Capítulo XX - Parte II

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Hey! Voltei! Prontas para outro capítulo?!

Primeiro capítulo de 2016!!!

Boa leitura!!

ASASUKA.

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Pov Laísa

Ele parou o carro e começamos a correr até a portaria, mas... Por mais que tentássemos, acabamos ficando completamente encharcados. Coloquei os braços ao meu redor, tentando ficar aquecida.

Ouvi Caio xingando baixinho e o olhei com curiosidade.

— O que foi?

— Escolhi a roupa errada...

— Caio, você está lindo, por que diabos diz isso?

— Não trouxe casaco ou jaqueta pra te emprestar... Acho que seria romântico se eu fizesse isso... — mordeu a bochecha e coçou a nuca.

Sorri mordendo o lábio e ele me olhou desconfiado, mas sorriu do mesmo jeito.

— Mas... Tem um jeito de ficar romântico e acho esse jeito melhor que a jaqueta ou o casaco...

— E qual seria?

Me aproximo dele e me aninho em baixo do seu braço esquerdo, o abraçando de lado. Ouvi ele sorrindo e senti seu braço esquerdo me apertando sem machucar.

Começamos a andar assim, íamos devagar para não cair no chão... Bem, foi isso que ele usou de argumento, mas tenho certeza que ele está "sambando" na cara dos inimigos. Que no caso seriam um grupinho de garotinhos de, no máximo, 13 anos.

— Fazendo concorrência com meninos de 13 anos?

— Podem parecer santinhos, mas eu vi pelo menos dois deles olhando para você.

— Caio!

— O que foi? To só protegendo o que é meu!

— Seu besta, estamos encharcados, por isso nos olharam.

— Não confio em moleques.

Bufei e entramos no elevador. Aproveitei a "privacidade" e fiquei na meia ponta para dar-lhe um beijo casto. Ele segurou em minha cintura e passou o nariz gelado pelo meu pescoço, envolvi seu pescoço com os meus braços e ficamos assim, abraçados e encharcados no elevador.

Ele riu baixinho e me apertou com mais força.

— Se continuar assim, não vai ter Laísa que aguente.

— Como assim?

— Você só vive me apertando ultimamente, meus ossinhos vão quebrar.

— Ah, não seja por isso, eu junto os caquinhos de novo, por isso... — me apertou mais — vou te apertar, por que estou muito feliz e com medo.

— Medo? Medo de quê? Eu não mordo.

— Morde sim, haha, mas... To com medo de acordar e não ter você aqui...

— Caio... Isso foi muito fofo...

— Por que eu sinto que tem um "mas" nessa frase?

— Por que tem. — sorri mordendo o lábio e ele me incentivou a falar — Mas... Você parece a mulher da relação, estou até começando a desconfiar da sua preferência sexual.

Amor Por Acidente - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora