[PRISÃO – 04:17 DA MANHÃ]
A rotina da prisão estava calma. O som das celas sendo abertas para o transporte de detentos não causava alarde — era uma movimentação esperada naquele horário.
Mas naquela madrugada, um dos caminhões da escolta seguia uma rota diferente. No interior, dois homens armados e disfarçados observavam Jisoo, agora com a cabeça baixa, algemado. O que ninguém ali sabia era que todo aquele transporte fora orquestrado por ele.
Em um trecho isolado da estrada, como planejado, o caminhão freou de repente. A escolta desapareceu. As câmeras estavam desligadas. E, em menos de dois minutos, os tiros começaram.
Bang. Bang. Bang.
Silêncio.
Quando a poeira baixou, o caminhão estava vazio.
Jisoo havia sumido.
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[MANSÃO JEON – MESMO DIA, 10:32]
(S/n) acordou assustada, o coração disparado. Havia sonhado com a noite do sequestro. O som dos tiros ainda ecoava nos ouvidos. Ao lado dela, Jungkook dormia tranquilamente, mas ela não conseguia mais voltar a fechar os olhos.
Levantou-se devagar, sentindo a costela ainda dolorida, e foi até a varanda do quarto. O céu estava nublado. O ar estava denso.
Algo não estava certo.
Soraya apareceu pouco depois, batendo na porta do quarto.
— Bom dia. — disse forçando um sorriso. — Dormiu bem?
— Mal fechei os olhos. — respondeu sincera. — Você ainda tá pensando na mensagem?
Soraya assentiu.
— Recebi outra. E dessa vez... tinha uma foto sua... aqui na varanda. Tirada ontem à noite.
(S/n) empalideceu.
— Isso não pode estar acontecendo. De novo, não...
Jungkook acordou com o burburinho.
— O que houve?
Soraya mostrou a nova mensagem. Ele pegou o celular, leu, e imediatamente gritou por Namjoon.
— Dobrem a segurança. Ninguém entra e ninguém sai dessa casa até segunda ordem!
Namjoon olhou para ele, pálido:
— Jungkook… acabaram de confirmar que o caminhão que levava o Jisoo foi interceptado. Ele fugiu.
Silêncio.
O sangue de (s/n) gelou. Jungkook socou a parede.
— ELE ESTÁ VINDO. Eu sabia que aquilo era encenação! ELE ESTÁ VINDO PRA ACABAR COM TUDO.
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[EM ALGUM LUGAR EM SEUL – 11:00]
Jisoo sentava-se em um galpão escuro, observando um mapa enorme da mansão da família Jeon. Ao seu redor, homens armados e vestidos de preto recebiam instruções.
— Hoje à meia-noite, essa mansão vira cinzas. Vamos levar o que é nosso, destruir o que é deles e fazer o meu irmão engolir tudo o que me tirou.
Ele olhou para a foto de (s/n), uma versão ampliada da mesma tirada na varanda na noite anterior.
— Quero ela viva. Assustada. Despedaçada. Igual ele me deixou.
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[MANSÃO JEON – MESMO DIA, 20:02]
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A Submissa
Fanfiction-Ela é minha mesmo ainda não sabendo disso ela é minha e demais ninguém... |Conteúdo adulto, contém palavrões...caso seja menor de idade, não leia, caso você leia, eu não irei me responsabilizar.| | AVISO | Bom, quero avisar que esse livro é uma cr...
