Beijos, Espinhos e Desejos

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Depois que (S/N) praticamente lançou a sandália na direção das meninas, bufando de raiva como uma deusa furiosa, foi até a cozinha, molhou o rosto e tentou acalmar o próprio coração.

Na sala, Umji e Yumi estavam jogadas no sofá, gargalhando da cena como se tivessem acabado de assistir a um episódio de comédia.

Yumi - Ei, como foi o rolê com o JB no shopping? Vai me dizer que não rolou nada, hein? - perguntou, bocejando e se espreguiçando como uma gata preguiçosa.

(S/N) - Foi... divertido. Acredita que ele experimentou tipo dez roupas diferentes? E ficou um pecado em todas. Sério, um homem daquele devia ser multado por excesso de gostosura!

Umji - Pff... JB é o tipo de gostoso que devia ter alerta nacional. Eu passava mal só de ver ele com um moletom velho, imagina de social!

(S/N) - E olha que ele nem foi o único... BamBam e os outros? Um desfile de delícias. Eu quase fui atropelada pelo tesão.

Yumi - Tá, tá... mas foi só isso mesmo? Conta, mulher! - disse com olhos arregalados e mente claramente já criando fanfic.

(S/N) - Hmm... depois ele...

Umji - ELE O QUÊ, PELO AMOR DE DEUS?

(S/N) - ...ele me comprou um lanche.

As duas ficaram em silêncio por dois segundos... e então:

Yumi - Você tá de sacanagem comigo, né?! - gritou, jogando um travesseiro direto no rosto da amiga.

Umji - Nem um beijo? Nem um agarrãozinho de leve?! Meu Deus, essa garota é um desperdício!

(S/N) - Aigoo! O homem é areia demais pro meu caminhãozinho, tá?

Yumi - Se fosse eu, tinha estacionado o caminhão, subido a ladeira e ainda pedido bis!

Umji - É isso. Você é oficialmente uma songa monga, (S/N).

(S/N) - AISH! Me deixem em paz, suas piranhas dramáticas!

Nesse momento, alguém bateu na porta. As três congelaram. Yumi foi até a entrada.

Era Jackson, com um sorrisinho torto e um olhar meio tímido.

Yumi - Oi, Jack. O que manda?

Jackson - Queria... hum... uma ajudinha ali em casa. Com um negócio no jardim.

Yumi - Isso é desculpa pra me ver, né? Mas tudo bem, tô entediada mesmo.

Ela avisou as amigas e saiu com Jackson, que a guiou até o jardim.

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No Jardim de Jackson

Jackson - Tava pensando em plantar um canteiro de rosas. Mas não sei qual cor escolher... achei que você podia me ajudar.

Yumi - Olha você sendo romântico sem querer. Mistura vermelhas e brancas. Fica lindo e tem aquele ar... poético.

Jackson - Tipo você.

Yumi deu uma risadinha. Eles começaram a mexer na terra, sujando as mãos e se cutucando com piadas bobas.

Depois de um tempo, o jardim tinha o perfume doce das rosas e a energia leve do flerte.

Jackson entregou uma rosa vermelha a ela.

Jackson - Essa é sua. A mais bonita do jardim.

Yumi - Você tá querendo pontos comigo, né? Mas... ganhou. - disse sorrindo, recebendo a flor.

Quando ela foi beijar a bochecha dele, Jackson virou de leve... os lábios se encontraram.

O beijo começou suave... mas rapidamente cresceu. A língua dele encontrando a dela como se fosse destino. Quando se separaram, estavam ofegantes e corados.

Yumi - Até mais, jardineiro sexy.

Jackson - Até, princesa sem espinhos.

Yumi saiu com um sorriso bobo... mas o destino não estava pronto pra deixá-la em paz.

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Encontro com Suga

Ela virou a esquina distraída e bateu de frente com Suga, o bad boy do colégio, o tipo que nunca sorria e parecia carregar o peso de mil pecados nos olhos.

Suga - Tá cega, garota?

Yumi - Ah, desculpa. Pensei que fosse só uma assombração com ego inflado passando.

Suga - Olha como fala. Eu mordo.

Yumi - Eu deixo... se souber usar os dentes.

Ele arqueou uma sobrancelha, intrigado. Um sorriso torto surgiu.

Suga - Você fala demais... mas eu sei como calar sua boca.

Ele segurou seu braço - com firmeza, mas sem brutalidade.

Yumi - E se eu quiser continuar falando só pra te provocar?

Suga - Então vem. Vamos resolver isso.

Yumi hesitou. Só por um segundo. Depois, andou ao lado dele... por vontade própria.

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Na Casa de Suga

O quarto era escuro, aconchegante. Ele a encarava como um predador que reconheceu sua presa... mas a desejava mais do que tudo.

Suga - Tem certeza?

Yumi - Se eu não tivesse, não teria vindo.

Ele se aproximou, os olhos cravados nos dela.

Suga - Hoje, você é minha. Mas se disser "não", tudo para.

Yumi - E se eu disser "quero mais"?

O beijo veio intenso, animalesco. Ele a pressionou contra a parede com o corpo, os dedos cravando na cintura dela. Os lábios se explorando, como se estivessem famintos um do outro.

Ela gemeu contra a boca dele.

Ele a levou até a cama, jogou-a ali com firmeza, mas sem perder o carinho. Tirou a camisa devagar, deixando ela admirar seu corpo. Ela tirou o blusão, expondo sua lingerie rendada, o olhar queimando desejo.

Suga - Que mulher você é...

A roupa desapareceu entre beijos, mordidas e gemidos abafados. Ele a tocava como quem sabia exatamente onde e como, os movimentos ora suaves, ora brutos - e ela respondia com arquejos e sussurros provocantes.

Yumi - Isso... não para.

Suga - Nunca pensei que você fosse tão deliciosa sendo mandona.

Yumi - E eu nunca imaginei que ia gostar de ser... dominada.

A noite foi feita de pele, suor, sorrisos maliciosos e gemidos abafados pelo travesseiro. Cada segundo era desejo e fogo, mas com olhares que entregavam algo mais.

No fim, estavam deitados, nus, com os corpos entrelaçados e os corações acelerados.

Suga - Agora... você vai falar menos?

Yumi - Nem pensar. Vai ter que me calar de novo.

Ele sorriu... e puxou-a para mais uma rodada.

A SubmissaOnde histórias criam vida. Descubra agora