Na manhã de sábado, fui acorda por meu amável pai, que insistiu em falar comigo, e só para melhorar, Santori me assustou, fazendo com que eu capotasse no chão. Me levantei apressada, e ele parecia constrangido, cocei os olhos e o encarei com um bico.
- Mil Perdões senhorita! Mas seu pai está no....- ele parecia pensar no nome - Naquele negócio que dá para ver as pessoas...- Coçou o pescoço como se aquilo ajudasse a se lembrar de algo. Sorri.
- Skype? - Tentei e ele estrelou os dedos em sinal de resposta
- Isso, mesmo!
- Okay, estou indo! - Falei pegando o quimono em cima da cadeira e me vestindo. Sr. Santori, e um homem alto de pele bronzeada, olhos cor de oliva, cabelos cinza que ainda estão na cabeça, ele e o chefe da segurança da minha família desde que eu era um feto. E o que eu achava mais fofo, nele era o bigode, grosso como aquele de maestros. Segui para o escritório do meu pai. Abri a porta e todos os homens que estavam sentados na grande mesa se levantaram para me saudar, dei um aceno simples e me dirigi a cabeceira da mesa, me sentei e logo papai apareceu na tela.
- Marissa! O que eu já disse do sobre dispensar seus seguranças? - A voz grossa sem quase nenhum sotaque gritou comigo. Os doze homens que estavam sentados se assustaram, meu tio, disse um baixo sinto muito, ao meu lado.
- Buenos Dias Papa! - Saudei em espanhol, o fazendo parar e me encarar, como o resto das pessoas.
- Rosalina...- ele disse baixo, mas o suficientemente alto para que eu e meu tio ouvíssemos. Franzi os lábios, um hábito que era de meu pai. Ele ainda parecia vidrado.
- sou, eu sua filha Marissa, eu sinto muito mas você deveria ter me falado!- eu não sou sempre a fogo e ferro, vezes eu sou normal, e isso acontece quando me confundem com minha mãe. Sinto o peso em seus olhos, todos dizem que somos muito parecidas.
- Não dispense mais, seus seguranças isso e uma ordem. E mande esse bando de imprestáveis, ir trabalhar por que não e para isso que eu os pago, certo? - Ele disse e desligou.
- Addios papai! - Falei e deixei a cabeça cair em minhas mãos. Respirei fundo, balancei a cabeça. Ele não se importa comigo. Só contínuo viva por que lhe convém, pois sou parecida com ela Rosalina, minha mãe. Ergui a cabeça, ajeitei o quimono, e encarei os presentes. Sem um sorriso se quer. Soltei:
- O que estão esperando, seus abutres? Hã? Não pago a vocês para ficarem aqui me admirando. Fora! - Apontei para a porta- vão, receber, cobrar, ou seja, lá qual porra fazem! - Disse a voz ecoou pela sala, firme e alta, mas moderada. Eles me encaravam perplexos. Respirei fundo, estou perdendo a paciência. - Mandei caírem fora! - Dessa vez gritei, e todos fizeram um aceno com a cabeça, e foram para fora, ainda pude ouvir murmúrios. "Ela fala como a Rosa"," Se o Capo, fosse mais firme", " Quando for mais velha, vai acabar com a gente". Balancei a cabeça, Sr. Santori, entrou com uma caneca de chocolate quente e colocou na minha frente. Agradeci, e bebei um pouco, me recostei na cadeira, e soltei o ar que nem sabia estar segurando.
- Você, foi ótima! - Meu tio disse, dei de ombros.
- Eu só queria ficar sozinha! - Disse como um aviso, que eles logo entenderam e saíram da sala, me deixando sozinha, fui até a estante e peguei uma foto da minha mãe. Ela estava usando um vestido creme, estava perto do jardim, os cabelos longos caíam em cachos perfeitos, eu me parecia com ela? Voltei para a cadeira e olhei para a foto.
- Sabe, a senhora faz uma falta, ele não cuida de mim como deveria! - Falei depois de beber um pouco.
- Eu queria, que a senhora estivesse aqui, tem acontecido algumas coisas, e eu não entendo.- olhei para a foto, seu sorriso era meigo, e calmo.
- Sim, eu sei que ele está tentando fazer seu melhor, mas... E...., mas, mamãe, tudo bem, eu vou tentar ser mais responsável, prometo! - Disse e cruzei os dedos, - eu disse que vou tentar! - Sorri para foto, a coloquei no lugar e sai da sala. As vezes fazia isso conversava com ela, ouvia a sua voz, ou pelo menos a que imaginei para ela.
Mais tarde enquanto, me aprontava para ir ao Lynette, Cortez um dos homens do meu pai, entrou no meu quarto. Eu me assustei, e o encarei.
- O que faz aqui? - Questionei, e ele sorriu, Cortez, deveria ter uns trinta e poucos, era alto, tinha cabelos pretos passados para trás, olhos de gato e um sorriso que me dava nojo, ele sempre tinha um palito entre os dentes. Era o representante dos Valetes dentro da Il Leone, um subchefe que que vivia sob a proteção do sobrenome Di Angeles.
- Ora, Mari, vim ver como você está! - Sentou se em minha cadeira e me encarou. Olhei para a porta.
- Saía! - Mandei, ele sorriu, mais e meu estômago embrulhou. Contraí os lábios
- Vim-lhe dizer duas coisas.- falou mexendo em minhas maquiagens - você fica mais bonita sem essas coisas! - Falou, revirei os olhos para ele.
- Fala logo! - Ordenei e ele sorriu mais ainda
- Sempre impaciente, minha cara, case se comigo! - Pediu, tudo o que pude fazer era olhar para ele chocada! Oi? Meu pai agora deixou os traficantes usarem a mercadoria?
- Está doido? Cheirou o que? - Indaguei rindo e caminhei para a porta a abrindo. - Fora, e se eu fosse você ficava esperto! - Ele se levantou e caminhou até mim, segurou meu queixo, e falou com o hálito, de esterco.
- nah, na ni, na não! Quando eles te passarem a perna, eu não vou te acudir, não! Pense, e antes que me pergunte, qualquer coisa, vá pergunta a seu amado tio Franco! - Me soltou e saiu, fechei os olhos e corri para o banheiro, e vomitei, aquele homem me causa nojo. Limpei meu rosto e recomecei a make, só que dessa vez sem muito glamour, as palavras dele rodavam minha cabeça. O que isso significava? Dio mio, esse homem só causa problemas.
Depois que me aprontei, desci e por incrível que pareça, ninguém estava por ali, isso e bom! Sai pela porta da frente no exato momento em que Martin, estacionou sua Mercedes em frente a mim, sorri e entrei no carro, meu loiro, me deu um selinho, cumprimentei os gêmeos e Bryant que já estava feliz, Caio a beijava loucamente, sorri para Émile que deu de ombros.
- Onde está Evan? - Quis saber, assim que Martín, pôs o carro em movimento.
- Ele vai com a Rita, e o Jordan.- disse seguindo, para o sul do Brooklyn. Fechei os olhos ao som, de Hey Mama do David Guetta.
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Garotas da Máfia - Vol. 01
RomanceA máfia esta nas ruas, em sua guerra publica. Mas dentro dela existem suas próprias batalhas, e como uma boa garota, ela deve vence-las.