar...
Mesmo sem expressar...

Eu te amo

Isso mesmo
Agora tenho o sentimento mais temido e mais desejado de todos
E ele está aqui só pra você

Não se sinta sozinho
Estaremos juntos nessa
Pois saiba queridinho
Que te amo a bessa...

#ExplosõesDeBeijos

...

Acordei às 5:20 da manhã. Eu botei o despertador do celular pra esse horário, pois sabia que se meu pai nos visse ali, dormindo juntos e abraçados, seria a última vez que dormiriamos abraçados, pois logo estaríamos em nossos lindos e polidos caixões.

-Rony, acorda-falei o empurrando de leve- vai pra sua cama.

-ah- resmungou ele- já é de manhã?

-Sim e logo meu pai vai entrar por aquela porta.- falei e ri da expressão preguiçosa de Rony que rolou até cair em sua cama. (Gente, eu não sei se falei, mas a minha cama é daquelas que tem outra em baixo que puxa pra deitar.)

Eu queria entender o que eu sentia por Rony. Numa hora minha mente dizia pra empurrar ele pra longe, na outra ela o queria mais que tudo.
Minha cabeça dava um nó e eu tentava me entender. Será que eu estava mesmo virando gay? Ou era coisa do momento?

Fui tirado de meus pensamentos com meu pai repetindo a mesma cena de sempre. Fui tomar banho, mas antes, me sentei no vaso e comecei a pensar em Rony, pensei nele de quatro pedindo que eu comesse ele, comecei uma masturbação e logo gozei. Senti um êxtase seguido de uma sensação de culpa. Não achava certo gozar pensando em um homem, ainda mais esse homem sendo meu primo.
Tomei meu banho e me arrumei. Rony também já estava pronto, então fomos para a faculdade.

O dia correu normalmente. Eu agradeci a Deus por ser sexta-feira. Amanhã iria jogar futebol com a galera da vizinhança.

-Rony.-falei chamando sua atenção. Ele estava lendo o livro novamente, enquanto eu jogava no seu psp.- amanhã a galera vai se reunir pra bater uma bolinha, você tá afim de ir?

-Claro!- respondeu ele com animação- faz tempo que não jogo futebol.

-Legal, amanhã às 9:00h nós vamos então.

-Combinado.

Passamos o resto do dia em casa. Depois que dei um tempo com Jenny, não tenho muito o que fazer. Quando ia me deitar pra dormir, vi algo em minha cama, um papel dobrado. Ao abrir, pude notar que era um bilhete com uma frase do livro "O Príncipe"

"Porque me cativas?"

"Você, senhor Pokemon Dodoi, me cativou muito
Agora estou pensando em você a cada instante
Queria que você também sentisse o mesmo, mas por enquanto vou esperar por você.

Ronald Willians"

Ao terminar de ler, guardei o bilhete dentro de uma caixa de sapatos que eu usava para guardar meus gibis, tinha uma pequena coleção. Mesmo não me aceitando completamente, eu gostava do romantismo que Rony tinha comigo. Peguei um papel e comecei a escrever uma carta de volta pra ele:

"Pokemon Rony,
Tu me cativas muito também, porém, eu não sei o que tenho dentro de mim.
Eu preciso de tempo pra botar as coisas em ordem,
Mas queria que soubesse que eu gosto muito de você."

Terminei e fiquei esperando ele vir para o quarto. Ao chegar entreguei o bilhete e ele sorriu ao terminar de ler.

-Dodoi, - falou me encarando e sorrindo- iremos com calma, sei que é difícil se descobrir assim.

-Obrigado por me entender.

Naquela noite, cada um dormiu em sua cama. Eu estava gostando dele, mas precisava de espaço e tempo pra pensar. Se descobrir gay é bem estranho, ainda mais com seu primo.

...

Acordei às 7:30 com o despertador, fiz a higiene pessoal e me arrumei pra ir ao futebol. Acordei Rony, como ele era preguiçoso, depois desci e deixei ele se arrumando.
Minha mãe tinha feito um bolo de cenoura delicioso, comi e fiquei esperando Rony enquanto assistia um pouco de tv.
Quando ele desceu, eu o observei, ele estava lindo, usava uma camiseta preta coladinha ao corpo e uma bermuda xadrez vermelha e branca, usava um tênis da nike branco e um boné também da nike, ele estava muito lindo mesmo, mas me apressei em deviar o olhar antes que minha mãe percebesse. Depois que Rony comeu, pegamos umas coisas que usariamos e fomos.

...

Ao chegarmos, apresentei Rony pra galera e ele pareceu se enturmar muito bem.
Dividimos os times, Rony e eu ficamos em times opostos e o safadinho sempre dava um jeito de passar a mão em mim. Durante uma partida, Matheus, uma amigo meu fez uma falta em mim e eu me machuquei muito.

-Ai!- gemi de dor- que droga Math.

-Desculpa cara.-falou Matheus- foi sem querer.

-Você tá bem?- perguntou Rony preocupado.

-Estou.- respondi tentando levantar, mas foi inútil.
Rony e Math me levantaram, depois Rony me carregou até o banco com meu braço apoiado em seu ombro, eu estava mancando.

-Nossa cara.-falei com cara feia- que dor!

-Você quer que eu te faça uma massagem?- perguntou Rony.

-Não!- respondi meio tímido - não precisa.

-Ah, deixa disso. - falou ja levantando minha perna e pondo sobre a sua- somos primos, os caras não vão falar nada e você não está em uma situação muito boa não. - falou encarando minha perna que estava visivelmente inchada.

Eu assenti e ele tirou meu sapato e minha meia. Realmente a minha perna estava muito inchada. Rony começou a fazer a massagem, como suas mãos são macias, seu toque é forte, mas delicado para não me machucar. Ele foi massageando meu tornozelo e começou a subir as mãos, eu mantinha os olhos firmes no campo e fingia não perceber aquilo, quando ele estava com as mãos em meu joelho, ele voltou a descer-las e massageou por mais alguns segundos.

-Pronto!- falou.

-Obrigado!- respondi.

-Eu sei que tenho mãos mágicas!-falou se gabando e fazendo uma pose engraçada.

-Besta.- comecei a dar rosada dele.

Realmente, sua massagem tinha sido bem eficaz. Claro que não tinha cessado a dor por completo, mas havia aliviado bastante.

O jogo terminou as 11:00 horas, fomos para casa, minha perna estava bem melhor, encontramos uma bolsa de gelo no frigobar, a dona deve deixar ali, caso aconteça algo assim. Jogavamos em um pequeno clube com campo de futebol e uma casa mobiliada.

Após chegar, Rony me ajudou a ir até o quarto e logo saiu para bucar algo para comermos. Fiquei a pensar nas mãos dele subindo por minha perna e logo fiquei excitado, não sabia o motivo de ele me dar tanto tesão...
Fiquei perdido nos meus pensamentos até ele chegar com uma bandeja com bolo, frutas e suco, era mais um lanche que um almoço, comemos e após tomar banho, deitamos um pouco para descansar.

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Iai galera!

Mais um capitulo quentinho pra vocês
Espero que estejam gostando

Não esqueçam de votar e comentar, suas críticas são muito importantes para a melhoria do livro

Gente, queria sugerir o livro Meu querido submisso da minha linda Amanda Sousa

Obrigado a todos que lêem meu livro

Kal, obrigado seu lindo...
Bjos

Até Mais

Explosões de Beijos

Conflitos de um Garoto GayOnde histórias criam vida. Descubra agora