Capítulo XVI

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Hey! Voltei com mais um capítulo :3

Desculpa a demora, to correndo contra o tempo até o final do ano.

Estou amando o Caio, particularmente falando kkk.

Boa leitura!

ASASUKA.

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Pov Laísa

Sorri nervosa e comecei a comer o jantar, enquanto ouvia Caio e meu pai conversando sobre o jogo de futebol de ontem.

- Laísa?

- Sim, mamãe?

- Você tá meio quieta, o que houve?

- Ah, nada... É só que eu nunca vi o papai conversar assim com alguém... - juntei as sobrancelhas, confusa por estar sussurrando.

- Mas o Caio é legal, não acha?

- É... É sim... - olhei pra Caio, que ria de alguma coisa que meu pai tinha lhe contado.

- E é bonito também...

- É... Hum... O que? Não! Sem chances.

De repente tudo fica escuro.

- Ah! O que foi isso?!

- Deve ter sido uma caída de luz, calma. - ouvi Caio perto de mim.

Começou a cair um temporal lá fora e um raio me assustou, agarrei o braço de Caio e escutei ele rindo.

- Bem, acho que vou indo...

- O que?! Não, ta caindo um dilúvio lá fora, sair com o carro agora não é seguro, pode ficar aqui a noite. - papai falou e mamãe o completou.

-Temos um colchão extra no quarto da Laísa, nós colocamos ele aqui na sala e você dorme, não vejo problemas nisso.

- Vou incomodar demais, Dona Marie.

- Que nada, pode ficar. Laísa leve o Caio até o quarto e lhe mostre onde está o colchão, eu e seu pai vamos ficar aqui acendendo as velas.

Dei os ombros e fui para o meu quarto com Caio grudado no meu calcanhar.

- Seus pais são legais...

- Pois é... - eu disse de costas para ele

- Gostei deles e acho que gostaram de mim.

- Fique honrado, não são muitos que conseguem essa dádiva.

- Legal então... Mas agora... - senti ele muito perto - Só falta saber se a senhorita Müller gosta...

- Eu não, você é irritante.

- Uhum, sei... Isso é irritante? - ele beijou meu ombro e foi me virando devagarinho até eu estar de frente para ele.

- É... É sim...

Jesus! Que boca é essa, senhor?!

- Vejamos... E isso? - passou as mãos pelo meu rosto e seu polegar acariciou meu lábio inferior.

- Sim... É sim... - eu não conseguia formar uma frase.

- O que você quer, menina Müller? - sua voz rouca fez com que borboletas se mexessem no meu estômago.

- Você... Sua boca... Caio... Eu... Hum...

Ele sorriu e logo em seguida sua boca estava na minha.

[...]

Dois dias depois:

Levantei com um pulo da cama e fui correndo para o banho.

7:45 a.m.

Cara, to muito atrasada! Meus Deuses!

Tomei um banho de 5 minutos e saí, começando a me vestir voando, praticamente.

Fui pra sala quando eram 7:55 e encontrei minha mãe comendo Sucrilhos com leite e vendo televisão. Ela olhou pra mim com a colher na boca, confusa.

- Hum... Bom... Dia, filhota.

- Bom dia mãe - sorri e peguei uma maçã - Já vou indo, estou atrasada.

- Beijos, bom estudo!

- Obrigada, bom dia pra você, te amo mãe! - gritei correndo. Estava sem tempo pra escutar o que ela falou.

Fui correndo pela portaria, dei um rápido bom dia para o porteiro e saí.

- Ei! Cuidado, haha. - Caio me segurou antes que uma bicicleta me acertasse.

- O que você ta fazendo aqui?!

- Vim te dar uma carona. Sei que vai chegar atrasada se for de ônibus, vamos?

- Uai... Ok né?!

Ele sorriu e segurou minha mão. Sua mão era quente e confortável, me sinto muito bem quando estou assim com ele.

- Senhorita... - abriu a porta pra min.

- Oh! Que cavalheiro, obrigada meu bom senhor. - sorri e entrei no carro, assistindo ele dar a volta e se juntar a mim no banco do motorista, dando partida logo em seguida.

- Então... Hoje vai ter um luau na praia, quer ir?

- Pode ser... - o encarei com suspeita - O que vai ter lá?

- Ah... Vai ter... Coisas de um luau normal... - ele desviou o olhar pra outro canto.

- Hum... Sei.

- Você vai gostar, te prometo. - sorriu pra mim.

[...]

Estacionamos bem longe da entrada, por conta da quantidade de carros que tinha lá.

Saí do carro praticamente voando, mas um ser segurou o meu braço e me puxou de volta para o carro.

- Caio! Eu to atrasada!

- E dai? Eu também to. - sorriu cafajeste.

- Abre a porta, por favor.

- Eu quero uma coisa em agradecimento.

- O que? Não vou te dar nada - ele sorriu mais ainda e foi se aproximando de mim - abre a porta Caio!

- Não, já te disse. Eu quero uma coisa.

- E o que o senhor quer? - rolei os olhos.

- Você sabe.

- Ah sei. Sei muito. - cruzei os braços e comecei a ficar nervosa.

- Então... O que tá esperando?

- Você abrir a porta. - sorri sarcástica.

- Vou ter que usar os meus métodos?

- Claro, claro. - Olhei pra ele com a sobrancelha arqueada.

Ele deu um risinho e olhou pra baixo, mordeu o lábio inferior... Depois passou a língua... A mão dele foi para o cabelo, o bagunçando devagar.

- Ladrão...

- Eu?? - mordeu o lábio - Sou um santo!

Sorri e me aproximei dele. Ele tocou minha face e sorriu, fomos nos aproximando devagar até sua boca encontrar a minha e um milhão de borboletas voaram no meu estômago.

Pois é... Acho que me apaixonei...

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Eai? Comentários? Alguém ainda me ama?

Bjs, Asasuka.

Amor Por Acidente - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora