A missão do arcanjo.

Capítulo 2

Samantha

Pisco o olho confusa, tive um sonho tão estranho.
Olho para o quarto onde estou deitada, como cheguei aqui? Me levando para olhar o lugar, nesse mesmo momento a porta se abre.
É ele. O cara da estrada.
- Como vim para aqui?- pergunto tentando esconder meu medo. Estou acostumada a lidar com varias criaturas de mal, agora humanos malucos? Essa é a primeira vez.
- Eu te carreguei até aqui.- ele diz simplesmente.
- Hum, e cadê meu carro?
- Na estrada.
- O QUÊ? QUAL SEU PROBLEMA? - grito com raiva.
- Eu não sei dirigir aquela coisa.- ele diz dando de ombros.
- E como chegamos aqui?- pergunto me dirigindo até a porta. Ele ele não responde
- A onde você vai?- pergunta ao invés disso.
- Buscar meu carro.- tento empurrar ele da minha frente.
- Não, não vai.
Dou risada, quem ele pensa que é?
- E quem vai me impedir?- respondo sacando minha arma.
Ele bufa.
- Já passamos por isso, não quero ter que te apagar de novo. Sente- se, temos que conversar
- Prefiro ficar em pé.- digo cruzando os braços.- Quem é você e o que quer de mim?
- Eu já lhe disse o que sou, você é uns dos motivos por eu estar na terra.
Resolvo entrar nesse seu teatrinho e pergunto fingindo interesse.- E quais são os outros motivos?
- Seu pai.- ele responde sério.

Calum

Já lidei com humanos de vários os tipos, mais nem um deles me tirava do sério como essa garota.
Ela continua com os braços cruzados e me olhando com seus olhos verdes. A encaro e sinto um frio se espalhar por dentro de mim e junto com ele um arrepio. Ela esfrega os braços, será que ela também sentiu?
- Por volta de um ano atrás, começamos a sentir muitas atividades demoníacas aqui na terra, mais que o normal.- começo.
- E o que meu pai tem a ver com isso? - ela dispara.
- Seu pai começou a investigar esse fenômeno, e achamos que ele descobriu o motivo disso tudo, e que morreu por isso.
- E porque vocês não o ajudaram? - ela diz com raiva.
- Estávamos ocupados tentando deter os demônios, descobrimos tarde demais do envolvimento de seu pai - explico.
- " Estávamos"? Você e mais quem?
- Os anjos, ora.- estranho sua reação, esperava raiva e gritos de sua parte, a não ser que . ..
Antes que eu pudesse reagir sou atingido no rosto por um vidro de aguá benta. De novo.
Ela ainda não acredita em mim, suspiro cansado.
- Já disse que não sou um demônio. - respondo indiferente.
- Então me prova.
- Não tem outro jeito né?- digo ironicamente. Vou em sua direção e ela se afasta.
- O que está fazendo? - pergunta nervosa.
- Vamos voar.- respondo pegando ela no colo e me dirijo até a janela.

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