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Não que fosse ser um cara de pau da minha parte, mas ao acordar de manhã eu sentia-me bem e tudo parecia muito mais claro para mim, aquela não foi a Primeira Vez da Vanessa, não sei como mas tinha a certeza de que não foi.
Olho para ela e se a matéria era ser subtil, falhei. Ficámos ali a olhar um para o outro como se fôssemos desconhecidos, dois estranhos que do nada enrolaram-se durante a noite, até parecia uma daquelas histórias do Casanova, mas não, aquilo era o mundo real, e todo a acção tinha uma reacção.

- Hey! - digo.

- Hey! - responde a Vanessa.

- Dormiste bem? - pergunto.

- Yá e tu? - responde ela.

- Por aqui tudo em ordem. - digo.
- Sabes aquilo de ontem... tento explicar mas...

- Shhhh! Isso já passou, está feito Marcos. - diz ela ao interromper-me.

- Bem... foi bom! - digo.
- Não foi? - acrescento.

- Hum... cala e consente. - diz ela.

- Essa não é a resposta correcta, sabes? - pergunto.

- Quem sabe! - diz ela.

- Sabes que detesto quando não respondes as minhas perguntas, não sabes?! - pergunto.

- Sei e isso torna-me mais feliz. - diz ela em risos.

- Chata. - digo.

- Paspalho. - diz ela.

- Sabes que eu te odeio, não é? - pergunta ela em risos.

- Sei, mas podes sempre dividir esse teu ódio por mim pelo amor doentio que eu tenho por ti. - digo.

Ela olha para mim, aproxima-se e... lá vamos nós naquelas cenas.

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Zheng já vivia em Angola faz um bom tempo e tal como a sua "profissão" exigia ele já havia estabelecido algumas amizades por via dessa "profissão" , após encontrarem o telefone , Zheng ligou para um hacker para que ele pudesse analisar o telefone que encontraram.

Chegando a casa do hacker eles batem a porta e ela abre-se e lá estava ele o hacker.

- Hey Zheng! - diz o hacker.

- Então Bruno! Esse daqui é o Augusto, ele e eu estamos trabalhando juntos e precisamos de um daqueles trabalhos, para já. - diz Zheng.

- Sem problemas! Entrem para começarmos o quanto antes. - diz o Bruno.

Zheng e Augusto seguiram o Bruno até à Cave da casa dele e lá encontraram uma sala toda cheia de materias informáticos e Bruno sentou a frente do computador e pôs-se a trabalhar.

- Interessante, pelo que vejo esse telefone está encriptado, mas a ligação de dados móveis está activada o que vai facilitar o meu trabalho, dêem-me 2h que logo digo quem, aonde e como a localizar. - diz o Bruno.

- Ok Bruno, nós vamos indo. - diz o Zheng.

Depois de sair da casa do Bruno, Augusto pergunta ao Zheng.

- Aquele era o Sombra?

- Não, mas quem me dera que fosse. - responde o Zheng.

- Algo me diz que o Sombra pode estar envolvido nisso. - diz Augusto.

- Pode ser, aquele piratazinho é uma autêntica dor de cabeça para o chefe, e se for ele quem está por detrás disso eu terei maior prazer em estrangulá-lo. - diz o Zheng.

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