Continuação da fanfic "Obsessão-Tom Kaulitz".
Decidi continuar com Obsessão, porque é uma fanfic que tem muita significância para mim.
E para as leitoras que não desistiram de mim, mesmo o começo sendo ruim.
Sejam bem-vindas a "Minha Obsessão", s...
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Deixa eu falar um pouco sobre mim, e minha família meio doente. Que droga!
Bom, meu pai é como uma montanha: imponente, firme e inabalável. Sua presença é marcada por uma força que parece emanar de sua própria essência. Seus olhos, assim como os meus, carregam o peso de gerações passadas, e em seu olhar enxergo a determinação que moldou nossa linhagem.
Como eu, ele carrega a herança de uma paciência efêmera, que cede lugar à explosão quando testada além de seus limites. Mas no calor do momento, quando as palavras ásperas já se dissiparam, seu abraço é o refúgio onde encontro compreensão e perdão.
Meu pai, com toda sua complexidade e contradições, é a rocha na qual me apoio e a tempestade que desafia meu caminho. Em sua semelhança, enxergo não apenas traços físicos, mas uma herança de força e vulnerabilidade que molda quem sou.
Eu sou como minha mãe em alguns aspectos, mas devo admitir que herdei sua sede por justiça e sua personalidade forte. Assim como ela, não tolero injustiças e tenho uma determinação inabalável para corrigir o que considero errado.
No entanto, ao contrário dela, meu caráter é volátil. Sei que tenho bondade no coração, mas quando testado, minha paciência se esgota rapidamente, levando embora a compostura e revelando um lado debochado e desafiador.
Regras nunca foram meu forte. Odeio seguir padrões estabelecidos e sinto que minha liberdade é essencial. O perigo não me assusta; na verdade, muitas vezes o encaro de frente, desafiando os limites do que é considerado seguro.
É curioso como posso carregar traços tão opostos em minha essência, mas assim sou eu: uma mistura intrigante de determinação, rebeldia e coragem herdados de minha mãe.
Minha irmã é simplesmente insuportável. Sua voz irritante ecoa pelos corredores e às vezes sinto vontade de simplesmente esmagá-la para silenciá-la. No entanto, devo admitir que há uma estranha satisfação em provocá-la e vê-la explodir por algo que fiz de propósito. É como um jogo que só eu entendo, uma dança perigosa entre nós dois.
Mas deixe-me ser claro: só eu tenho o direito de falar mal dela. Se alguém ousar sequer pensar em fazer-lhe algum mal, eu não me responsabilizo por minhas ações. Minha irmã, minha gêmea mais nova, é minha preciosidade, e por ela eu seria capaz de acabar com o mundo.
É um paradoxo estranho, eu sei. Mas essa é a natureza complexa e contraditória do amor fraternal. Por mais que ela me irrite, sua presença é como um elo inquebrável que me mantém ancorado neste mundo.
Minha família não é nada normal, especialmente quando nos reunimos. Amo o Georg e suas loucuras diárias, e Emily, a famosa "milho" da família, é maravilhosa. Se ela não fosse minha antiga babá, fosse mais velha e madrinha minha, eu super pegaria ela.
Coloquei meus dreadlocks aos cinco anos e desde então os amo incondicionalmente.
Não pretendo me desfazer deles tão cedo, ou seja, nunca. As meninas adoram e sempre que estou com elas, adoram tocar no meu cabelo.
