𝑪𝒂𝒑 𝟐𝟓 | 𝑷𝒆𝒂𝒄𝒆, 𝑹𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄𝒕 𝒂𝒏𝒅 𝑬𝒏𝒅

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OIII VIDASS
Demorei um pouquinho, mas estou de volta e peço que vocês comentem bastante e deixem o voto de vocês

Boa leitura, minhas bombons! ♡♡

Boa leitura, minhas bombons! ♡♡

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Um ano se passou.
Um ano desde o inferno, desde o fogo que consumiu não só nossa casa, mas também pedaços de quem éramos. Às vezes ainda acordo com o cheiro da fumaça - o mesmo cheiro que se misturava ao medo, à dor e ao desespero.

Eu nunca esqueci o momento em que soube que Chloe estava nas mãos dele... daquele maldito homem que me fez sangrar por dentro, que roubou minha paz e me deixou marcada para sempre.

Foi como reviver o pior pesadelo da minha vida - a sensação insuportável de perder um filho. O mesmo nó no peito, o mesmo vazio que me corroeu quando meu bebê se foi. Eu senti tudo de novo. O pânico. A impotência. A maldição das lembranças.

Chloe e Aaron sempre foram meu coração pulsando fora do peito... se eu os perdesse, meu mundo não só acabaria - ele apodreceria. Mas, de alguma forma, sobrevivemos.

Mathias e Antônio foram reduzidos a nada mais que corpos frios, e nós... ainda respiramos. Ainda sangramos. Ainda vivemos.

Nossa nova casa ficou exatamente como Tom queria - imponente, sombria e cheia de fantasmas que só nós conseguimos ver. É bonita, sim, mas há algo nela... um silêncio que grita. Nem parece que, há um ano, o fogo a devorou inteira. Mudamos o design dos quartos - talvez tentando enganar a memória - mas as paredes ainda sussurram o passado.

A vida, teimosamente, seguiu.
As crianças cresceram. E com isso vieram novas histórias - algumas doces, outras perigosas.

Aaron pediu Tessa em namoro na praia, sob o pôr do sol, como ela sempre sonhou. Ela dizia querer um amor que brilhasse sob o mesmo céu que o mar, e Aaron - meu filho de alma tempestuosa - deu isso a ela. Tessa se tornou parte de nós, mas não por causa dele.

Ela abandonou o brilho das câmeras e se jogou no caos conosco. Treina, luta, carrega cicatrizes agora. As dela, e as nossas.

Analu e Heitor... finalmente se assumiram. Eu sempre soube que aquele fogo entre eles queimava em silêncio. Tom não reagiu bem, claro - ele tem um tipo de ciúmes que é quase possessivo quando se trata da Lulu. No fundo, o medo dele é o mesmo que o meu: perder alguém de novo. Mesmo assim, ele aceitou. Por ela.

Mas a paz é sempre breve quando se vive à beira do abismo.

Alguns meses depois, Tom quase morreu. E levou Matteo com ele.

Foi o dia em que ele pediu Chloe em namoro - a cena era de filme: o helicóptero cortando o céu, ela sorrindo, o amor pairando entre as nuvens. Tom e Aaron... enlouqueceram. Foram dois demônios furiosos prontos para destruir qualquer um que tocasse na filha e na irmã deles. Até hoje Tom não aceita o relacionamento. Não aceita o garoto.

𝑴𝑰𝑵𝑯𝑨 𝑶𝑩𝑺𝑬𝑺𝑺𝑨̃𝑶-𝑻𝑶𝑴 𝑲𝑨𝑼𝑳𝑰𝑻𝒁Onde histórias criam vida. Descubra agora