Continuação da fanfic "Obsessão-Tom Kaulitz".
Decidi continuar com Obsessão, porque é uma fanfic que tem muita significância para mim.
E para as leitoras que não desistiram de mim, mesmo o começo sendo ruim.
Sejam bem-vindas a "Minha Obsessão", s...
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O carro deslizou lentamente até parar diante dos portões do sítio. As luzes penduradas entre as árvores lançavam reflexos dourados sobre o caminho de pedras, e por um instante, parecia que estávamos entrando em um universo paralelo — uma fábula disfarçada de festa.
Tio Bill pode ter ignorado completamente nosso pedido por algo simples, mas a verdade é que ninguém esperava menos dele. O lugar estava perfeito: elegante, dramático, e com aquele toque quase cinematográfico. A cara dos Kaulitz.
Assim que descemos do carro, a multidão começou a se formar. Amigos, parentes, rostos conhecidos e desconhecidos — todos vinham nos cumprimentar. Meu pai manteve o semblante sério, como sempre. Minha mãe sorria com leveza, mas com os olhos atentos. Aaron? Já estava no modo estrela, distribuindo abraços e comentários sarcásticos como se estivesse numa première.
E eu... só queria encontrá-la.
— Feliz nosso dia, Lulu! — gritei, correndo até Analu, que surgiu linda, sorridente, no meio da multidão.
Analu — Feliz nosso dia, Loe! — ela respondeu, me abraçando forte.
Nosso abraço era mais do que um cumprimento — era uma celebração de anos de amizade, de histórias entrelaçadas, de risadas e segredos.
Logo depois, nos dispersamos para continuar cumprimentando as pessoas. E foi aí que o vi. Entre sorrisos, luzes e vozes... meus olhos encontraram o dele.
Ethan Barton.
Meu mundo congelou por um segundo.
Era ele.
O mesmo sorriso torto de sempre, os olhos castanhos com aquele brilho irônico e gentil. Mais alto, mais bonito, mais homem — mas ainda o mesmo Ethan. O mesmo que segurava minha mão quando eu tremia escondida no banheiro da escola. O mesmo que me fazia rir quando tudo ao meu redor ruía em silêncio. O único que nunca teve medo de mim... nem da minha família.
Corri até ele. Sem pensar. Sem medo de parecer vulnerável.
Me joguei nos braços dele.
— Deus, eu não acredito! — murmurei ainda envolta no abraço, meu rosto escondido em seu ombro.
Ethan — Surpresa. — ele riu, e o som da sua risada me atravessou como uma memória esquecida.
O abracei com força, sentindo tudo de novo: o conforto, a conexão, o lugar seguro que ele sempre foi pra mim.
— Que alegria te ver aqui, Ethan! — disse, antes de beijar sua bochecha com carinho.
Ele me olhou com aqueles olhos cheios de histórias que eu ainda não sabia.
Ethan — Cinco anos, Loe. Já fazem cinco anos. — ele sussurrou, e então beijou minha testa, como fazia quando éramos crianças.