~A Calmaria Antes da Tempestade~

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O sol entrava suave pelas janelas da mansão. Depois de tanto caos, dor e medo, aquela manhã parecia quase irreal. Pela primeira vez em semanas, (s/n) acordou sem sobressaltos. Jungkook dormia ao seu lado, abraçado a ela como se, ao soltá-la, o mundo voltasse a ruir.

Soraya tomava café com os meninos. Riam baixo de alguma piada do Taehyung, tentando, ainda que por instantes, fingir que tudo estava resolvido.

Mas não estava.

Nem de longe.

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[PRISÃO DE SEGURANÇA MÁXIMA – 06:23 AM]

A cela de Jisoo era simples, mas ele não parecia se importar. O olhar fixo no teto e o sorriso sutil nos lábios denunciavam que ele não havia se rendido.

Um agente disfarçado de faxineiro se aproxima com uma prancheta em mãos.

— Tudo certo. O caminhão chega amanhã às 04h17. A rota será desviada por vinte e três minutos. É tempo suficiente. As câmeras da ala sul vão entrar em manutenção “acidental” — disse em voz baixa.

Jisoo assentiu.

— E minha recompensa?

— Uma nova identidade. E o que sobrar da sua família... será seu.

Ele sorriu. Um sorriso frio. Vazio. Perigoso.

— Jungkook ainda vai aprender que traição se paga com sangue.

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[DE VOLTA À MANSÃO – NO MESMO DIA]

— Você tem certeza que está pronta? — Jungkook perguntou, arrumando o casaco de (s/n) com carinho.

— Não aguento mais ficar presa entre quatro paredes. Quero ver o mundo de novo. Sentir o ar, viver, dançar, rir… — ela sorriu fraco. Ainda sentia dores, mas a vontade de viver era maior.

Eles saíram para dar uma volta no jardim da mansão. Tudo parecia leve. As flores estavam em flor, e o som da fonte trazia paz.

— Você acha que um dia vamos conseguir deixar tudo isso pra trás? — ela perguntou, olhando para o céu.

— Não importa o que vier… eu vou te proteger. Sempre.

Jungkook segurou a mão dela e a puxou para um beijo suave, como se selasse aquela promessa em silêncio.

Mas, observando tudo de longe, do lado de fora da mansão, um drone discreto captava cada movimento. Do outro lado da transmissão, um homem mascarado observava com atenção.

— Então... ainda está viva.

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[EMMA – EM SUA CASA, NO CANADÁ]

Emma observava uma foto antiga de suas filhas. As mãos tremiam. O telefone tocou.

— Fale — ela atendeu, tensa.

— Preciso que venha até Seul. Agora. Jisoo está prestes a agir.

— Ele está preso.

— Preso, sim. Controlado? Nem de perto. Ele montou um esquema com contatos da máfia russa e um dos seus ex-agentes. A coisa vai explodir em breve, Emma.

Ela fechou os olhos, pressionando as têmporas.

— Se (s/n) morrer... eu não me perdoo. Não outra vez.

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[SORAYA – QUARTO DEPOIS DO BANHO]

Soraya saiu do banho, enxugando os cabelos. Ao pegar o celular, percebeu que tinha uma mensagem de um número desconhecido.

“Sua irmã nunca deveria ter escapado. Você será a próxima.”

Ela gelou. As mãos tremiam. Correu até o quarto de Jungkook e (s/n).

— Jungkook, acho que isso não acabou. Recebi isso agora.

Ele leu a mensagem e imediatamente chamou Namjoon, que organizava a segurança da casa.

— Quero reforço dobrado. Câmeras, seguranças, tudo. E descubram quem está por trás dessa mensagem.

Namjoon assentiu, já ligando para seus contatos.

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[MADRUGADA – CELA DE JISOO]

O plano estava em andamento.

Jisoo foi acordado no meio da noite por um guarda específico. Eles trocam um olhar. Em silêncio, o guarda lhe entrega um pequeno pendrive.

— Isso é tudo que você vai precisar.

Jisoo o observa por um momento.

— A verdadeira guerra começa amanhã.

Ele se levanta da cama.

E sorri.

Bom,estou de volta e decidida a terminar essa história cheia de drama familiar, um capítulo curto mais ainda cheio de emoção

Beijão pra vocês e espero que gostem
❤️❤️

A SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora