Continuação da fanfic "Obsessão-Tom Kaulitz".
Decidi continuar com Obsessão, porque é uma fanfic que tem muita significância para mim.
E para as leitoras que não desistiram de mim, mesmo o começo sendo ruim.
Sejam bem-vindas a "Minha Obsessão", s...
Passei a madrugada escrevendo esse capítulo, como não consegui postar ontem, estou postando agora como prometido.
Comentem bastante e não esquecem de deixar seu voto ♥︎
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Sinto o sangue ferver como metal aquecido — uma raiva antiga, suja, pronta para explodir. No galpão ninguém dorme; sombras se mexem, risos abafados, ferramentas que tilintam como promessas. Essa fúria que me corrói me assusta porque eu conheço o meu limite: é fino como vidro e afiado como lâmina.
Sei do que sou capaz. Sei que, se alguém tocar em quem eu amo, o mundo pode se partir sob meus pés e eu sorrirei enquanto observo os estilhaços.
Saio do galpão porque preciso de ar que não cheire a óleo e raiva. Acendo um cigarro olhando as estrelas — a nicotina queimando parece coordenar com o ritmo acelerado do meu coração. Alguém pode me ver, e foda-se; preciso dessa mentira que me acalma por segundos. Quero que tudo acabe.
Sinto que o fim está perto, e isso me dá um prazer cruel.
Alguém se aproxima pelas sombras. Apago o cigarro com o salto do pé e me viro num movimento tão rápido que o mundo ao meu redor parece perder uma batida. Dou um soco cego — o golpe não passa porque dedos firmes prendem meu pulso com a facilidade de quem conhece corpo e destino.
Matteo.
— Bom reflexo. — ele solta o aperto com um sorriso duro. — Toma mais cuidado.
A voz dele é servo e contenção. Eu a desprezo.
Matteo — Você não deveria estar fumando — diz ele, cruzando os braços como se fosse o pai do mundo.
— E você não deveria se intrometer na minha vida — respondo, seca.
Não suporto palhaços que se achem donos do meu corpo.
Matteo — Chloe, você não tem idade pra isso. Para de foder com a sua vida. — a acusação é infantil; ele tenta consertar a própria autoridade.
Um riso frio explode no meu peito.
— Você não presta pra nada, Matteo. Para de fingir. Eu faço o que quiser. — a ameaça desliza na minha fala tão natural quanto o veneno.
Apostando tudo, ergo o queixo e encaro seus olhos castanhos — eu poderia arrancá-los e pendurá-los numa corrente de metal. Ele sorri de lado, desafiador.
Matteo — Você é a porra de uma mimadinha teimosa — rosna, a voz baixa como metal aquecido.
— Vai se foder, imbecil — respondo, e a minha voz é uma lâmina. — O sangue que corre em mim tem o sabor do fogo. Fale comigo com respeito ou eu faço você implorar por misericórdia antes de fechar o seu peito para sempre.
Matteo — Está me ameaçando? — sussurra, como se provocasse orgulho.
— Não, Hidalgo. — meu tom é gelo. — Estou avisando.