Londres - Inglaterra
- Surpresa! - um bando de gente gritou quando eu abri a porta da minha casa. Gente da gravadora, alguns parentes que eu não via há muito tempo, alguns amigos, enfim, muita gente. Ao total passei duas semanas e meia no hospital, e depois que eu estava conseguindo andar e comer só eles me liberaram. Eu soube que minha pequena ficou comigo todo esse tempo que eu estive em coma, ela não saiu do hospital mais do que duas vezes, pois precisou pegar roupas e justificar as faltas no trabalho, e é por esses e outros muitos motivos que eu amo.
- Harry! - sua voz rouca fez meu coração dar um pulinho de alegria misturada com um sentimento de "lar".
- Pai! - minha voz saiu meio falha por conta da minha garganta que ainda estava se recuperando da traqueostomia. Eu quase que desmoronei em seus braços. Quanta falta me fez esse abraço.
- Senti sua falta - ele disse me apertando contra seu corpo.
- Eu também. - Bia estava logo atrás de mim, ela havia me trazido no carro, e eu nem fazia idéia de que ela sabia dirigir.
- Harry eu vou ao banheiro okay?
- Certo pequena, vou esperar aqui. - Abracei meu pai de lado pela cintura. - me conte as boas, meu velho....
P.O.V. Bianca.
(N/A: que saudade de escrever com ela!!)Saí andando em direção ao banheiro, cumprimentei alguns amigos, alguns rostos conhecidos, e até mesmo o pessoal da banda. Havia muita gente em uma sala.... Não muito grande.... Havia uma música tocando baixinho no fundo, se misturando com
às dezenas de vozes. Entrei no banheiro e fechei a porta atrás de mim, liguei a torneira e joguei água no meu rosto.- É Bia... Ele acordou... - falei para meu reflexo no espelho.
- Não precisa mais se preocupar... está tudo bem... ele só sonhou que você estava morta... isso não significa nada... Não é? - ajeitei meu rabo de cavalo.- Pequena? - escuto batidas na porta.
- Sim?
- Está tudo bem?
- Claro. - girei a maçaneta da porta e Harry quase desmontou encima de mim.
- Uuhl! - ele devia estar apoiado na porta, quando eu abri a porta ele perdeu o equilíbrio. Eu ri da situação, então deixei um curto beijo nos seus lábios. - Vou perder o equilíbrio mais algumas vezes... - ele sorriu, que saudade daquele sorriso, aquele que significa mil e uma coisas, aquele que me desmonta por inteiro.
- Eu não faço questão de te beijar toda vez que isso acontecer. - em um único e rápido movimento Harry me tomou em seus braços e me apoiou no balcão do banheiro, colando sua boca na minha. Sorri em seus lábios.
- Está na hora de matar a saudade. - ele me olhava com desejo, então eu o puxei pela gola da camisa e o beijei, um beijo cheio de desejo e saudade, um beijo que dizia tudo mas não queria dizer nada. Ele encostou sua língua nos meus lábios para que eu desse passagem, abri minha boca e minha língua foi de encontro a dele, em movimentos quase que sincronizados. Com uma de suas mãos ele segurava minha cintura, com a outra ele trancou a porta e tirou o elástico do meu cabelo, por um instante ele me olhou com cara de garoto apaixonado, enquanto eu sentia meus cachos soltos caírem pelos meus ombros, sua boca estava vermelha do nosso beijo.
- Eu te amo - ele disse, e como resposta eu o puxei para mais perto de mim, o deixando bem no meio de minhas pernas, suas mãos passeavam pelas minhas costas, enquanto eu acariciava seu cabelo, antes preso em um coque, agora solto e enrolado em meus dedos. Senti quando uma de suas mãos entrou por debaixo do tecido da minha blusa, destacando meu sutiã, senti meu um arrepio percorrer meu corpo quando ele acariciou um de meus seios, eu soltei um gemido baixo em seu ouvido. Ele abriu mais minhas pernas e me puxou em sua direção, deixando minha intimidade colada com seu membro já duro por debaixo do tecido da calça, então novamente ele juntou nossas bocas, enquanto nossas línguas brincavam uma com a outra, Harry fazia movimentos contínuos com o quadril, me estimulando em movimentos que aceleravam, indo cada vez mais forte, aquela altura minha calcinha já era, eu gemi alto quando ele deu uma última estocada. Deixei uma trilha de marquinhas rochas em seu pescoço. Sua mão então desceu pela minha saia parando bem no meio de minha amiguinha que já queria brincar com o amiguinho dele, apertei seu membro e então ele começou com movimentos circulares no meu clitóris por cima do tecido fino da calcinha.
- Mais Harry.... Me faz gozar... - disse em seu ouvido entre gemidos baixos.
- Com prazer... - puxando minha calcinha para baixo, ele continuou o movimento, agora sem um tecido o separando de mim, eu apertei seu membro por debaixo de sua calça, ele estava tão duro... logo seus movimentos em mim se tornaram rápidos, e no meio de um de meus gemidos ele penetrou um dedo em mim, sem parar com o movimento, ele tirou o dedo e depois penetrou dois, aquela altura eu não estava mais lúcida, ele continuou tirando e botando dois dedos dentro de mim, com movimentos alucinadores em meu clitóris até que eu gozasse.
- Você fica linda quando goza. - ele sorri maliciosamente.
- Você fica lindo quando me faz gozar. - disse ofegante. Então eu tirei minha calcinha e a joguei no lixo, puxei sua boca e colei na minha enquanto eu descia do balcão.
- Minha vez de brincar. - comecei a abrir seu cinto, mas escutei batidas na porta.
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I'm back...
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The Last Night [H.S]
Hayran KurguClassificação: 16 anos Como todo conto de fadas, essa história tem a princesa, o príncipe, e a vilã, porém, o casal não vive feliz para sempre e a vilã não é morta. Bianca Mendes, nascida no Brasil, e recém formada em gastronomia brasileira, viaja p...