Prólogo

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Nunca pensei que viveria em um mundo assim, pensava que isto seria apenas fruto de mentes fantasiosas, mas vejo que não!

A única coisa que devemos fazer e correr sem um rumo certo, sem sabermos se iremos sobreviver, seja por causa deles ou de fome ou desidratação. Já faz um mês que estamos neste abrigo sem sabermos o que acontecerá no dia de amanhã, mas hoje tentaremos a sorte e arriscaremos nossas vidas em busca de mantimentos, pois somos cem pessoas sem saber como iremos sobreviver!

Quando saímos do abrigo já é noite, pois este e o momento onde eles ficam desorientados por causa do escuro, além de serem burros também são cegos. São cinco pessoas contando comigo, carregamos facas, pedaços de madeiras resistentes, pois e o que temos e seguimos em frente, nos escondendo através das pilastras e postes. Até este dia estávamos escondidos no cinema de nossa cidade e logo que começa a escurecer usamos luz de velas ou lanternas para não chamar atenção.

Quando chegamos à praça da cidade encontramos poucos deles e conseguimos passar despercebidos até encontrarmos o supermercado que estava com a porta destrancada, tentamos fazer o mínimo de barulho possível, quando entramos Maicon diz:

- Vocês dois seguem para o último corredor eu vou ao meio e você , Sara, pode ir neste aqui com o João.

-Tudo bem.

Começamos a caminhar em direção ao primeiro corredor e começamos a colocar algumas coisas dentro de nossas bolsas e mochilas. João está muito quieto.

-Está tudo bem, João?

- Está, e só que estou meio preocupado!

- Com o que?

-Esses monstros, ou seja, lá o que isso for está me deixando apreensivo, até quando isso irá durar?Até quando iremos viver assim?

- Até o dia que morremos por que sinceramente não acredito que isso tenha uma solução.

-Isso que me preocupa, podemos morrer nesse exato momento.

Ficamos estáticos quando ouvimos um estrondo e ficamos mudos. O Barulho não foi muito longe daqui, olho para João e digo para ele me seguir, quando chegamos à entrada do supermercado me deparo com o mostro.



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