Capítulo VII

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Hey gente! Então, bônus de uma pessoa especial :D
Se gostarem, eu escrevo mais bônus desses.

Boa leitura!

Asasuka

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Pov ***

- Como a encontraram?! Fala filho da puta! - gritei agarrando-o pelo colarinho da camisa.

Ele olhou pra mim e riu, com a boca toda estourada.

- Você sabe que não poderia esconder ela deles... Bem, até poderia, mas eles a encontrariam de qualquer jeito. - deu os ombros com um sorriso irônico no rosto.

- Vou falar só mais uma vez: Como a encontraram?!

- Você sabe, eles estão em todas as partes. Era questão de tempo até a acharem.

- Onde eles estão?

- Num lugar por aí - dei-lhe um soco no maxilar e ele voltou a rir.

- Eu juro que se eles encostarem nela, vou caçar você e o resto até no inferno.

- Sabemos disso. Sabemos muito bem, mas eles não estão nem aí pra o que você irá fazer. Eles a querem e vão fazer de tudo para consegui-la, você sabe disso.

Apertei os punhos e saí dali, não posso cometer nenhuma burrada agora.

Tenho que tirar ela daqui, tenho que tirar todos eles daqui. E pensar que... Naquela noite estive tão perto, foi tão reconfortante. Ela quando dorme é um anjo, até acordada ela é um anjo... Meu anjo, que veio me salvar desse mundo podre e injusto.

Sorri, me acalmando e entrei no carro. Olhei para o relógio, ótimo, poderia vê-la saindo do colégio.
Dirigi até chegar no estacionamento da escola. Esperei uns 10 minutos até o sinal tocar. Logo depois vi ela saindo e sorrindo com as brincadeiras dos amigos, sorri junto com ela, secretamente.

Vi o carro de seu pai chegar e eles foram andando até lá. Estava tudo muito bem até que...

Como ele ousa? Quem ele pensa que é pra abraçar o meu anjo desse jeito?! Filho da mãe, vai morrer se continuar com essas patas em cima da minha garota!

Fechei os olhos com força, controlando-me.

Calma... Preciso respirar... 1... 2... 3... Ok, estou melhor...

Abri os olhos novamente e ela tinha entrado no carro do pai, que logo saiu dali, esperei alguns minutos para não desconfiarem que estou seguindo-os.
Segui com o carro, rumo à casa dela.

[...]

Quando cheguei lá, eles estavam jantando, pareciam felizes.
Sorri ao ver ela brincando com a família.

Eles têm que sair daqui...

Continuei os observando, até que eles começaram com uma guerra de comida. Sorri ao vê-la brincar e se lambuzar com a comida junto com os pais.

- Se você soubesse... - suspirei e fiquei olhando pra ela.

[...]

Já estava tudo praticamente escuro e os pais dela já tinham arrumado tudo. E agora estavam conversando sobre o infeliz acidente.

- O que vamos fazer agora? - a mãe pergunto.

- Sinceramente... Eu queria pegar esse filho da puta, fazê-lo viver novamente pra torturar e matar ele de novo. - Eu também quero isso, acho que quero mais do que ele até.

Amor Por Acidente - COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora